Destaques do livro de: Segundo dos Reis | Leitura da Bíblia: 2 Reis

Destaques da leitura da Bíblia: 1 Reis | textos explicado e lições práticas

REIS, LIVROS DOS

Livros das Escrituras Sagradas que narram a história de Israel, desde os últimos dias do Rei Davi até a libertação do Rei Joaquim da prisão em Babilônia.
Os dois livros dos Reis constituíam originalmente um só rolo, chamado “Reis” (hebr.: Mela•khím), e, na Bíblia em hebraico da atualidade, ainda são contados como um só livro, o quarto na seção conhecida como Profetas Anteriores. Na Septuaginta grega, os Livros dos Reis foram chamados de Terceiro e Quarto Reinos, tendo os Livros de Samuel sido chamados de Primeiro e Segundo Reinos. Na Vulgata latina, estes livros eram juntos conhecidos como os quatro livros dos Reis, porque Jerônimo preferiu o nome Regum (Reis), em harmonia com o título hebraico, à tradução literal do título da Septuaginta, Regnorum (Reinos). A divisão em dois livros, na Septuaginta, tornou-se prática porque a tradução para o grego, com vogais, exigia quase que o dobro do espaço do hebraico, em que não se empregavam vogais até a segunda metade do primeiro milênio da Era Comum. A divisão entre Segundo Samuel e Primeiro Reis nem sempre tem sido feita no mesmo lugar nas versões gregas. Luciano, de sua parte, em sua recensão da Septuaginta, fez essa divisão de modo que Primeiro Reis começasse com o que é 1 Reis 2:12 em nossas Bíblias atuais.

DESTAQUES DE SEGUNDO REIS

Continuação da história de Judá e de Israel iniciada em Primeiro Reis; vai até a destruição de Samaria e depois a de Jerusalém, devido à infidelidade.
A escrita foi provavelmente concluída no Egito uns 27 anos após a destruição de Jerusalém por Babilônia.
Depois de Elias, Eliseu serve qual profeta de Jeová.
Elias prediz a morte de Acazias; também invoca fogo dos céus sobre dois chefes militares desrespeitosos junto com suas companhias de 50 homens, enviados para buscar o profeta. ( 1:2-17)
Elias é arrebatado num vendaval; Eliseu recebe seu manto oficial. (2:1-13)
Eliseu divide as águas do Jordão e cura a água de Jericó; seu conselho inspirado salva os exércitos aliados de Israel, Judá e Edom de perecerem por falta de água, e resulta na derrota dos moabitas; ele faz aumentar o suprimento de óleo duma viúva, ressuscita o filho duma sunamita, torna inofensivo um cozido venenoso, multiplica uma dádiva de pão e cereal, cura a lepra de Naamã, anuncia que a lepra de Naamã sobrevirá ao ganancioso Geazi e a seus descendentes, e faz flutuar o ferro dum machado emprestado. (2:14-6:7)
Eliseu avisa de antemão o rei de Israel sobre ataques de surpresa por parte dos sírios; uma força síria chega para apoderar-se dele, mas é acometida de cegueira mental temporária; os sírios sitiam Samaria, e Eliseu é culpado pela fome resultante; ele prediz o fim da fome. (6:8-7:2)
A comissão dada a Elias é completada quando Eliseu diz a Hazael que este se tornará rei da Síria, e envia um mensageiro para ungir Jeú como rei sobre Israel. (8:7-13; 9:1-13)
Jeú age contra a casa de Acabe, erradicando de Israel a adoração de Baal. (9:14-10:28)
Eliseu, em seu leito de morte, é visitado por Jeoás, neto de Jeú; ele prediz três vitórias sobre a Síria. (13:14-19)
O desrespeito de Israel para com Jeová leva ao exílio na Assíria.
A adoração de bezerros iniciada por Jeroboão prossegue durante os reinados de Jeú e seus descendentes — Jeoacaz, Jeoás, Jeroboão II e Zacarias. (10:29, 31; 13:6, 10, 11; 14:23, 24; 15:8, 9)
Nos dias finais de Israel, o Rei Zacarias é assassinado por Salum, Salum por Menaém, o filho de Menaém, Pecaías, por Peca, e Peca por Oséias. (15:8-30)
Durante o reinado de Peca, Tiglate-Pileser III, rei da Assíria, leva muitos israelitas para o exílio; no nono ano de Oséias, Samaria é destruída e Israel é levado para o exílio por ter desrespeitado a Jeová; o território de Israel é povoado por outros povos. (15:29; 17:1-41)
Reformas religiosas em Judá não produzem nenhuma mudança duradoura; Babilônia destrói Jerusalém e leva o povo de Deus para o exílio.
Jeorão, de Judá, casa-se com Atalia, filha de Acabe e Jezabel; Jeorão apostata, bem como seu filho Acazias depois dele. (8:16-27)
Quando Acazias morre, Atalia tenta exterminar a descendência de Davi, para que ela mesma possa reinar; Jeoás, filho de Acazias, é salvo pela tia e por fim é feito rei; Atalia é morta. (11:1-16)
Enquanto o sumo sacerdote Jeoiada está vivo e o aconselha, Jeoás restabelece a adoração verdadeira, mas os ‘sacrifícios nos altos’ persistem durante seu reinado e o de seus sucessores — Amazias, Azarias (Uzias) e Jotão. (12:1-16; 14:1-4; 15:1-4, 32-35)
Acaz, filho de Jotão, pratica idolatria; Ezequias, filho de Acaz, realiza boas reformas, mas estas são desfeitas pelos subseqüentes maus reinados de Manassés e Amom. (16:1-4; 18:1-6; 21:1-22)
Josias, filho de Amom, toma medidas firmes para livrar o país da idolatria; ele é morto numa batalha contra o Faraó Neco. (22:1-23:30)
Os últimos quatro reis de Judá são infiéis: Jeoacaz, filho de Josias, morre cativo no Egito; Jeoiaquim, irmão de Jeoacaz, reina depois dele; Joaquim, filho e sucessor de Jeoiaquim, é levado para o exílio babilônico; Zedequias, irmão de Jeoiaquim, reina até Jerusalém ser conquistada pelos babilônios, e a maioria dos sobreviventes da conquista é levada para o exílio. (23:31-25:21)

17 de ago. Leitura da Bíblia: 2 Reis 1-4


(2 REIS 1:1)

“E Moabe começou a revoltar-se contra Israel depois da morte de Acabe.”

*** si p. 69 par. 2 Livro bíblico número 12 — 2 Reis ***
Foi completado por volta de 580 AEC, e abrange o período que começa com o reinado de Acazias, de Israel, por volta de 920 AEC, e termina no 37.° ano do exílio de Joaquim, em 580 AEC. — 1:1; 25:27.

*** it-1 pp. 200-201 Arqueologia ***
A Pedra Moabita foi uma das mais antigas descobertas de importância na região ao L do Jordão. (FOTO, Vol. 1, p. 229) Foi encontrada em 1868 em Dhiban, ao N do vale do Árnon, e apresenta a versão do rei moabita Mesa da sua revolta contra Israel. (Veja 2Rs 1:1; 3:4, 5.) A inscrição diz em parte: “Eu (sou) Mesa, filho de Quemós-[. . .], rei de Moabe, o dibonita . . . Quanto a Onri, rei de Israel, ele humilhou Moabe por muitos anos (lit.: dias), porque Quemós [o deus de Moabe] estava irado com a sua terra. E seu filho o sucedeu, e ele também disse: ‘Humilharei Moabe.’ No meu tempo ele falou (assim), mas eu triunfei sobre ele e sobre a sua casa, sendo que Israel pereceu para sempre! . . . E Quemós disse-me: ‘Vai, toma Nebo de Israel!’ De modo que fui de noite e lutei contra ele desde a alvorada até o meio-dia, tomando-o e matando a todos . . . E tomei dali os [vasos] de Yahweh, arrastando-os perante Quemós.” (Ancient Near Eastern Texts [Textos Antigos do Oriente Próximo], editado por J. B. Pritchard, 1974, p. 320)

(2 REIS 1:2)

“Então caiu Acazias pela gelosia do seu quarto de terraço, que estava em Samaria, e adoeceu. Enviou, pois, mensageiros e disse-lhes: “Ide, consultai a Baal-Zebube, deus de Ecrom, sobre se eu reviverei desta doença.””

*** it-1 p. 41 Acazias ***
Um acidente em casa, em que o rei caiu por uma gelosia (talvez uma que cobrisse uma clarabóia) do seu quarto de terraço, deixou-o acamado e gravemente enfermo. (2Rs 1:2) Como se o Deus verdadeiro não mais existisse, Acazias enviou mensageiros para inquirir ao deus filisteu Baal-Zebube (que significa “Dono das Moscas”) sobre as suas perspectivas de recuperação.

*** it-1 p. 292 Baal-Zebube ***
Baal-Zebube
[Dono das Moscas].
O Baal adorado pelos filisteus em Ecrom. Há indícios de que era prática comum entre os hebreus mudar os nomes dos deuses falsos para algo similar, porém degradante. Por isso, a terminação “Zebube” pode ser uma alteração de um dos títulos de Baal indicado nos textos de Ras Xamra como “Zebul” (“Príncipe”). Alguns peritos, porém, sugerem que o nome foi dado ao deus por seus adoradores, por ser considerado o produtor de moscas, e, portanto, capaz de controlar esta praga comum do Oriente Médio. Visto que o fornecimento de oráculos estava ligado a Baal-Zebube, outros favorecem o conceito de que Baal-Zebube era um deus considerado como provendo oráculos pelo vôo ou pelo zumbido duma mosca. — 2Rs 1:2.

(2 REIS 2:1)

“E sucedeu que, quando Jeová estava para tomar Elias num vendaval para cima aos céus, Elias e Eliseu passaram a ir-se de Gilgal.”

*** it-2 p. 220 Gilgal ***
2. Embora alguns encarem isso de outro modo, a Gilgal mencionada com relação a Elias e Eliseu evidentemente não é a N.° 1. Antes de ser levado por um vendaval em direção aos céus, Elias, acompanhado por Eliseu, desceu de Gilgal a Betel, e daí a Jericó. (2Rs 2:1-5) Esta rota sugere um lugar perto de Betel. Também, o fato de ‘descerem’ subentende que esta Gilgal se encontrava numa região montanhosa. A Gilgal no vale do Jordão não se enquadra nesta descrição. Portanto, essa Gilgal costuma ser ligada com Jil Jiliya, uma aldeia grande no cume dum morro, a uns 11 km ao N de Betel. Mais tarde, Eliseu tornou ali inofensivo um cozido venenoso. (2Rs 4:38-41) Talvez esta, ou ainda outra Gilgal, seja a descrita em Deuteronômio 11:29, 30, como estando defronte do monte Gerizim e do monte Ebal.

(2 REIS 2:2)

“E Elias começou a dizer a Eliseu: “Senta-te aqui, por favor, porque o próprio Jeová me enviou até Betel.” Mas Eliseu disse: “Por Jeová que vive e por tua alma que vive, não te deixarei.” Portanto, desceram a Betel.”

*** w13 15/8 p. 29 Eliseu viu carros de fogo — você consegue ver? ***
ELISEU SE APEGOU À SUA DESIGNAÇÃO
Antes de Deus ‘tomar Elias num vendaval para cima aos céus’, ele o enviou de Gilgal a Betel. Elias sugeriu que seu companheiro não fosse com ele, mas Eliseu disse: “Não te deixarei.” Durante a viagem, Elias insistiu mais duas vezes que Eliseu não fosse com ele, mas em vão. (2 Reis 2:1-6) Assim como Rute havia se apegado a Noemi, Eliseu se apegou a Elias. (Rute 1:8, 16, 17) Por quê? Pelo visto, porque Eliseu prezava o privilégio dado por Deus de ministrar Elias.
Eliseu deixou um excelente exemplo para nós. Se recebermos algum privilégio de serviço na organização de Deus, daremos valor a isso se tivermos em mente que estamos servindo a Jeová. Não há honra maior do que essa. — Sal. 65:4; 84:10.

(2 REIS 2:4)

“Elias disse-lhe então: “Eliseu, por favor, senta-te aqui, porque o próprio Jeová me enviou a Jericó.” Ele disse, porém: “Por Jeová que vive e por tua alma que vive, não te deixarei.” Chegaram, pois, a Jericó.”

*** w13 15/8 p. 29 Eliseu viu carros de fogo — você consegue ver? ***
ELISEU SE APEGOU À SUA DESIGNAÇÃO
Antes de Deus ‘tomar Elias num vendaval para cima aos céus’, ele o enviou de Gilgal a Betel. Elias sugeriu que seu companheiro não fosse com ele, mas Eliseu disse: “Não te deixarei.” Durante a viagem, Elias insistiu mais duas vezes que Eliseu não fosse com ele, mas em vão. (2 Reis 2:1-6) Assim como Rute havia se apegado a Noemi, Eliseu se apegou a Elias. (Rute 1:8, 16, 17) Por quê? Pelo visto, porque Eliseu prezava o privilégio dado por Deus de ministrar Elias.
Eliseu deixou um excelente exemplo para nós. Se recebermos algum privilégio de serviço na organização de Deus, daremos valor a isso se tivermos em mente que estamos servindo a Jeová. Não há honra maior do que essa. — Sal. 65:4; 84:10.

(2 REIS 2:9)

“E sucedeu que, assim que tinham atravessado, o próprio Elias disse a Eliseu: “Pede o que devo fazer por ti antes de eu te ser tirado.” A isto Eliseu disse: “Por favor, venham a mim duas parcelas do teu espírito.””

*** w13 15/8 p. 29 Eliseu viu carros de fogo — você consegue ver? ***
“PEDE O QUE DEVO FAZER POR TI”
Enquanto os dois homens viajavam, Elias disse a Eliseu: “Pede o que devo fazer por ti antes de eu te ser tirado.” Eliseu fez um pedido similar ao que Salomão havia feito anos antes, ou seja, um pedido que envolvia coisas espirituais. Eliseu pediu que ‘viesse a ele duas parcelas do espírito de Elias’. (1 Reis 3:5, 9; 2 Reis 2:9) Em Israel, o filho primogênito devia receber em dobro a parte de uma herança. (Deut. 21:15-17) Assim, foi como se Eliseu pedisse para ser reconhecido como herdeiro de Elias em sentido espiritual. Além disso, pelo visto Eliseu quis ter o mesmo espírito corajoso de Elias, que era “zeloso por Jeová”. — 1 Reis 19:13, 14 (Versão Brasileira).

*** w05 1/8 pp. 8-9 Destaques do livro de Segundo dos Reis ***
2:9 — Por que Eliseu pediu ‘duas parcelas do espírito de Elias’? Para ser bem-sucedido em sua designação como profeta para Israel, Eliseu precisaria demonstrar o mesmo espírito corajoso e destemido de Elias. Reconhecendo isso, Eliseu pediu uma dupla parte do espírito dele. Elias o designou para sucedê-lo, e visto que Eliseu havia servido como seu assistente por seis anos, ele era como seu filho primogênito, e Elias era para ele como um pai em sentido espiritual. (1 Reis 19:19-21; 2 Reis 2:12) No antigo Israel, o primogênito recebia duas partes da herança do pai. Portanto, Eliseu pediu e recebeu duas partes da herança espiritual de Elias.

*** w03 1/11 p. 31 Perguntas dos Leitores ***
Perguntas dos Leitores
Por que Eliseu pediu “duas parcelas” do espírito de Elias?
Pouco antes de Elias terminar a sua designação como profeta em Israel, Eliseu, o profeta mais jovem, pediu-lhe: “Por favor, venham a mim duas parcelas do teu espírito.” (2 Reis 2:9) Em sentido espiritual, Eliseu evidentemente queria uma parte dupla, assim como era dada ao filho primogênito. (Deuteronômio 21:17) Uma breve consideração do relato esclarecerá isso e nos ajudará a tirar lições do que aconteceu.
Em harmonia com a orientação de Jeová, o profeta Elias havia ungido Eliseu como seu sucessor. (1 Reis 19:19-21) Eliseu serviu como ajudante fiel de Elias por uns seis anos, e estava decidido a fazer isso até o fim. Mesmo no último dia de Elias como profeta em Israel, Eliseu acompanhou de perto seu instrutor e conselheiro. Embora Elias tenha exortado Eliseu a parar de segui-lo, o profeta mais jovem declarou três vezes: “Não te deixarei.” (2 Reis 2:2, 4, 6; 3:11) De fato, Eliseu considerava o profeta mais velho como seu pai espiritual. — 2 Reis 2:12.
No entanto, Eliseu não era o único filho espiritual de Elias. Elias e Eliseu estavam associados com um grupo de homens conhecido como “os filhos dos profetas”. (2 Reis 2:3) O relato no livro Segundo dos Reis indica que esses “filhos” também se sentiam bem achegados ao seu pai espiritual, Elias. (2 Reis 2:3, 5, 7, 15-17) Mas Eliseu, como sucessor ungido, era o principal filho espiritual de Elias — como se fosse o primogênito. No antigo Israel, o filho primogênito recebia duas partes da herança do pai, ao passo que cada um dos outros filhos recebia uma parte. Portanto, Eliseu pediu duas partes da herança espiritual de Elias.
Por que Eliseu fez esse pedido naquela ocasião específica? Porque estava para assumir uma grande responsabilidade — suceder Elias como profeta em Israel. Eliseu dava-se conta de que, para cuidar dessa designação desafiadora, ele precisava de força espiritual além da sua própria capacidade, força que só Jeová podia dar. Tinha de ser tão destemido como Elias havia sido. (2 Reis 1:3, 4, 15, 16) Por isso pediu duas parcelas, ou partes, do espírito de Elias, um espírito de coragem e o de ser “absolutamente ciumento por Jeová” — qualidades desejáveis produzidas pelo espírito de Deus. (1 Reis 19:10, 14) Como Elias reagiu?
Elias sabia que Eliseu havia pedido algo que só Deus podia dar. De modo que Elias respondeu modestamente: “Pediste uma coisa difícil. Se me vires quando eu te for tirado, então te acontecerá assim.” (2 Reis 2:10) Deveras, Jeová permitiu que Eliseu visse Elias subir num vendaval. (2 Reis 2:11, 12) Concedeu-se a Eliseu o seu pedido. Jeová deu-lhe o espírito de que precisava para assumir a sua nova tarefa e enfrentar as provações que viriam.
Atualmente, cristãos ungidos (às vezes chamados de classe de Eliseu) e os servos de Deus em geral podem obter muito encorajamento desse relato bíblico. Podemos às vezes sentir-nos sobrepujados e inadequados diante duma nova designação, ou podemos perder um pouco da coragem para continuar com a pregação do Reino, quando nos confrontamos com crescente indiferença ou oposição em nosso território. No entanto, se implorarmos a Jeová que nos dê apoio, ele nos dará espírito santo conforme precisarmos para lidar com os desafios e as novas circunstâncias. (Lucas 11:13; 2 Coríntios 4:7; Filipenses 4:13) De fato, assim como Jeová fortaleceu Eliseu para assumir maiores responsabilidades, ele ajudará todos nós, jovens e idosos, a realizar o nosso ministério. — 2 Timóteo 4:5.

*** w97 1/11 p. 30 Um exemplo de abnegação e de lealdade ***
Depois da travessia, Elias disse a Eliseu: “Pede o que devo fazer por ti antes de eu te ser tirado.” Eliseu pediu “duas parcelas” do espírito de Elias — quer dizer, a parte dupla que normalmente cabia ao filho primogênito. Deveras, Eliseu havia honrado a Elias assim como o primogênito honraria o pai. Além disso, fora ungido para se tornar o sucessor de Elias como profeta de Jeová em Israel. Portanto, seu pedido não era egoísta nem impróprio. No entanto, sabendo que somente Jeová podia conceder este pedido, Elias respondeu com modéstia: “Pediste uma coisa difícil.” Depois acrescentou: “Se me vires quando eu te for tirado, então te acontecerá assim; mas, se não, não acontecerá.” — 2 Reis 2:9, 10; Deuteronômio 21:17.

*** it-1 p. 791 Elias ***
Eliseu apanha o manto oficial de Elias, que caíra dele, e vêm sobre ele “duas parcelas” (como o quinhão dum primogênito) do espírito de Elias, um espírito de coragem e de ser “absolutamente ciumento por Jeová, o Deus dos exércitos”. — 2Rs 2:1-13; 1Rs 19:10, 14; compare isso com De 21:17.

*** it-1 p. 796 Eliseu ***
Antes de Elias partir, Eliseu lhe pede “duas parcelas do [seu] espírito”, isto é, uma porção dupla, que era devida ao primogênito. Ele ocupa esta posição por causa da sua designação oficial como sucessor de Elias, na época em que Elias lançou sobre ele seu manto oficial. (2Rs 2:9)

(2 REIS 2:10)

“Então ele disse: “Pediste uma coisa difícil. Se me vires quando eu te for tirado, [então] te acontecerá assim; mas, se não, não acontecerá.””

*** w13 15/8 p. 29 Eliseu viu carros de fogo — você consegue ver? ***
Como Elias reagiu a esse pedido? “Pediste uma coisa difícil”, disse o profeta. “Se me vires quando eu te for tirado, então te acontecerá assim; mas, se não, não acontecerá.” (2 Reis 2:10) Aparentemente, a resposta de Elias tinha dois sentidos. Primeiro, só Deus podia determinar se Eliseu receberia o que pediu. Segundo, se o pedido de Eliseu havia de ser atendido, ele tinha de manter sua decisão de permanecer com Elias, não importasse o que acontecesse.

(2 REIS 2:11)

“E aconteceu que, seguindo eles andando, falando ao andarem, ora, eis um carro de guerra, de fogo, e cavalos de fogo, e eles passaram a fazer uma separação entre os dois; e Elias foi subindo aos céus no vendaval.”

*** w13 15/8 p. 29 Eliseu viu carros de fogo — você consegue ver? ***
Os céus a que Elias subiu não são o lugar de morada espiritual de Jeová e de seus filhos angélicos. Veja A Sentinela de 15 de setembro de 1997, página 15.

*** w13 15/8 pp. 29-30 Eliseu viu carros de fogo — você consegue ver? ***
O que Eliseu viu quando Elias subiu no vendaval sem dúvida causou nele uma grande impressão. Afinal, quem não ficaria impressionado se visse cavalos e carros de fogo? Eles deram prova da resposta positiva de Jeová ao pedido de Eliseu. Quando Deus responde a nossas orações, não recebemos uma visão de carros de guerra e cavalos, de fogo. Mas conseguimos perceber que Deus usa grande poder para garantir que sua vontade seja feita. E, quando observamos Jeová abençoando a parte terrestre de sua organização, na realidade nós ‘vemos’ seu carro celestial em ação. — Eze. 10:9-13.

*** w13 15/8 p. 29 Eliseu viu carros de fogo — você consegue ver? ***
O QUE ELISEU VIU
Como Deus encarou o pedido de Eliseu para receber duas parcelas do espírito de Elias? O relato diz: “Aconteceu que, seguindo eles andando, falando ao andarem, ora, eis um carro de guerra, de fogo, e cavalos de fogo, e eles passaram a fazer uma separação entre os dois; e Elias foi subindo aos céus no vendaval. Enquanto isso, Eliseu o via.” Essa foi a resposta de Jeová a Eliseu. Eliseu viu Elias ser levado embora, recebeu uma parcela dupla do espírito de Elias e se tornou o herdeiro do profeta em sentido espiritual. — 2 Reis 2:11-14.

*** w05 1/8 p. 9 Destaques do livro de Segundo dos Reis ***
2:11 — O que eram os “céus” para os quais ‘Elias subiu no vendaval’? Esse termo não se refere nem às partes distantes do Universo nem ao lugar onde residem Deus e seus filhos angélicos. (Deuteronômio 4:19; Salmo 11:4; Mateus 6:9; 18:10) “Os céus” para os quais Elias subiu se referem à atmosfera. (Salmo 78:26; Mateus 6:26) Pelo visto, o carro de fogo viajou através da atmosfera, transferindo Elias para outra parte da Terra, onde ele continuou vivendo por mais algum tempo. De fato, anos depois, Elias escreveu uma carta para Jeorão, rei de Judá. — 2 Crônicas 21:1, 12-15.

*** w03 1/9 p. 30 Você preza os concrentes idosos? ***
Naquela ocasião, Eliseu já havia ajudado Elias por uns seis anos. No entanto, queria servir com Elias o maior tempo possível. De fato, o relato acrescenta: “Aconteceu que, seguindo eles andando, falando ao andarem, ora, . . . Elias foi subindo.” (Versículo 11) Elias e Eliseu conversaram até o último momento do ministério de Elias em Israel. Pelo visto, o profeta mais jovem estava ansioso de assimilar do profeta mais idoso e mais experiente toda a instrução e encorajamento que pudesse. É evidente que prezava seu amigo idoso.

*** w97 15/9 p. 15 Será fiel como Elias? ***
A QUAL DOS CÉUS SUBIU ELIAS?
“ACONTECEU que, seguindo [Elias e Eliseu] andando, falando ao andarem, ora, eis um carro de guerra, de fogo, e cavalos de fogo, e eles passaram a fazer uma separação entre os dois; e Elias foi subindo aos céus no vendaval.” — 2 Reis 2:11.
O que significa a palavra “céus” neste caso? Este termo é às vezes aplicado à morada espiritual de Deus e de seus filhos angélicos. (Mateus 6:9; 18:10) “Céus” pode também referir-se ao Universo físico. (Deuteronômio 4:19) E a Bíblia usa este termo para se referir à atmosfera da própria Terra, onde os pássaros voam e os ventos sopram. — Salmo 78:26; Mateus 6:26.
A qual desses céus subiu o profeta Elias? É evidente que ele foi transferido através da atmosfera da Terra para outro lugar no globo. Elias ainda se encontrava na Terra anos depois, pois escreveu uma carta ao Rei Jeorão, de Judá. (2 Crônicas 21:1, 12-15) Que Elias não ascendeu à morada espiritual de Jeová Deus foi mais tarde confirmado por Jesus Cristo, que declarou: “Nenhum homem ascendeu ao céu, senão aquele que desceu do céu, o Filho do homem”, quer dizer, o próprio Jesus. (João 3:13) O caminho para a vida celestial foi pela primeira vez aberto para humanos imperfeitos após a morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo. — João 14:2, 3; Hebreus 9:24; 10:19, 20.

*** it-1 p. 475 Cavalo ***
O equipamento bélico celeste, invisível, de Jeová é representado por cavalos e carros, de fogo. (2Rs 2:11, 12) Eliseu, em certa ocasião, orou para que fossem abertos os olhos de seu ajudante aterrorizado, para que ele visse que “a região montanhosa estava cheia de cavalos e de carros de guerra, de fogo, em torno de Eliseu”, para protegê-lo das forças circundantes dos sírios, enviadas para capturá-lo. — 2Rs 6:17.

*** it-1 p. 492 Céu, I ***
Ascensão ao Céu. Em 2 Reis 2:11, 12, o profeta Elias é descrito como “subindo aos céus no vendaval”. Os céus, aqui, referem-se aos céus atmosféricos, nos quais ocorrem vendavais, não aos céus espirituais da presença de Deus. Elias não morreu por ocasião desta ascensão, mas continuou vivo por alguns anos após o seu transporte celestial para longe do seu sucessor Eliseu. Tampouco ascendeu Elias aos céus espirituais quando faleceu, visto que Jesus, enquanto na terra, disse claramente que “nenhum homem ascendeu ao céu”. (Jo 3:13; veja ELIAS N.° 1 (Eliseu o Sucede).) Em Pentecostes, Pedro disse igualmente a respeito de Davi, que ele “não ascendeu aos céus”. (At 2:34) Na realidade, nada nas Escrituras indica que se oferecesse aos servos de Deus uma esperança celestial antes da vinda de Cristo Jesus. Esta esperança surge pela primeira vez nas expressões de Jesus aos seus discípulos (Mt 19:21, 23-28; Lu 12:32; Jo 14:2, 3) e foi por eles plenamente compreendida apenas após Pentecostes de 33 EC. — At 1:6-8; 2:1-4, 29-36; Ro 8:16, 17.

*** it-1 p. 791 Elias ***
Ali Eliseu é recompensado pela sua fidelidade por ver um carro ardente de guerra e cavalos de fogo, e Elias ascender num vendaval em direção aos céus. Eliseu apanha o manto oficial de Elias, que caíra dele, e vêm sobre ele “duas parcelas” (como o quinhão dum primogênito) do espírito de Elias, um espírito de coragem e de ser “absolutamente ciumento por Jeová, o Deus dos exércitos”. — 2Rs 2:1-13; 1Rs 19:10, 14; compare isso com De 21:17.
Elias não morre nesta ocasião, nem vai ao domínio espiritual invisível, mas é transferido para outra designação profética. (Jo 3:13) Isto é demonstrado por Eliseu não ter guardado nenhum período de luto pela morte do seu amo. Alguns anos depois da sua ascensão no vendaval, Elias ainda está vivo e ativo como profeta, desta feita para o rei de Judá. Por causa do proceder iníquo adotado pelo Rei Jeorão, de Judá, Elias lhe escreve uma carta, expressando a condenação de Jeová, que se cumpre pouco depois. — 2Cr 21:12-15; veja CÉU, I (Ascensão ao Céu).

*** it-1 p. 796 Eliseu ***
A caminho, aparece um grupo de delinqüentes juvenis e mostra grande desrespeito por ele e pelo seu cargo como profeta. “Sobe, careca! Sobe, careca!” escarnecem dele. Querem dizer que ele deve continuar subindo até Betel, ou que deve subir da terra, assim como seu predecessor supostamente fizera. (2Rs 2:11)

(2 REIS 2:12)

“Enquanto isso, Eliseu o via e clamava: “Meu pai, meu pai, o carro de guerra de Israel e seus cavaleiros!” E não o viu mais. Conseqüentemente, agarrou as suas próprias vestes e as rasgou em dois pedaços.”

*** it-1 p. 475 Cavalo ***
O equipamento bélico celeste, invisível, de Jeová é representado por cavalos e carros, de fogo. (2Rs 2:11, 12) Eliseu, em certa ocasião, orou para que fossem abertos os olhos de seu ajudante aterrorizado, para que ele visse que “a região montanhosa estava cheia de cavalos e de carros de guerra, de fogo, em torno de Eliseu”, para protegê-lo das forças circundantes dos sírios, enviadas para capturá-lo. — 2Rs 6:17.

(2 REIS 2:23)

“E dali passou a subir a Betel. Quando subia pelo caminho, havia uns pequenos rapazes que saíram da cidade e começaram a fazer troça dele, e que lhe diziam: “Sobe, careca! Sobe, careca!””

*** w05 1/8 p. 9 Destaques do livro de Segundo dos Reis ***
2:23, 24. O motivo principal dessa zombaria era porque um homem careca estava usando o manto oficial de Elias. As crianças reconheceram Eliseu como o representante de Jeová e simplesmente não o queriam por perto. Disseram para ele “subir”, isto é, ele deveria continuar no seu caminho para Betel ou então ser levado assim como Elias. As crianças evidentemente refletiram a atitude hostil de seus pais. Quão importante é que os pais ensinem seus filhos a respeitar os representantes de Jeová!

*** si p. 74 par. 34 Livro bíblico número 12 — 2 Reis ***
34 Jeová não tolera o desrespeito a seus servos oficiais. Quando os delinqüentes zombaram de Eliseu, como profeta de Jeová, este trouxe velozmente retribuição. (2:23, 24)

*** it-1 p. 406 Calvície ***
Eliseu, profeta de Jeová, era calvo. Depois de ter sucedido a Elias no cargo profético, ele subia de Jericó para Betel, quando foi escarnecido por uma turma de crianças que clamaram: “Sobe, careca! Sobe, careca!” O motivo primário da sua zombaria não parece ter sido a calvície de Eliseu, mas que viram um homem calvo usando o familiar manto oficial de Elias. Não queriam um sucessor de Elias por perto. Ele devia ou continuar no seu caminho a Betel, ou então ascender num vendaval aos céus, como fizera o anterior usuário daquele manto oficial. (2Rs 2:11) A fim de responder a este desafio de ele ser sucessor de Elias e para ensinar a esses jovens e aos pais deles o devido respeito pelo profeta de Jeová, Eliseu invocou o mal sobre a turma zombadora, em nome do Deus de Elias. Era uma prova de ele ser profeta. Jeová manifestou sua aprovação de Eliseu por fazer com que duas ursas saíssem da floresta vizinha e dilacerassem 42 deles. — 2Rs 2:23, 24.

*** it-1 p. 588 Criança (filho), criancinhas ***
Grande desrespeito foi demonstrado para com Eliseu, profeta designado de Deus, por um grupo de pequenos rapazes que faziam troça dele, clamando: “Sobe, careca! Sobe, careca!” Eles queriam que Eliseu, que usava a vestimenta conhecida de Elias, subisse até Betel, ou então subisse da terra assim como Elias supostamente havia feito. (2Rs 2:11) Não o queriam por perto. Eliseu finalmente se voltou e invocou o mal sobre eles, em nome de Jeová. “Saíram então da floresta duas ursas e dilaceraram quarenta e dois meninos deles.” — 2Rs 2:23, 24.

(2 REIS 2:24)

“Finalmente, ele se virou para trás e os viu, e invocou sobre eles o mal em nome de Jeová. Saíram então da floresta duas ursas e dilaceraram quarenta e dois meninos deles.”

*** w92 1/11 p. 9 A ida a Silo — jovens bons e maus ***
O Segundo dos Reis 2:23, 24, nos diz que um grupo de rapazinhos fazia troça do profeta de Deus: “Sobe, careca! Sobe, careca!” Em resposta, Eliseu “invocou sobre eles o mal em nome de Jeová. Saíram então da floresta duas ursas e dilaceraram quarenta e dois meninos deles”. Tais ursas-pardas da Síria podiam tornar-se ferozes quando surpreendidas ou quando seus filhotes pareciam ameaçados. (2 Samuel 17:8; Provérbios 17:12; 28:15) Deus usou-as para executar a justiça divina naqueles que flagrantemente desprezavam seu representante e assim desprezavam o próprio Jeová.

*** si p. 74 par. 34 Livro bíblico número 12 — 2 Reis ***
34 Jeová não tolera o desrespeito a seus servos oficiais. Quando os delinqüentes zombaram de Eliseu, como profeta de Jeová, este trouxe velozmente retribuição. (2:23, 24)

*** it-1 p. 406 Calvície ***
Eliseu, profeta de Jeová, era calvo. Depois de ter sucedido a Elias no cargo profético, ele subia de Jericó para Betel, quando foi escarnecido por uma turma de crianças que clamaram: “Sobe, careca! Sobe, careca!” O motivo primário da sua zombaria não parece ter sido a calvície de Eliseu, mas que viram um homem calvo usando o familiar manto oficial de Elias. Não queriam um sucessor de Elias por perto. Ele devia ou continuar no seu caminho a Betel, ou então ascender num vendaval aos céus, como fizera o anterior usuário daquele manto oficial. (2Rs 2:11) A fim de responder a este desafio de ele ser sucessor de Elias e para ensinar a esses jovens e aos pais deles o devido respeito pelo profeta de Jeová, Eliseu invocou o mal sobre a turma zombadora, em nome do Deus de Elias. Era uma prova de ele ser profeta. Jeová manifestou sua aprovação de Eliseu por fazer com que duas ursas saíssem da floresta vizinha e dilacerassem 42 deles. — 2Rs 2:23, 24.

(2 REIS 3:4)

“No que se refere a Mesa, rei de Moabe, tornou-se criador de ovelhas, e ele pagou ao rei de Israel cem mil cordeiros e cem mil carneiros não tosquiados.”

*** w92 1/3 p. 24 Vá ver a terra, vá ver as ovelhas! ***
A lã era um importante artigo de comercialização. Isto está subentendido no comentário de que um rei moabita “tornou-se criador de ovelhas, e . . . pagou ao rei de Israel cem mil cordeiros e cem mil carneiros não tosquiados”. (2 Reis 3:4) Sim, eram carneiros “não tosquiados”; a abundante lã aumentava seu valor.

*** it-1 p. 123 Amós ***
Ele era da cidade de Tecoa, a cerca de 16 km ao S de Jerusalém, numa elevação de cerca de 820 m. Ao L, descendo para o mar Morto, que jazia cerca de 1.200 m abaixo, estava o desolado ermo de Judá, onde, no início da sua vida, o profeta achou emprego como humilde criador de ovelhas. (Am 1:1) A palavra hebraica no•qedhím, aqui traduzida “criadores de ovelhas”, só ocorre em mais um lugar na Bíblia (2Rs 3:4), e está relacionada com naqqad, palavra árabe para uma raça especial de ovelhas, um tanto desgraciosa, mas de grande valor, por causa do seu velocino.

*** it-2 pp. 814-815 Mesa ***
2. Rei de Moabe, no tempo dos reis Jeosafá, de Judá, e Acabe, Acazias e Jeorão, de Israel. Os moabitas, subjugados pelo reino setentrional de Israel, pagaram ao Rei Acabe um tributo de 100.000 cordeiros e 100.000 carneiros não tosquiados, evidentemente duma raça famosa pela qualidade da lã. Depois da morte de Acabe, Mesa rebelou-se contra o Rei Acazias, de Israel. Mas, Acazias morreu depois de um governo curto e foi sucedido por seu irmão Jeorão, que conseguiu uma aliança com Jeosafá, de Judá, e um rei não identificado de Edom, com o fim de subjugar Mesa novamente. Tomando uma rota difícil ao S do mar Morto, acabou a água para as suas forças. Mas, o profeta Eliseu garantiu que, se se cavassem valas no ressequido vale de torrente, Jeová as encheria de água. — 2Rs 1:1; 3:4-19.

(2 REIS 3:5)

“E sucedeu que, assim que Acabe morreu, o rei de Moabe começou a revoltar-se contra o rei de Israel.”

*** gm cap. 4 p. 47 par. 19 Pode-se crer no “Antigo Testamento”? ***
19 Mais tarde, Israel e Judá tornaram-se duas nações, e Israel conquistou a vizinha terra de Moabe. Em certa ocasião, Moabe, sob o Rei Mesa, revoltou-se, e Israel formou uma aliança com Judá e com o vizinho reino de Edom, para guerrear contra Moabe. (2 Reis 3:4-27) Notavelmente, em 1868, em Jordão, descobriu-se uma estela (uma esculpida laje de pedra), inscrita na língua moabita com o relato do próprio Mesa sobre esse conflito.

*** it-1 pp. 200-201 Arqueologia ***
A Pedra Moabita foi uma das mais antigas descobertas de importância na região ao L do Jordão. (FOTO, Vol. 1, p. 229) Foi encontrada em 1868 em Dhiban, ao N do vale do Árnon, e apresenta a versão do rei moabita Mesa da sua revolta contra Israel. (Veja 2Rs 1:1; 3:4, 5.) A inscrição diz em parte: “Eu (sou) Mesa, filho de Quemós-[. . .], rei de Moabe, o dibonita . . . Quanto a Onri, rei de Israel, ele humilhou Moabe por muitos anos (lit.: dias), porque Quemós [o deus de Moabe] estava irado com a sua terra. E seu filho o sucedeu, e ele também disse: ‘Humilharei Moabe.’ No meu tempo ele falou (assim), mas eu triunfei sobre ele e sobre a sua casa, sendo que Israel pereceu para sempre! . . . E Quemós disse-me: ‘Vai, toma Nebo de Israel!’ De modo que fui de noite e lutei contra ele desde a alvorada até o meio-dia, tomando-o e matando a todos . . . E tomei dali os [vasos] de Yahweh, arrastando-os perante Quemós.” (Ancient Near Eastern Texts [Textos Antigos do Oriente Próximo], editado por J. B. Pritchard, 1974, p. 320)

*** it-1 p. 715 Díbon ***
Mesa, rei de Moabe, revoltou-se contra a dominação israelita muitos séculos mais tarde, “assim que Acabe morreu”, segundo o relato bíblico em 2 Reis 3:4, 5. A Bíblia não diz exatamente quanto tempo durou este levante, e é possível, conforme Mesa alardeia na Pedra Moabita, que ele tenha conseguido anexar várias cidades israelitas a “Qarhah”, naquela época.

(2 REIS 3:11)

“Então disse Jeosafá: “Não há aqui um profeta de Jeová? Consultemos, pois, a Jeová por intermédio dele.” Assim, um dos servos do rei de Israel respondeu e disse: “Há aqui Eliseu, filho de Safate, que despejava água sobre as mãos de Elias.””

*** w13 15/8 p. 29 Eliseu viu carros de fogo — você consegue ver? ***
Eliseu serviu Elias talvez por seis anos. Durante esse tempo, Eliseu era quem “despejava água sobre as mãos de Elias”. (2 Reis 3:11) Naquela época, era costume comer com as mãos, sem usar garfos, facas ou outros utensílios. Depois de uma refeição, um servo despejava água nas mãos do seu amo para deixá-las limpas. Assim, pelo menos algumas tarefas de Eliseu eram humildes. Mas para ele era um privilégio ser ajudante de Elias.

*** ia cap. 11 p. 98 Ele observou e esperou ***
Pouco depois disso, Jeová designaria Elias para treinar Eliseu, que ficaria conhecido como aquele “que despejava água sobre as mãos de Elias”. (2 Reis 3:11) Eliseu serviu como ajudante de Elias, evidentemente dando ajuda prática a esse homem mais velho.

*** w97 1/11 p. 31 Um exemplo de abnegação e de lealdade ***
Era costume que o servo derramasse água sobre as mãos do seu amo para lavá-las, especialmente depois duma refeição. Este costume era similar à lavagem dos pés, que era um ato de hospitalidade, respeito e, em certos relacionamentos, de humildade. — Gênesis 24:31, 32; João 13:5.

*** w97 1/11 p. 31 Um exemplo de abnegação e de lealdade ***
Pelo visto, alguns dos seus deveres eram servis, porque ficou conhecido como aquele que “despejava água sobre as mãos de Elias”. (2 Reis 3:11)

*** it-1 p. 269 Atitudes, posturas e gestos ***
Despejar água sobre as mãos de outrem. Eliseu foi identificado como ministro ou servo de Elias pela expressão “[ele] despejava água sobre as mãos de Elias”. Este serviço costumava ser prestado especialmente após as refeições. No Oriente Médio não era costume usar garfo e faca, e sim os dedos, e o servo costumava depois derramar água sobre as mãos de seu amo, para lavá-las. (2Rs 3:11)

*** it-1 p. 796 Eliseu ***
Durante talvez seis anos, Eliseu serviu como ajudante de Elias. Elias servia como principal profeta, e Eliseu cooperava de perto com ele, sendo conhecido como aquele que “despejava água sobre as mãos de Elias”, quando Elias lavava as mãos. — 2Rs 2:3-5; 3:11.

(2 REIS 3:17)

“pois assim disse Jeová: “Vós não vereis vento e não vereis aguaceiro; contudo, este vale de torrente se encherá de água e certamente bebereis [dela], vós e vosso gado, e vossos animais domésticos.”’”

*** it-1 p. 755 Edom ***
Quanto à campanha contra Moabe, a predita inundação do anteriormente seco vale da torrente, onde os exércitos aliados acampavam, pode ter resultado de um temporal desértico sobre o planalto mais elevado. Tais tempestades, nos tempos modernos, podem enviar torrentes de água uádis abaixo, até o Arabá. Ou a água pode ter surgido por meios puramente milagrosos. — 2Rs 3:16-23.

(2 REIS 3:19)

“E tereis de golpear toda cidade fortificada e toda cidade de escol, e deveis cortar toda árvore boa, e deveis tapar todos os mananciais de água, e deveis estragar com pedras todo lote bom de terreno.””

*** it-1 p. 223 Árvores ***
Quando invadiram a terra de Canaã, os israelitas receberam instruções de não destruir árvores frutíferas ao atacar cidades, embora, séculos mais tarde, os reis de Judá e de Israel fossem autorizados por Deus a devastar as ‘árvores boas’ do reino de Moabe. A razão parece ser que Moabe ficava fora da Terra da Promessa. Tratava-se duma guerra punitiva contra Moabe, e a ação israelita visava a proteção contra a revolta ou a retaliação moabita. (De 20:19, 20; 2Rs 3:19, 25; compare isso com Je 6:6.)

(2 REIS 3:20)

“E aconteceu de manhã que, na hora da ascensão da oferta de cereais, eis que vinha água da direção de Edom e a terra se encheu de água.”

*** it-1 p. 755 Edom ***
Quanto à campanha contra Moabe, a predita inundação do anteriormente seco vale da torrente, onde os exércitos aliados acampavam, pode ter resultado de um temporal desértico sobre o planalto mais elevado. Tais tempestades, nos tempos modernos, podem enviar torrentes de água uádis abaixo, até o Arabá. Ou a água pode ter surgido por meios puramente milagrosos. — 2Rs 3:16-23.

(2 REIS 3:22)

“Quando se levantaram de manhã cedo, o próprio sol raiou sobre a água, de modo que os moabitas, do lado oposto, viram a água vermelha como sangue.”

*** w05 1/8 pp. 9-10 Destaques do livro de Segundo dos Reis ***
3:22. O reflexo da luz da manhã fazia com que a água se parecesse com sangue, possivelmente por causa da argila vermelha existente nas valas recém-escavadas. Às vezes, Jeová usa um fenômeno natural para executar seus propósitos.

*** it-2 p. 815 Mesa ***
Isto aconteceu, e o reflexo do sol de manhã cedo na água fazia-a parecer sangue para os moabitas, possivelmente por causa da argila vermelha nas valas recém-escavadas. Esta ilusão os enganou, levando-os a pensar que os exércitos aliados de Israel, Judá e Edom se haviam voltado um contra o outro. Não era desarrazoado pensar assim, porque eles sabiam do ciúme entre Israel e Judá. Também, os edomitas não amavam os homens de Judá, os quais estavam nesta ocasião aliados com Israel. — 2Rs 3:20-23; compare isso com 2Cr 20:10, 11, 24, 25.
Pensando que seus inimigos se haviam matado uns aos outros, os moabitas gritaram: “Agora, pois, ao despojo, ó Moabe!” e entraram no acampamento de Israel, mas apenas para serem postos em fuga. Israel prosseguiu por destruir as cidades moabitas, por tapar seus mananciais e por encher seus lotes de terreno de pedras, até chegarem à cidade de Quir-Haresete (Quir de Moabe). — 2Rs 3:23-25.

(2 REIS 3:23)

“E começaram a dizer: “Isto é sangue! Sem dúvida, os reis foram passados pela espada e foram golpear-se um ao outro. Agora, pois, ao despojo, ó Moabe!””

*** it-2 p. 815 Mesa ***
Isto aconteceu, e o reflexo do sol de manhã cedo na água fazia-a parecer sangue para os moabitas, possivelmente por causa da argila vermelha nas valas recém-escavadas. Esta ilusão os enganou, levando-os a pensar que os exércitos aliados de Israel, Judá e Edom se haviam voltado um contra o outro. Não era desarrazoado pensar assim, porque eles sabiam do ciúme entre Israel e Judá. Também, os edomitas não amavam os homens de Judá, os quais estavam nesta ocasião aliados com Israel. — 2Rs 3:20-23; compare isso com 2Cr 20:10, 11, 24, 25.
Pensando que seus inimigos se haviam matado uns aos outros, os moabitas gritaram: “Agora, pois, ao despojo, ó Moabe!” e entraram no acampamento de Israel, mas apenas para serem postos em fuga. Israel prosseguiu por destruir as cidades moabitas, por tapar seus mananciais e por encher seus lotes de terreno de pedras, até chegarem à cidade de Quir-Haresete (Quir de Moabe). — 2Rs 3:23-25.

(2 REIS 3:26)

“Quando o rei de Moabe viu que a batalha se mostrou forte demais para ele, tomou consigo imediatamente setecentos homens que puxavam da espada para romperem até o rei de Edom, mas não puderam.”

*** it-2 p. 225 Reinos ao redor de Israel ***
Moabe Núm 22:4-7; 25:1-3; 2Rs 3:26, 27

*** it-2 p. 815 Mesa ***
Quando o Rei Mesa se viu encurralado, tomou 700 homens que puxavam da espada, e, num contra-ataque, tentou chegar ao rei de Edom (talvez pensando que encontraria ali a menor resistência), mas não o conseguiu. “Por fim tomou seu filho primogênito que ia reinar em seu lugar e o ofereceu como sacrifício queimado sobre a muralha.” — 2Rs 3:26, 27.
A maioria dos comentadores concorda que Mesa ofereceu seu próprio filho em sacrifício ao seu deus Quemós. Os poucos que pensam de modo diferente dizem que o sacrificado foi um filho capturado do rei de Edom, citando Amós 2:1 como evidência, texto em que se faz referência a Moabe “queimar os ossos do rei de Edom para cal”. Embora gramaticalmente o hebraico permita tal interpretação, esta última sugestão parece contrariar outros fatos conhecidos. Por exemplo, nunca se ouviu falar de moabitas e amonitas, vizinhos de Israel, sacrificarem seus inimigos aos seus deuses, mas era prática conhecida da sua religião oferecerem seus próprios filhos como sacrifícios queimados para apaziguar a ira dos seus deuses. (De 12:30, 31; Miq 6:6, 7) Portanto, é compreensível por que Mesa, este adorador de Quemós, confrontado com o iminente perigo duma derrota, teria recorrido a tal medida drástica.

(2 REIS 3:27)

“Por fim tomou seu filho primogênito que ia reinar em seu lugar e o ofereceu como sacrifício queimado sobre a muralha. E veio a haver grande indignação contra Israel, de modo que se retiraram de ir contra ele e retornaram ao seu país.”

*** it-2 p. 815 Mesa ***
Quando o Rei Mesa se viu encurralado, tomou 700 homens que puxavam da espada, e, num contra-ataque, tentou chegar ao rei de Edom (talvez pensando que encontraria ali a menor resistência), mas não o conseguiu. “Por fim tomou seu filho primogênito que ia reinar em seu lugar e o ofereceu como sacrifício queimado sobre a muralha.” — 2Rs 3:26, 27.
A maioria dos comentadores concorda que Mesa ofereceu seu próprio filho em sacrifício ao seu deus Quemós. Os poucos que pensam de modo diferente dizem que o sacrificado foi um filho capturado do rei de Edom, citando Amós 2:1 como evidência, texto em que se faz referência a Moabe “queimar os ossos do rei de Edom para cal”. Embora gramaticalmente o hebraico permita tal interpretação, esta última sugestão parece contrariar outros fatos conhecidos. Por exemplo, nunca se ouviu falar de moabitas e amonitas, vizinhos de Israel, sacrificarem seus inimigos aos seus deuses, mas era prática conhecida da sua religião oferecerem seus próprios filhos como sacrifícios queimados para apaziguar a ira dos seus deuses. (De 12:30, 31; Miq 6:6, 7) Portanto, é compreensível por que Mesa, este adorador de Quemós, confrontado com o iminente perigo duma derrota, teria recorrido a tal medida drástica.

(2 REIS 4:10)

“Por favor, façamos um pequeno quarto de terraço junto ao muro e ponhamos lá para ele um leito, e uma mesa, e uma cadeira, e um candelabro; e terá de acontecer que, cada vez que ele chegar a nós, poderá desviar-se para lá.””

*** it-1 p. 456 Casa ***
Com freqüência se construía no alto da casa um quarto de terraço ou de andar superior. Este era um aposento agradável e fresco, que freqüentemente servia de quarto de hóspede. (Jz 3:20; 1Rs 17:19; 2Rs 1:2; 4:10)

(2 REIS 4:11)

“E certo dia sucedeu que ele entrou ali como de costume e se desviou para o quarto de terraço, e deitou-se ali.”

*** w97 1/10 p. 30 Suném: marcada pelo amor e pela violência ***
Podemos imaginar como Eliseu ficava grato, depois duma longa e cansativa viagem, de poder voltar ao pequeno quarto de terraço que ela e o marido dela lhe tinham preparado. É provável que ele visitasse muitas vezes o lar deles, visto que seu ministério se estendeu por 60 anos. Por que insistia esta mulher sunamita para que Eliseu ficasse na casa deles cada vez que passasse por ali? Porque dava valor ao trabalho de Eliseu. Este profeta humilde e abnegado atuava como a consciência da nação, lembrando a reis, sacerdotes e ao povo o dever deles, de servirem a Jeová.

(2 REIS 4:13)

“Então lhe disse ele: “Por favor, dize-lhe: ‘Eis que te restringiste por nós com toda esta restrição. Que se há de fazer por ti? Há algo a falar por ti ao rei ou ao chefe do exército?’” A isto ela disse: “Moro no meio do meu próprio povo.””

*** w97 1/10 p. 30 Suném: marcada pelo amor e pela violência ***
A Bíblia diz que ela ‘se restringia’ — ou dava-se muito trabalho — para fornecer ao profeta Eliseu regularmente refeições e acomodações. — 2 Reis 4:8-13.

(2 REIS 4:40)

“Mais tarde o despejaram para os homens comerem. E sucedeu que, assim que comeram do cozido começaram a dizer: “Há morte na panela, homem do [verdadeiro] Deus.” E não puderam comer.”

*** it-1 p. 301 Bagas ***
Bagas
[hebr.: paq•qu•ʽóth, plural].
A palavra hebraica traduzida por “bagas” aparece na Bíblia apenas com referência a um incidente ocorrido durante uma época de fome nos dias de Eliseu. Alguém havia ajuntado algumas bagas silvestres, desconhecidas, e as havia picado num cozido. Quando o provaram, “os filhos dos profetas” temeram uma intoxicação alimentar e deixaram de comê-lo, mas Eliseu milagrosamente salvou o cozido de ser perdido. — 2Rs 4:38-41.
Embora se fizessem outras sugestões, a colocíntida (Citrullus colocynthis), uma planta aparentada com a melancia, geralmente é favorecida como a planta cujo fruto provavelmente corresponde às ‘bagas silvestres’ do registro bíblico. A trepadeira da colocíntida se espalha como o pepino, e também tem folhagem similar. O fruto tem aproximadamente o tamanho duma laranja; tem casca grossa e lisa, com manchas verdes e amarelas, e contém uma polpa esponjosa muito amarga e venenosa, da qual se produz a colocintina medicinal. As características da colocíntida se enquadrariam na narrativa bíblica duma baga silvestre aparentemente venenosa, conforme sugeria o próprio sabor dela. (2Rs 4:40) Quando a maioria das outras plantas já murcharam, ela ainda permanece verde, e, por isso, constitui uma tentação para quem não a conhece.

24 de ago. Leitura da Bíblia: 2 Reis 5-8


(2 REIS 5:1)

“Ora, certo Naamã, chefe do exército do rei da Síria, tornara-se um grande homem diante do seu senhor e era estimado, pois fora por meio dele que Jeová dera salvação à Síria; e o próprio homem mostrara-se valente, poderoso, embora fosse leproso.”

*** it-1 p. 334 Ben-Hadade ***
Deve também ter sido o rei que enviou seu leproso chefe do exército, Naamã, para ser curado por Eliseu, durante o reinado de Jeorão. O rei sírio adorava o deus Rimom (cujo nome forma parte do de Tabrimom, pai de Ben-Hadade I). — 2Rs 5:1-19.

*** it-1 p. 797 Eliseu ***
Cura Naamã. Durante o reinado do Rei Ben-Hadade II, da Síria, este envia seu altamente respeitado chefe do exército, Naamã, um leproso, ao rei de Israel, para ser curado da sua lepra. Este homem valente, embora leproso, salvara a Síria. Evidentemente, a condição leprosa de Naamã não o impede de ocupar um cargo tão elevado na Síria, ao passo que o teria removido de tal cargo em Israel. (Le 13:46)

(2 REIS 5:3)

“Com o tempo ela disse à sua senhora: “Se tão-somente meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria! Neste caso o restabeleceria de sua lepra.””

*** w08 15/2 pp. 9-10 par. 14 Andemos nos caminhos de Jeová ***
14 Séculos mais tarde, uma mocinha israelita, capturada por uma guerrilha, tornou-se serva na casa do comandante militar sírio Naamã, que era leproso. Sabendo dos milagres que Deus realizava por meio do profeta Eliseu, a mocinha disse corajosamente à esposa de Naamã: ‘Se meu senhor fosse a Israel, o profeta de Jeová o curaria de sua lepra.’ Naamã foi a Israel e teve uma cura milagrosa. (2 Reis 5:1-3) Que belo exemplo essa mocinha é para os jovens que buscam em Jeová a coragem para dar testemunho a professores, colegas de escola e outros!

*** w05 1/8 p. 10 Destaques do livro de Segundo dos Reis ***
5:3. A menina israelita teve fé na capacidade de Deus em realizar milagres. Ela também teve coragem para falar de sua fé. Será que vocês, jovens, se empenham em fortalecer sua fé nas promessas de Deus e reúnem coragem para falar sobre a verdade aos seus professores e colegas de escola?

(2 REIS 5:12)

“Não são o Abana e o Farpar, os rios de Damasco, melhores do que todas as águas de Israel? Não me posso banhar neles e certamente ficar limpo?” Com isto se virou e foi embora em furor.”

*** it-1 p. 10 Abana ***
Abana
Um dos dois rios de Damasco mencionados pelo comandante do exército sírio, Naamã, quando zombou das instruções de Eliseu, de se banhar nas águas do Jordão como cura para a sua lepra. — 2Rs 5:12.
Este rio é geralmente identificado com o Nahr Barada, que nasce nos montes Antilíbano, ao NO de Damasco, e, depois de atravessar as montanhas, emerge duma garganta um pouco ao O de Damasco. Daí percorre a parte setentrional da cidade e se espraia para irrigar uma ampla área antes de finalmente se perder numa série de pantanais ao L da cidade. Suas águas, usadas para irrigar campos e pomares por meio de canais e de regos, criam um extenso oásis verdejante. Bem que se pode dizer que Damasco deve sua existência ao Barada. Há muito tem sido o manancial de águas para as cisternas, as fontes e os banhos da cidade. Escritores clássicos o chamam de rio Dourado (Chrysorrhoas). Assim, parece que o alto conceito que Naamã tinha do rio possuía uma base sólida.
Usa-se a palavra “Amana” ou “Amaná” em vez de Abana em 2 Reis 5:12 na versão do Pontifício Instituto Bíblico, também na tradução em inglês publicada pela Sociedade Publicadora Judaica da América, e a nota marginal do texto massorético, bem como a Pesito siríaca, rezam assim. No Cântico de Salomão 4:8, em muitas traduções, faz-se referência ao “Amana”, e entende-se que isso se refere aos montes Antilíbano, nos quais nasce o rio aqui em consideração. Portanto, o rio talvez tenha assumido o nome das montanhas nas quais se origina.

*** it-1 p. 147 Antilíbano ***
O rio Abana (moderno Barada) é também chamado “Amana” em 2 Reis 5:12 na Pesito siríaca e nos Targuns aramaicos, e este rio, o principal de Damasco, tem sua nascente na parte meridional das montanhas do Antilíbano.

*** it-2 p. 108 Farpar ***
Farpar
Um dos dois “rios de Damasco” que Naamã considerava superiores a “todas as águas de Israel”. (2Rs 5:12) Mencionar Naamã o Farpar em segundo lugar talvez indique que este era a corrente menor. Este rio usualmente é associado com o Nahr el-ʼAʽwaj. Além do Nahr Barada (identificado com o Abana), é o único rio independente na região de Damasco. Mas o volume de água do ʼAʽwaj é de cerca de uma quarta parte do de Barada. As correntes menores que se unem para formar o ʼAʽwaj emergem nas encostas orientais do monte Hermom e se juntam a uns 30 km ao SO de Damasco. Deste ponto em diante, o rio serpenteia através dum profundo canal rochoso até finalmente se perder num pântano ao SE de Damasco. A distância em linha reta abrangida por este rio (incluindo suas fontes) é de cerca de 64 km.
A principal objeção levantada à identificação acima é que o ʼAʽwaj na realidade não é um ‘rio de Damasco’, visto que corre uns 15 km ou mais ao S desta cidade. Por este motivo, alguns preferem identificar o Farpar com o Nahr Taura, um braço do Nahr Barada. Todavia, a referência de Naamã a Damasco pode ter incluído a planície de Damasco, atravessada pelo Nahr el-ʼAʽwaj.

(2 REIS 5:16)

“No entanto, ele disse: “Assim como vive Jeová perante quem estou de pé, não o aceitarei.” E começou a instar com ele para que o aceitasse, mas ele o recusava.”

*** w05 1/8 p. 9 Destaques do livro de Segundo dos Reis ***
5:15, 16 — Por que Eliseu não aceitou o presente de Naamã? Eliseu não aceitou o presente porque reconhecia que a cura milagrosa de Naamã não havia sido realizada pelo seu próprio poder, mas sim pelo poder de Jeová. Seria inconcebível de sua parte tirar proveito de sua posição designada por Deus. Similarmente, os atuais adoradores verdadeiros não procuram obter lucro pessoal por meio de seu serviço a Deus. Eles levam a sério a instrução de Jesus: “De graça recebestes, de graça dai.” — Mateus 10:8.

*** it-1 p. 797 Eliseu ***
Ele oferece a Eliseu um presente, que é recusado. Isto se harmoniza com o princípio de que o milagre é pelo poder de Jeová, não de Eliseu, e este não ia tirar lucro do cargo que Jeová lhe concedeu. — 2Rs 5:9-19; veja Mt 10:8.

(2 REIS 5:17)

“Por fim disse Naamã: “Se não, por favor, dê-se ao teu servo um pouco de solo, a carga de um par de mulos; porque o teu servo não mais fará oferta queimada nem sacrifício a quaisquer outros deuses, senão a Jeová.”

*** it-1 p. 797 Eliseu ***
Naamã retorna a Eliseu e vota que doravante servirá fielmente a Jeová, o Deus de Israel. Leva consigo um pouco do solo de Israel, “a carga de um par de mulos”, sobre o qual oferecerá sacrifícios a Jeová, sem dúvida olhando na direção do templo de Jerusalém. Realizará seu serviço qual oficial do rei da Síria, inclusive acompanhar o rei à casa do falso deus Rimom. Visto que o rei se apóia nele, terá de curvar-se junto com o rei, mas diz que não mais adorará a Rimom. Não prestará um serviço religioso, mas cumprirá apenas com seu dever no serviço do rei. Ele oferece a Eliseu um presente, que é recusado. Isto se harmoniza com o princípio de que o milagre é pelo poder de Jeová, não de Eliseu, e este não ia tirar lucro do cargo que Jeová lhe concedeu. — 2Rs 5:9-19; veja Mt 10:8.

(2 REIS 5:18)

“Que Jeová perdoe ao seu servo na seguinte coisa: Quando meu senhor entrar na casa de Rimom, para se curvar ali, e ele se apoiar na minha mão, e eu tiver de curvar-me na casa de Rimom, quando eu me curvar na casa de Rimom, por favor, que Jeová perdoe ao teu servo neste respeito.””

*** w05 1/8 p. 9 Destaques do livro de Segundo dos Reis ***
5:18, 19 — Naamã estava pedindo desculpas por ter de participar numa cerimônia religiosa? O rei sírio evidentemente estava idoso e debilitado. Ele apoiava-se em Naamã, inclusive para se curvar perante o deus Rimom. Quando o rei se curvava para adorar, Naamã também o fazia. Porém, o ato de curvar-se era para ele apenas um gesto mecânico, tendo por único objetivo cumprir com o dever de dar apoio físico ao rei e não um ato de adoração de sua parte. Naamã estava pedindo perdão a Jeová por cumprir esse dever civil. Eliseu acreditou no seu sincero pedido de perdão, respondendo: “Vai em paz”.

*** it-1 p. 797 Eliseu ***
Naamã retorna a Eliseu e vota que doravante servirá fielmente a Jeová, o Deus de Israel. Leva consigo um pouco do solo de Israel, “a carga de um par de mulos”, sobre o qual oferecerá sacrifícios a Jeová, sem dúvida olhando na direção do templo de Jerusalém. Realizará seu serviço qual oficial do rei da Síria, inclusive acompanhar o rei à casa do falso deus Rimom. Visto que o rei se apóia nele, terá de curvar-se junto com o rei, mas diz que não mais adorará a Rimom. Não prestará um serviço religioso, mas cumprirá apenas com seu dever no serviço do rei. Ele oferece a Eliseu um presente, que é recusado. Isto se harmoniza com o princípio de que o milagre é pelo poder de Jeová, não de Eliseu, e este não ia tirar lucro do cargo que Jeová lhe concedeu. — 2Rs 5:9-19; veja Mt 10:8.

(2 REIS 6:13)

“Ele disse, pois: “Ide e vede onde ele está, a fim de que eu mande trazê-lo.” Mais tarde foi-lhe comunicado, dizendo-se: “Eis que está em Dotã.””

*** it-2 p. 230 As atividades proféticas de Elias e de Eliseu ***
[Foto na página 230]
Ruínas de Dotã. Aqui, Eliseu e seu ajudante viram milagrosamente que, embora cercados por uma força militar síria, a região montanhosa estava cheia de carros de guerra angélicos, de fogo, enviados por Jeová. (2Rs 6:13-17)

(2 REIS 6:16)

“Mas ele disse: “Não tenhas medo, porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.””

*** w98 15/6 pp. 12-13 Tem apreço pela organização de Jeová? ***
Alguém que viu as hostes celestiais
4 O rei da Síria enviou à noite uma grande força militar a Dotã para capturar Eliseu. Quando o servo de Eliseu se levantou de manhã cedo e saiu, talvez para respirar um pouco de ar fresco no terraço da sua morada típica do Oriente Médio, que choque ele teve! Todo um exército de sírios, com cavalos e carros de guerra, cercava a cidade, pretendendo capturar o profeta de Deus. O servo clamou para Eliseu: “Ai! meu amo. Que faremos?” Eliseu respondeu, evidentemente de modo calmo e com convicção: “Não tenhas medo, porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.” O servo deve ter-se perguntado: ‘Onde estão eles? Não os estou vendo!’ Às vezes, este pode ser também o nosso problema — deixar de ver com olhos de entendimento, ou de perceber, as hostes celestiais. — 2 Reis 6:8-16; Efésios 1:18.
5 Eliseu orou para que os olhos do seu servo fossem abertos. O que aconteceu então? “Jeová abriu imediatamente os olhos do ajudante de modo que viu; e eis que a região montanhosa estava cheia de cavalos e de carros de guerra, de fogo, em torno de Eliseu.” (2 Reis 6:17) Deveras, ele viu as hostes celestiais, os exércitos angélicos, prontos para proteger o servo de Deus. Então ele conseguiu entender a confiança de Eliseu.
6 Temos nós algumas vezes um problema de percepção similar ao do servo de Eliseu? Estamos inclinados a ver apenas o lado físico de situações que ameaçam a nós ou a obra cristã em certos países? Neste caso, podemos esperar ter uma visão especial que nos esclareça? Não, porque nós temos algo que o servo de Eliseu não tinha — um livro inteiro que contém muitas visões, a Bíblia, que nos pode dar a compreensão da organização celestial.

*** w98 15/6 p. 18 par. 5 A organização de Jeová apóia seu ministério ***
5 Satanás tem usado todos os meios à sua disposição na tentativa de impedir a obra de testemunho dos irmãos de Cristo e de seus companheiros leais. No entanto, conforme tantas experiências mostram, nem ameaças, nem intimidações, violência física, encarceramentos, campos de concentração e nem mesmo a morte têm silenciado as Testemunhas de Jeová. E assim tem sido no decorrer da História. Vez após vez, as palavras de Eliseu têm servido de encorajamento: “Não tenhas medo, porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.” Um motivo disso é que os anjos fiéis excedem em número as hordas do Diabo! — 2 Reis 6:16; Atos 5:27-32, 41, 42.

(2 REIS 6:17)

“E Eliseu começou a orar e a dizer: “Ó Jeová, por favor, abre-lhe os olhos para que veja.” Jeová abriu imediatamente os olhos do ajudante de modo que viu; e eis que a região montanhosa estava cheia de cavalos e de carros de guerra, de fogo, em torno de Eliseu.”

*** w98 15/6 pp. 12-13 Tem apreço pela organização de Jeová? ***
Alguém que viu as hostes celestiais
4 O rei da Síria enviou à noite uma grande força militar a Dotã para capturar Eliseu. Quando o servo de Eliseu se levantou de manhã cedo e saiu, talvez para respirar um pouco de ar fresco no terraço da sua morada típica do Oriente Médio, que choque ele teve! Todo um exército de sírios, com cavalos e carros de guerra, cercava a cidade, pretendendo capturar o profeta de Deus. O servo clamou para Eliseu: “Ai! meu amo. Que faremos?” Eliseu respondeu, evidentemente de modo calmo e com convicção: “Não tenhas medo, porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.” O servo deve ter-se perguntado: ‘Onde estão eles? Não os estou vendo!’ Às vezes, este pode ser também o nosso problema — deixar de ver com olhos de entendimento, ou de perceber, as hostes celestiais. — 2 Reis 6:8-16; Efésios 1:18.
5 Eliseu orou para que os olhos do seu servo fossem abertos. O que aconteceu então? “Jeová abriu imediatamente os olhos do ajudante de modo que viu; e eis que a região montanhosa estava cheia de cavalos e de carros de guerra, de fogo, em torno de Eliseu.” (2 Reis 6:17) Deveras, ele viu as hostes celestiais, os exércitos angélicos, prontos para proteger o servo de Deus. Então ele conseguiu entender a confiança de Eliseu.
6 Temos nós algumas vezes um problema de percepção similar ao do servo de Eliseu? Estamos inclinados a ver apenas o lado físico de situações que ameaçam a nós ou a obra cristã em certos países? Neste caso, podemos esperar ter uma visão especial que nos esclareça? Não, porque nós temos algo que o servo de Eliseu não tinha — um livro inteiro que contém muitas visões, a Bíblia, que nos pode dar a compreensão da organização celestial.

*** it-1 p. 453 Carro ***
Uso Figurado. Em sentido figurado e profético, os carros são símbolos de guerra, do mesmo modo que o arco e a espada. (Is 21:7, 9; Za 9:10) Diz-se que “os carros de guerra de Deus” são “dezenas de milhares, milhares repetidos vez após vez”, denotando o poder invencível de Deus para destruir os seus inimigos. — Sal 68:17; 2Rs 6:17.

*** it-1 p. 475 Cavalo ***
O equipamento bélico celeste, invisível, de Jeová é representado por cavalos e carros, de fogo. (2Rs 2:11, 12) Eliseu, em certa ocasião, orou para que fossem abertos os olhos de seu ajudante aterrorizado, para que ele visse que “a região montanhosa estava cheia de cavalos e de carros de guerra, de fogo, em torno de Eliseu”, para protegê-lo das forças circundantes dos sírios, enviadas para capturá-lo. — 2Rs 6:17.

*** it-1 p. 743 Dotã ***
Séculos mais tarde, o rei da Síria enviou uma poderosa força militar a Dotã para prender Eliseu. Ali, o amedrontado ajudante do profeta teve seus olhos miraculosamente abertos para ver o equipamento de guerra, de fogo, de Deus, na “região montanhosa . . . em torno de Eliseu”, isto é, ou na mesma colina onde ficava Dotã, ou nas colinas vizinhas ao L, S e O de Dotã. (2Rs 6:11-17) Os sírios, ao cercar a cidade, podem também ter-se postado nestas colinas circundantes, das quais então ‘desceram’ quando Eliseu saiu da cidade ao encontro deles. As forças inimigas, no entanto, foram tornadas inofensivas quando atingidas miraculosamente por um tipo de cegueira, Jeová usando talvez as forças angélicas para realizar isso. — 2Rs 6:18, 19; compare isso com Gên 19:1, 10, 11.

(2 REIS 6:18)

“Quando começaram a descer a ele, Eliseu prosseguiu orando a Jeová e dizendo: “Por favor, fere esta nação de cegueira.” De modo que os feriu de cegueira segundo a palavra de Eliseu.”

*** si p. 71 par. 10 Livro bíblico número 12 — 2 Reis ***
Quando os sírios atacam, o profeta ora outra vez a Jeová, e os sírios são acometidos de cegueira mental e conduzidos ao rei de Israel. Em vez de entregá-los à morte, porém, Eliseu diz ao rei que os alimente e despeça para casa.

*** it-1 p. 479 Cegueira ***
A cegueira que sobreveio à força militar dos sírios à palavra de Eliseu evidentemente era uma cegueira mental. Se todo o exército tivesse sido golpeado com cegueira física, todos teriam de ser levados pela mão. Mas o relato diz simplesmente que Eliseu lhes disse: “Este não é o caminho e esta não é a cidade. Segui-me.” Sobre este fenômeno, William James, na sua obra Principles of Psychology (Princípios de Psicologia, 1981, Vol. 1, p. 59) declara: “A cegueira mental é um dos resultados mais curiosos de distúrbio funcional do córtice cerebral. Não é tanto a insensibilidade às impressões óticas como é a incapacidade de compreendê-las. Psicologicamente se interpreta isso como perda de associações entre as sensações óticas e o significado delas; e qualquer interrupção das vias entre os centros óticos e os centros de outras idéias deve causar isto.” Esta foi evidentemente a espécie de cegueira removida por Jeová quando o exército sírio chegou a Samaria. (2Rs 6:18-20) Tal cegueira mental também pode ter estado envolvida no caso dos homens de Sodoma, visto que o relato mostra que, em vez de ficarem aflitos por causa da perda da faculdade da visão, eles persistiram em tentar achar a porta da casa de Ló. — Gên 19:11.

*** it-1 p. 743 Dotã ***
Séculos mais tarde, o rei da Síria enviou uma poderosa força militar a Dotã para prender Eliseu. Ali, o amedrontado ajudante do profeta teve seus olhos miraculosamente abertos para ver o equipamento de guerra, de fogo, de Deus, na “região montanhosa . . . em torno de Eliseu”, isto é, ou na mesma colina onde ficava Dotã, ou nas colinas vizinhas ao L, S e O de Dotã. (2Rs 6:11-17) Os sírios, ao cercar a cidade, podem também ter-se postado nestas colinas circundantes, das quais então ‘desceram’ quando Eliseu saiu da cidade ao encontro deles. As forças inimigas, no entanto, foram tornadas inofensivas quando atingidas miraculosamente por um tipo de cegueira, Jeová usando talvez as forças angélicas para realizar isso. — 2Rs 6:18, 19; compare isso com Gên 19:1, 10, 11.

*** it-1 p. 798 Eliseu ***
Daí, à medida que as hostes sírias apertam o cerco, Eliseu ora pedindo o tipo oposto de milagre: “Por favor, fere esta nação de cegueira.” Eliseu diz aos sírios: “Segui-me”, mas não precisa guiá-los pela mão, indicando que se trata de cegueira mental, em vez de cegueira física. Eles não reconhecem Eliseu, a quem vieram capturar, nem sabem para onde ele os está levando. — 2Rs 6:8-19.
Com que espécie de cegueira golpeou Jeová os sírios que tentavam capturar Eliseu?
Sobre este tipo de cegueira diz William James, em Principles of Psychology (Princípios de Psicologia; 1981, Vol. 1, p. 59): “A cegueira mental é um dos resultados mais curiosos de distúrbio funcional do córtice cerebral. Não é tanto a insensibilidade às impressões óticas como é a incapacidade de compreendê-las. Psicologicamente se interpreta isso como perda de associações entre as sensações óticas e o significado delas; e qualquer interrupção das vias entre os centros óticos e os centros de outras idéias deve causar isto.”

(2 REIS 6:19)

“Eliseu disse-lhes então: “Este não é o caminho e esta não é a cidade. Segui-me e deixai-me conduzir-vos ao homem que procurais.” Todavia, conduziu-os a Samaria.”

*** it-1 p. 479 Cegueira ***
A cegueira que sobreveio à força militar dos sírios à palavra de Eliseu evidentemente era uma cegueira mental. Se todo o exército tivesse sido golpeado com cegueira física, todos teriam de ser levados pela mão. Mas o relato diz simplesmente que Eliseu lhes disse: “Este não é o caminho e esta não é a cidade. Segui-me.” Sobre este fenômeno, William James, na sua obra Principles of Psychology (Princípios de Psicologia, 1981, Vol. 1, p. 59) declara: “A cegueira mental é um dos resultados mais curiosos de distúrbio funcional do córtice cerebral. Não é tanto a insensibilidade às impressões óticas como é a incapacidade de compreendê-las. Psicologicamente se interpreta isso como perda de associações entre as sensações óticas e o significado delas; e qualquer interrupção das vias entre os centros óticos e os centros de outras idéias deve causar isto.” Esta foi evidentemente a espécie de cegueira removida por Jeová quando o exército sírio chegou a Samaria. (2Rs 6:18-20) Tal cegueira mental também pode ter estado envolvida no caso dos homens de Sodoma, visto que o relato mostra que, em vez de ficarem aflitos por causa da perda da faculdade da visão, eles persistiram em tentar achar a porta da casa de Ló. — Gên 19:11.

*** it-2 p. 808 Mentira ***
Ao passo que a mentira maldosa é definitivamente condenada na Bíblia, isto não significa que a pessoa seja obrigada a divulgar informações verídicas àqueles que não têm direito a elas. Jesus Cristo aconselhou: “Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis as vossas pérolas diante dos porcos, para que nunca as pisem debaixo dos seus pés, e, voltando-se, vos dilacerem.” (Mt 7:6) Foi por isso que Jesus, em certas ocasiões, refreou-se de dar plenas informações ou respostas diretas a certas perguntas, quando isso poderia ter causado dano desnecessário. (Mt 15:1-6; 21:23-27; Jo 7:3-10) Evidentemente, o proceder de Abraão, Isaque, Raabe e Eliseu, em desinformar ou em reter os plenos fatos dos que não eram adoradores de Jeová, deve ser encarado na mesma luz. — Gên 12:10-19; cap. 20; 26:1-10; Jos 2:1-6; Tg 2:25; 2Rs 6:11-23.

(2 REIS 6:20)

“E sucedeu que, assim que chegaram a Samaria, Eliseu disse então: “Ó Jeová, abre os olhos destes para que vejam.” Jeová abriu-lhes imediatamente os olhos e eles passaram a ver; e eis que estavam no meio de Samaria.”

*** it-1 p. 479 Cegueira ***
A cegueira que sobreveio à força militar dos sírios à palavra de Eliseu evidentemente era uma cegueira mental. Se todo o exército tivesse sido golpeado com cegueira física, todos teriam de ser levados pela mão. Mas o relato diz simplesmente que Eliseu lhes disse: “Este não é o caminho e esta não é a cidade. Segui-me.” Sobre este fenômeno, William James, na sua obra Principles of Psychology (Princípios de Psicologia, 1981, Vol. 1, p. 59) declara: “A cegueira mental é um dos resultados mais curiosos de distúrbio funcional do córtice cerebral. Não é tanto a insensibilidade às impressões óticas como é a incapacidade de compreendê-las. Psicologicamente se interpreta isso como perda de associações entre as sensações óticas e o significado delas; e qualquer interrupção das vias entre os centros óticos e os centros de outras idéias deve causar isto.” Esta foi evidentemente a espécie de cegueira removida por Jeová quando o exército sírio chegou a Samaria. (2Rs 6:18-20) Tal cegueira mental também pode ter estado envolvida no caso dos homens de Sodoma, visto que o relato mostra que, em vez de ficarem aflitos por causa da perda da faculdade da visão, eles persistiram em tentar achar a porta da casa de Ló. — Gên 19:11.

(2 REIS 6:25)

“Com o tempo veio a haver uma grande fome em Samaria, e eis que a sitiavam até que a cabeça dum jumento chegou a valer oitenta moedas de prata e um quarto da medida de um cabo de esterco de pombas valeu cinco moedas de prata.”

*** it-1 p. 387 Cabo ***
Cabo
Medida que, segundo fontes rabínicas, era 1⁄18 do efa (2Rs 6:25), e, por isso, também 1⁄18 do bato. (Ez 45:11) Se o bato deve ser encarado como tendo a capacidade de 22 l, conforme a evidência arqueológica parece indicar, então o cabo tinha a capacidade de 1,22 l.

*** it-1 p. 721 Dinheiro ***
Em épocas de escassez, os preços subiam vertiginosamente. As 80 peças de prata (salário de c. de 240 dias de trabalho) que antes poderiam ter comprado oito ômeres (1.760 l) de cevada, em época de sítio davam apenas para adquirir a cabeça de pouca carne de um jumento, animal impróprio para alimento segundo os termos da Lei mosaica. — 2Rs 6:25; compare isso com Os 3:2.

*** it-2 p. 627 Jumento ***
Embora fossem impuros, jumentos foram consumidos em Samaria por causa da severidade da fome durante o sítio da cidade pelo Rei Ben-Hadade, e até mesmo a parte menos comestível do jumento, a cabeça ossuda, de pouca carne, na realidade tornou-se alimento de luxo, custando 80 peças de prata (no caso de siclos, US$176). — 2Rs 6:24, 25.

(2 REIS 7:2)

“Então, o ajudante-de-ordens, em cuja mão o rei se apoiava, respondeu ao homem do [verdadeiro] Deus e disse: “Se Jeová fizesse comportas nos céus, poderia acontecer tal coisa?” A isto ele disse: “Eis que o verás com os teus próprios olhos, mas não comerás disso.””

*** it-1 p. 272 Atitudes, posturas e gestos ***
Era costume dos reis ou de homens com autoridade apoiar-se no braço dum servo ou de alguém em posição inferior, assim como fez o Rei Jeorão, de Israel. (2Rs 7:2, 17)

(2 REIS 7:6)

“E o próprio Jeová fizera que o acampamento dos sírios ouvisse o ruído de carros de guerra, o ruído de cavalos, o ruído duma grande força militar, de modo que disseram um ao outro: “Eis que o rei de Israel contratou contra nós os reis dos hititas e os reis do Egito, para virem contra nós!””

*** it-1 p. 772 Egito, egípcio ***
Governo e lei giravam em torno do rei ou faraó, considerado como deus em forma humana. Ele governava o país por meio de subordinados, ou ministros, e mediante chefes feudais, cujo poder, em tempos de fraqueza régia, rivalizava com o do rei. É possível que esses últimos maiorais fossem deveras encarados pelos sob o seu domínio como virtuais reis, explicando assim a menção bíblica de “os reis [plural] do Egito”, nas referências a tempos específicos. (2Rs 7:6; Je 46:25)

(2 REIS 7:17)

“E o próprio rei encarregara do portão o ajudante-de-ordens em cuja mão se apoiava; e o povo foi atropelá-lo no portão, de modo que morreu, assim como falara o homem do [verdadeiro] Deus quando falou na ocasião em que o rei descera a ele.”

*** it-1 p. 272 Atitudes, posturas e gestos ***
Era costume dos reis ou de homens com autoridade apoiar-se no braço dum servo ou de alguém em posição inferior, assim como fez o Rei Jeorão, de Israel. (2Rs 7:2, 17)

(2 REIS 8:10)

“Então Eliseu lhe disse: “Vai, dize-lhe: ‘Positivamente reviverás’; e Jeová me mostrou que positivamente morrerá.””

*** it-2 pp. 291-292 Hazael ***
Eliseu disse a Hazael: “Vai, dize [a Ben-Hadade]: ‘Positivamente reviverás’”, mas o profeta prosseguiu, dizendo: “E Jeová me mostrou que [ele] positivamente morrerá.” E disse mais a Hazael: “Jeová me mostrou que eras rei sobre a Síria.” Na volta de Hazael, em resposta à pergunta do rei a respeito da resposta de Eliseu, Hazael disse: “Ele me disse: ‘Positivamente reviverás’”; mas então, no dia seguinte, Hazael sufocou o rei com uma colcha molhada e começou a governar em lugar dele. — 2Rs 8:7-15.
As palavras de Eliseu a Hazael têm sido motivo de consideráveis conjecturas. Segundo a margem do texto massorético, bem como segundo a Septuaginta grega, a Vulgata latina, a Pesito siríaca e 18 manuscritos hebraicos, o texto reza: “Dize-lhe: ‘Positivamente reviverás’”, ao passo que o corpo principal do texto massorético diz: “Dize: ‘Positivamente não reviverás.’”
Caso se presuma que se mandou Hazael dizer a Ben-Hadade: “‘Positivamente reviverás’”, a resposta de Eliseu à indagação de Ben-Hadade talvez tenha sido na forma dum enigma, significando que a própria doença de Ben-Hadade não o mataria, mas que ele não obstante morreria (assim como morreu, às mãos de Hazael). De qualquer modo, Hazael transmitiu ao rei verbalmente a primeira parte da resposta de Eliseu: “Positivamente reviverás”, mas o restante da resposta Hazael executou numa ação violenta. — 2Rs 8:10.

(2 REIS 8:12)

“Em vista disso, Hazael disse: “Por que está chorando meu senhor?” A isto ele disse: “Porque bem sei que dano causarás aos filhos de Israel. Suas praças fortes entregarás ao fogo, e seus homens seletos matarás à espada, e suas crianças despedaçarás, e suas mulheres grávidas estriparás.””

*** it-2 p. 292 Hazael ***
Especialmente durante o reinado do filho de Jeú, Jeoacaz, de Israel, Hazael tornou-se grande opressor de Israel, cumprindo o que o profeta Eliseu havia previsto — que Hazael entregaria ao fogo os lugares fortificados de Israel, mataria seus homens seletos à espada, despedaçaria seus filhos e estriparia suas mulheres grávidas. (2Rs 13:3, 22; 8:12)

(2 REIS 8:16)

“E no quinto ano de Jeorão, filho de Acabe, rei de Israel, enquanto Jeosafá era rei de Judá, tornou-se rei Jeorão, filho de Jeosafá, rei de Judá.”

*** it-1 p. 617 Cronologia ***
Ao passo que alguns cronólogos bíblicos procuram sincronizar os dados a respeito dos reis por meio de numerosas co-regências e “interregnos” do lado de Judá, parece necessário mostrar apenas uma co-regência. Trata-se do caso de Jeorão, a respeito de quem se declara (pelo menos no texto massorético e em alguns dos manuscritos mais antigos da Bíblia) ter-se tornado rei “enquanto Jeosafá era rei de Judá”, fornecendo assim alguma base para se presumir uma co-regência. (2Rs 8:16) Deste modo, o período geral cai dentro do limite dos 390 anos.

*** it-2 p. 491 Jeorão ***
3. Primogênito de Jeosafá que, aos 32 anos de idade, tornou-se rei de Judá. (2Cr 21:1-3, 5, 20) Parece que, durante vários anos, Jeorão estava de alguma forma associado com seu pai no reinado. (2Rs 1:17; 8:16) Os oito anos de governo creditados a Jeorão contam a partir de 913 AEC. (2Rs 8:17) Assim, durante estes anos, tanto o reino setentrional como o meridional tiveram governantes com o mesmo nome. Eram também cunhados, porque Jeorão, de Judá, se casou com Atalia, filha de Acabe e de Jezabel, e irmã do Jeorão de Israel. — 2Rs 8:18, 25, 26; veja o N.° 2 acima.

(2 REIS 8:17)

“Ele veio a ter trinta e dois anos de idade quando se tornou rei e reinou por oito anos em Jerusalém.”

*** it-2 p. 491 Jeorão ***
Os oito anos de governo creditados a Jeorão contam a partir de 913 AEC. (2Rs 8:17) Assim, durante estes anos, tanto o reino setentrional como o meridional tiveram governantes com o mesmo nome. Eram também cunhados, porque Jeorão, de Judá, se casou com Atalia, filha de Acabe e de Jezabel, e irmã do Jeorão de Israel. — 2Rs 8:18, 25, 26; veja o N.° 2 acima.

31 de ago. Leitura da Bíblia: 2 Reis 9-11


(2 REIS 9:5)

“Quando entrou, ora, eis que os chefes da força militar estavam sentados. Ele disse então: “Tenho uma palavra para ti, ó chefe.” Jeú disse então: “Para qual de todos nós?” Então disse: “Para ti, ó chefe.””

*** w11 15/11 p. 3 Jeú defende a adoração pura ***
As Escrituras apresentam o personagem Jeú quando ele estava sentado com chefes militares por ocasião da luta dos israelitas contra os sírios em Ramote-Gileade. Jeú era um oficial de alta patente, se não o comandante do exército de Israel.

*** w11 15/11 p. 3 Jeú defende a adoração pura ***
2 Reis 8:28; 9:1-10.

(2 REIS 9:8)

“E tem de perecer toda a casa de Acabe; e tenho de decepar de Acabe aquele que urina contra o muro, bem como o incapacitado e o rejeitado em Israel.”

*** it-1 p. 799 Eliseu ***
Há ainda um trabalho inacabado para Elias, a ser completado por Eliseu, a saber, a unção de Jeú como executor de Deus contra a casa iníqua de Acabe. (2Rs 9:1-10) Ele o realiza uns 18 anos depois de Jeová ter dado a ordem a Elias. Eliseu chega a ver o cumprimento das profecias de 1 Reis 19:15-17 e 21:21-24.

(2 REIS 9:10)

“E a Jezabel os cães devorarão no pedaço de terreno de Jezreel, e não haverá quem a enterre.’” Com isso ele abriu a porta e se pôs em fuga.”

*** it-1 p. 429 Cão ***
Às vezes, o julgamento de Jeová contra seus inimigos era que os cadáveres deles fossem consumidos ou seu sangue lambido por cães necrófagos. Por causa do proceder de grave infidelidade seguido pelos reis Jeroboão, Baasa e Acabe, todos os que pertencessem às suas respectivas famílias e que morressem na cidade haviam de ser devorados por cães. (1Rs 14:11; 16:4; 21:24) Em cumprimento da palavra de Jeová, os cães lamberam o sangue de Acabe, e a carne de sua esposa Jezabel tornou-se alimento para cães. (1Rs 21:19; 22:38; 21:23; 2Rs 9:10, 35, 36)

(2 REIS 9:14)

“E Jeú, filho de Jeosafá, filho de Ninsi, passou a conspirar contra Jeorão. E tinha acontecido que o próprio Jeorão ficara de guarda em Ramote-Gileade, ele com todo o Israel, por causa de Hazael, rei da Síria.”

*** w11 15/11 p. 3 Jeú defende a adoração pura ***
É provável que já houvesse ressentimento e resistência latentes contra as diretrizes da casa governante e a influência de Jezabel. Seja como for, Jeú traçou um plano bem elaborado para cumprir a sua missão do melhor modo possível.
O Rei Jeorão havia sido ferido em batalha e se retirado para a cidade de Jezreel, a fim de se recuperar. Jeú sabia que, para seu plano dar certo, ninguém em Jezreel devia saber do plano. “Não deixeis a ninguém sair escapando da cidade para ir e comunicar isso em Jezreel”, disse Jeú. (2 Reis 9:14, 15) Talvez ele previsse pelo menos alguma resistência de tropas leais a Jeorão. Jeú queria afastar a possibilidade de tal resistência.

(2 REIS 9:15)

“Mais tarde Jeorão, o rei, voltou para se curar em Jezreel das feridas que os sírios chegaram a infligir-lhe quando lutou contra Hazael, rei da Síria. Jeú disse então: “Se a vossa alma concordar, não deixeis a ninguém sair escapando da cidade para ir e comunicar [isso] em Jezreel.””

*** w11 15/11 p. 3 Jeú defende a adoração pura ***
É provável que já houvesse ressentimento e resistência latentes contra as diretrizes da casa governante e a influência de Jezabel. Seja como for, Jeú traçou um plano bem elaborado para cumprir a sua missão do melhor modo possível.
O Rei Jeorão havia sido ferido em batalha e se retirado para a cidade de Jezreel, a fim de se recuperar. Jeú sabia que, para seu plano dar certo, ninguém em Jezreel devia saber do plano. “Não deixeis a ninguém sair escapando da cidade para ir e comunicar isso em Jezreel”, disse Jeú. (2 Reis 9:14, 15) Talvez ele previsse pelo menos alguma resistência de tropas leais a Jeorão. Jeú queria afastar a possibilidade de tal resistência.

(2 REIS 9:17)

“E o vigia estava de pé sobre a torre em Jezreel e via a massa movimentada [dos homens] de Jeú quando ele vinha, e disse imediatamente: “Eu estou vendo uma massa movimentada [de homens].” Então disse Jeorão: “Toma um cavalariano e envia-o ao encontro deles, e diga ele: ‘Há paz?’””

*** w11 15/11 p. 3 Jeú defende a adoração pura ***
Ao se aproximar velozmente de seu destino, um vigia numa torre viu “a massa movimentada dos homens de Jeú”. (2 Reis 9:17) É bem provável que Jeú tenha levado uma grande força militar para ter certeza de que cumpriria seu objetivo.

*** w93 15/6 pp. 6-7 A geografia da Bíblia — é ela exata? ***
Séculos mais tarde, o Rei Jeú subiu este vale de carro até a cidade de Jezreel, para executar o julgamento de Jeová em Jezabel e na casa apóstata de Acabe. Da torre de vigia, em Jezreel, teria sido fácil ver no leste a aproximação das tropas de Jeú a uma distância de uns 20 quilômetros. Portanto, havia tempo bastante para o Rei Jeorão enviar primeiro um e depois outro mensageiro a cavalo, e para os reis Jeorão, de Israel, e Acazias, de Judá, por fim, atrelarem seus carros e se encontrarem com Jeú antes de ele chegar à cidade de Jezreel. Jeú prontamente executou Jeorão. Acazias fugiu, mas foi mais tarde ferido e morreu em Megido. (2 Reis 9:16-27) George Smith escreve a respeito de lugares de batalha tais como os acima mencionados: “É notável que em nenhuma das narrativas . . . há qualquer impossibilidade geográfica.”

(2 REIS 9:20)

“E o vigia prosseguiu a informar, dizendo: “Chegou até eles, mas não voltou; e o guiar é como o guiar de Jeú, neto de Ninsi, pois é com loucura que ele guia [o carro].””

*** w11 15/11 p. 4 Jeú defende a adoração pura ***
Vendo que o corajoso Jeú dirigia um dos carros, o vigia exclamou: “É com loucura que ele guia.” (2 Reis 9:20) Se Jeú já costumava dirigir em alta velocidade, sua pressa nessa missão especial sem dúvida o fez ‘guiar como louco’.

*** w05 1/8 p. 11 Destaques do livro de Segundo dos Reis ***
9:20. Jeú era conhecido como alguém que guiava seu carro de guerra com impetuosidade, dando evidência de seu zelo em cumprir com sua comissão. Será que você é conhecido como zeloso proclamador do Reino? — 2 Timóteo 4:2.

*** w98 1/1 p. 13 par. 8 “É teu coração reto para comigo?” ***
8 Jeú tinha a reputação de dirigir furiosamente seu carro — evidência de seu zelo em cumprir sua tarefa. (2 Reis 9:20) Jesus, o Jeú Maior, é descrito como ‘consumido’ pelo zelo. (Salmo 69:9) Não surpreende, então, que os verdadeiros cristãos hoje sejam conhecidos pelo seu zelo. Tanto dentro da congregação como em público, eles ‘pregam a palavra urgentemente, em época favorável, em época dificultosa’. (2 Timóteo 4:2)

(2 REIS 9:21)

“Então disse Jeorão: “Atrelar!” Atrelou-se, pois, o seu carro, e saíram Jeorão, rei de Israel, e Acazias, rei de Judá, cada um no seu próprio carro de guerra. E saindo ao encontro de Jeú, foram encontrar-se com ele no lote de terreno de Nabote, o jezreelita.”

*** w93 15/6 pp. 6-7 A geografia da Bíblia — é ela exata? ***
Séculos mais tarde, o Rei Jeú subiu este vale de carro até a cidade de Jezreel, para executar o julgamento de Jeová em Jezabel e na casa apóstata de Acabe. Da torre de vigia, em Jezreel, teria sido fácil ver no leste a aproximação das tropas de Jeú a uma distância de uns 20 quilômetros. Portanto, havia tempo bastante para o Rei Jeorão enviar primeiro um e depois outro mensageiro a cavalo, e para os reis Jeorão, de Israel, e Acazias, de Judá, por fim, atrelarem seus carros e se encontrarem com Jeú antes de ele chegar à cidade de Jezreel. Jeú prontamente executou Jeorão. Acazias fugiu, mas foi mais tarde ferido e morreu em Megido. (2 Reis 9:16-27) George Smith escreve a respeito de lugares de batalha tais como os acima mencionados: “É notável que em nenhuma das narrativas . . . há qualquer impossibilidade geográfica.”

(2 REIS 9:22)

“E sucedeu que, assim que Jeorão viu a Jeú, disse imediatamente: “Há paz, Jeú?” Mas ele disse: “Que paz pode haver enquanto há as fornicações de Jezabel, tua mãe, e as suas muitas feitiçarias?””

*** Rbi8 p. 1516 5A “Fornicação” — toda espécie de relações sexuais ilícitas ***
Além de por•neí•a ter este sentido literal, tem em certos lugares das Escrituras Gregas Cristãs um sentido simbólico. Sobre este sentido diz ZorellGr, col. 1106, sob por•neí•a: “apostasia da verdadeira fé, cometida quer inteira quer parcialmente, desertar do único Deus verdadeiro Jahve para deuses estrangeiros [4Rs 9:22; Je 3:2, 9; Os 6:10 etc.; porque a união de Deus com o seu povo era considerada como uma espécie de matrimônio espiritual]: Re 14:8; 17:2, 4; 18:3; 19:2.” (Os colchetes e o grifo são dele; 4Rs na LXX corresponde a 2Rs no M.)

(2 REIS 9:26)

“‘“Eu certamente vi ontem o sangue de Nabote e o sangue de seus filhos”, é a pronunciação de Jeová, “e certamente te retribuirei neste lote de terreno”, é a pronunciação de Jeová.’ Agora, pois, levanta-o; lança-o no lote de terreno segundo a palavra de Jeová.””

*** w14 1/2 p. 13 Ele perseverou apesar de injustiças ***
Se Jezabel tinha receio de que aquela propriedade ficasse com os herdeiros de Nabote, ela talvez tenha achado necessário que os filhos dele fossem assassinados.

*** w14 1/2 pp. 13-14 Ele perseverou apesar de injustiças ***
Dois “homens imprestáveis” deram falso testemunho contra Nabote, e ele foi apedrejado até a morte. E, como se não bastasse, os filhos dele também foram mortos. (1 Reis 21:5-14; Levítico 24:16; 2 Reis 9:26)

(2 REIS 9:27)

“E o próprio Acazias, rei de Judá, viu isso e se pôs em fuga pelo caminho da casa do jardim. (Mais tarde Jeú foi persegui-lo e disse: “Também a ele! Golpeai-o!” Assim, golpearam-no enquanto estava no carro subindo a Gur, que está junto a Ibleão. E ele prosseguiu na sua fuga a Megido e foi morrer lá.”

*** it-1 p. 42 Acazias ***
Coordenando-se estes dois relatos (2Rs 9:21-28; 2Cr 22:7-9), evidentemente aconteceu o seguinte: Jeú, ao se aproximar de Jezreel, encontrou-se com Jeorão e Acazias. Jeú abateu Jeorão, mas Acazias fugiu. Nesta ocasião, Jeú não perseguiu Acazias, mas continuou até Jezreel, a fim de terminar ali a sua obra executora. No ínterim, o fugitivo Acazias tentou retornar a Jerusalém; no entanto, só conseguiu chegar a Samaria, onde tentou esconder-se. Os homens de Jeú, perseguindo Acazias, descobriram-no em Samaria e capturaram-no, e levaram-no até Jeú, que estava perto da cidade de Ibleão, não muito longe de Jezreel. Quando Jeú viu Acazias, ordenou que seus homens o matassem em seu carro. Eles o golpearam e feriram quando subia para Gur, perto de Ibleão; mas permitiu-se que Acazias escapasse, e ele fugiu para Megido, onde morreu devido a seus ferimentos. Foi então levado para Jerusalém e ali sepultado. Os relatos de sua morte não são contraditórios, mas complementares.
Segundo Crônicas 22:7 indica que a morte de Acazias ocorreu “da parte de Deus”, e, assim, Jeú atuou como executor da parte de Deus ao matar esse homem que tinha companheirismo com a condenada casa de Acabe.

*** it-2 p. 557 Jeú ***
Pelo que parece, Acazias, neto de Acabe, que tinha saído da cidade junto com Jeorão, tentou retornar para sua própria capital, Jerusalém, mas só conseguiu chegar a Samaria, e escondeu-se ali. Ele foi capturado mais tarde e levado até Jeú, perto da cidade de Ibleão, não muito longe de Jezreel. Jeú ordenou que seus homens o matassem no seu próprio carro de guerra. Eles o feriram mortalmente, a caminho de Gur, perto de Ibleão, mas ele escapou e fugiu para Megido, onde morreu. Daí, foi levado para Jerusalém e sepultado ali. — 2Rs 9:17-28; 2Cr 22:6-9.

(2 REIS 9:28)

“Seus servos carregaram-no então num carro a Jerusalém e enterraram-no assim no seu sepulcro, com os seus antepassados, na Cidade de Davi.”

*** it-2 p. 557 Jeú ***
Pelo que parece, Acazias, neto de Acabe, que tinha saído da cidade junto com Jeorão, tentou retornar para sua própria capital, Jerusalém, mas só conseguiu chegar a Samaria, e escondeu-se ali. Ele foi capturado mais tarde e levado até Jeú, perto da cidade de Ibleão, não muito longe de Jezreel. Jeú ordenou que seus homens o matassem no seu próprio carro de guerra. Eles o feriram mortalmente, a caminho de Gur, perto de Ibleão, mas ele escapou e fugiu para Megido, onde morreu. Daí, foi levado para Jerusalém e sepultado ali. — 2Rs 9:17-28; 2Cr 22:6-9.

(2 REIS 9:30)

“Finalmente, Jeú chegou a Jezreel e a própria Jezabel o soube. E ela passou a pintar os seus olhos de preto e a arrumar belamente a sua cabeça, e foi olhar pela janela.”

*** it-1 p. 575 Cosméticos ***
Quando Jeú veio a Jezreel, Jezabel, além de pentear o cabelo ou de arrumar belamente a cabeça, “passou a pintar os seus olhos de preto”. (2Rs 9:30) Pelo menos algumas mulheres em Israel, iguais às de outras terras do Oriente Médio da antiguidade, costumavam pintar os olhos. (Ez 23:40) A pintura para os olhos freqüentemente era preta, cor que criaria um contraste com o branco dos olhos e faria os olhos parecer maiores. (Je 4:30) As referências bíblicas a pintar os olhos não associam este costume com mulheres fiéis de Israel em geral, embora uma das filhas de Jó fosse chamada de Querém-Hapuque, que possivelmente significa “Chifre de Pintura Preta (Para os Olhos) [quer dizer, recipiente para maquiagem]”. — Jó 42:14.

*** it-2 p. 227 O reino dividido ***
Jezreel 2Rs 9:30-37

(2 REIS 9:31)

“E o próprio Jeú entrou pelo portão. Ela disse então: “Foi tudo bem com Zinri, matador de seu senhor?””

*** it-2 p. 560 Jezabel ***
Ali, ela saudou o conquistador em sua entrada triunfal, dizendo: “Foi tudo bem com Zinri, matador de seu senhor?” Esta saudação sarcástica constituía, provavelmente, uma ameaça velada, pois Zinri, depois de ter matado seu rei e usurpado o trono dele, cometeu suicídio sete dias depois, quando sua vida foi ameaçada. — 2Rs 9:30, 31; 1Rs 16:10, 15, 18.

(2 REIS 9:36)

“Quando retornaram e o informaram, ele prosseguiu, dizendo: “É a palavra de Jeová, que ele falou por intermédio do seu servo Elias, o tisbita, dizendo: ‘No lote de terreno de Jezreel os cães comerão a carne de Jezabel.”

*** jr cap. 10 pp. 120-121 par. 15 Você pergunta diariamente: “Onde está Jeová?” ***
15 Jeremias registrou o relato de Jezabel, a perversa esposa do Rei Acabe de Samaria. Esse relato inclui a declaração de Elias de que cães comeriam Jezabel no lote de terreno de Jezreel. (1 Reis 21:23) E segundo o que Jeremias escreveu, sabemos que uns 14 anos mais tarde, Jezabel foi atirada de uma janela, pisoteada pelo cavalo de Jeú e comida por cães. (2 Reis 9:31-37) A pesquisa da profecia de Elias e seu cumprimento em detalhes devem ter fortalecido a fé de Jeremias na palavra de Deus.

*** it-1 p. 429 Cão ***
Às vezes, o julgamento de Jeová contra seus inimigos era que os cadáveres deles fossem consumidos ou seu sangue lambido por cães necrófagos. Por causa do proceder de grave infidelidade seguido pelos reis Jeroboão, Baasa e Acabe, todos os que pertencessem às suas respectivas famílias e que morressem na cidade haviam de ser devorados por cães. (1Rs 14:11; 16:4; 21:24) Em cumprimento da palavra de Jeová, os cães lamberam o sangue de Acabe, e a carne de sua esposa Jezabel tornou-se alimento para cães. (1Rs 21:19; 22:38; 21:23; 2Rs 9:10, 35, 36)

(2 REIS 10:10)

“Sabei, portanto, que nada da palavra de Jeová, que Jeová falou contra a casa de Acabe, cairá [sem cumprimento] por terra; e o próprio Jeová tem feito o que falou por intermédio de seu servo Elias.””

*** it-1 p. 264 Atalia ***
Quando Jeoás atingiu sete anos de idade, Jeoiada, o sumo sacerdote temente a Deus, tirou o menino do esconderijo e o coroou como legítimo herdeiro do trono. Ouvindo o tumulto, Atalia correu para o templo, e, ao ver o que estava acontecendo, bradou: “Conspiração! Conspiração!” O sumo sacerdote Jeoiada ordenou que fosse retirada do local do templo, a fim de ser executada no portão dos cavalos do palácio; ela foi, talvez, a última pessoa da casa abominável de Acabe. (2Rs 11:1-20; 2Cr 22:1-23:21) Quão veraz se mostrou que: “Nada da palavra de Jeová, que Jeová falou contra a casa de Acabe, cairá sem cumprimento por terra”! — 2Rs 10:10, 11; 1Rs 21:20-24.

(2 REIS 10:12)

“E ele passou a levantar-se e a entrar, depois se pôs a caminho para Samaria. A casa de amarração dos pastores achava-se no caminho.”

*** it-1 p. 458 Casa de amarração dos pastores ***
Casa de amarração dos pastores
Lugar na estrada de Jezreel a Samaria, onde Jeú, junto a uma cisterna, encontrou e matou os irmãos do Rei Acazias de Judá. (2Rs 10:12-14) O nome evidentemente indica uma casa em que se amarravam as ovelhas para facilitar o trabalho da tosquia. Algumas versões vertem behth•ʽé•qedh como “casa de reunião”, indicando uma estalagem em que “os pastores” (ha•ro•ʽím) se reuniam; outras simplesmente transliteram o nome hebraico, considerando-o como nome duma cidade. Em geral é identificado com Beit Qad (Bet Qad), a uns 6 km ao ENE da moderna Jenin. Neste lugar há diversas cisternas.

(2 REIS 10:15)

“Seguindo dali adiante chegou a encontrar-se com Jonadabe, filho de Recabe, [que vinha] ao seu encontro. Quando o abençoou, ele lhe disse então: “É teu coração reto para comigo assim como o meu próprio coração é para com o teu coração?” A isto Jonadabe disse: “É.” “Se é, dá-me deveras a tua mão.” Deu-lhe, pois, a sua mão. Então o fez subir ao carro junto a si.”

*** w05 1/8 p. 11 Destaques do livro de Segundo dos Reis ***
10:15. Assim como Jonadabe aceitou de coração o convite de Jeú para subir no carro com ele, a “grande multidão” de bom grado apóia a Jesus Cristo, o Jeú moderno, e seus seguidores ungidos. — Revelação (Apocalipse) 7:9.

*** w98 1/1 pp. 12-13 pars. 3-6 “É teu coração reto para comigo?” ***
Daí encontrou-se com um apoiador. “Chegou a encontrar-se com Jonadabe, filho de Recabe, que vinha ao seu encontro. Quando o abençoou, ele lhe disse então: ‘É teu coração reto para comigo assim como o meu próprio coração é para com o teu coração?’ A isto Jonadabe disse: ‘É.’ ‘Se é, dá-me deveras a tua mão.’ Deu-lhe, pois, a sua mão. Então o fez subir ao carro junto a si. Depois disse: ‘Vem deveras comigo e vê como não tolero rivalidade para com Jeová.’ E fizeram-no andar com ele no seu carro de guerra.” — 2 Reis 10:15, 16.
4 Jonadabe (ou: Jeonadabe) não era israelita. No entanto, em harmonia com seu nome (que significa “Jeová Está Disposto”, “Jeová É Nobre” ou “Jeová É Generoso”) ele era adorador de Jeová. (Jeremias 35:6) Ele certamente tinha um interesse incomum em ver que Jeú ‘não tolerava rivalidade para com Jeová’. Como sabemos isso? Acontece que seu encontro com o rei ungido de Israel não foi por acaso. Jonadabe “vinha ao seu encontro” e isso numa época em que Jeú já matara Jezabel e outros da casa de Acabe. Jonadabe sabia o que estava acontecendo quando aceitou o convite de Jeú para subir no seu carro. Estava inconfundivelmente do lado de Jeú — e de Jeová — neste conflito entre a adoração falsa e a verdadeira.
Um Jeú atual e um Jonadabe atual
5 No nosso tempo, as coisas mudarão em breve de forma tão radical para toda a humanidade, assim como mudaram para Israel lá em 905 AEC. Está próximo o tempo em que Jeová purificará a Terra de todos os resultados maus da influência de Satanás, inclusive da religião falsa. Quem é o atual Jeú? Não é outro senão Jesus Cristo, a quem são dirigidas as palavras proféticas: “Cinge a tua espada sobre a coxa, ó poderoso, com tua dignidade e teu esplendor. E no teu esplendor prossegue ao bom êxito; cavalga na causa da verdade, e da humildade, e da justiça.” (Salmo 45:3, 4) Jesus é representado na Terra pelo “Israel de Deus”, os cristãos ungidos “que observam os mandamentos de Deus e têm a obra de dar testemunho de Jesus”. (Gálatas 6:16; Revelação [Apocalipse] 12:17) Desde 1922, esses irmãos ungidos de Jesus têm dado aviso destemido a respeito dos vindouros atos de julgamento de Jeová. — Isaías 61:1, 2; Revelação 8:7-9:21; 16:2-21.
6 Os cristãos ungidos não estão sozinhos nisso. Assim como Jonadabe foi ao encontro de Jeú, assim muitos dentre as nações vieram apoiar Jesus, o Jeú Maior, e os representantes terrestres dele, na sua posição a favor da adoração verdadeira. (Zacarias 8:23) Chamados por Jesus de suas “outras ovelhas”, foram reconhecidos em 1932 como os equivalentes hodiernos do Jonadabe da antiguidade e foram convidados para “subir ao carro” do Jeú atual. (João 10:16) De que forma? Por ‘observarem os mandamentos de Deus’ e participarem junto com os ungidos na “obra de dar testemunho de Jesus”. Nos tempos modernos, isso inclui pregar as boas novas do Reino estabelecido de Deus, sob Jesus como Rei. (Marcos 13:10) Em 1935, esses “jonadabes” foram identificados como sendo a “grande multidão” de Revelação 7:9-17.

*** jv cap. 12 pp. 165-166 A grande multidão viverá no céu? ou na terra? ***
Jeú foi comissionado por Jeová para ser rei sobre o reino de Israel de dez tribos e para executar o julgamento de Jeová sobre a iníqua casa de Acabe e de Jezabel. Quando Jeú estava a caminho de Samaria para erradicar a adoração de Baal, Jonadabe, filho de Recabe, foi ao seu encontro. Jeú perguntou a Jonadabe: “É teu coração reto para comigo?” e Jonadabe respondeu: “É.” “Dá-me deveras a tua mão”, solicitou Jeú, conduzindo Jonadabe para dentro de seu carro. Daí, Jeú instou: “Vem deveras comigo e vê como não tolero rivalidade para com Jeová.” (2 Reis 10:15-28) Jonadabe, embora não fosse israelita, concordou com o que Jeú estava fazendo; ele sabia que se devia dar devoção exclusiva a Jeová, o Deus verdadeiro. (Êxo. 20:4, 5) Séculos depois, os descendentes de Jonadabe ainda demonstravam um espírito que Jeová aprovava, de modo que Ele prometeu: “De Jonadabe, filho de Recabe, não se decepará homem, impedindo-o de ficar de pé diante de mim para sempre.” (Jer. 35:19) Surgiu então a pergunta: há na Terra hoje pessoas que não são israelitas espirituais cujo galardão é celestial, mas que são como Jonadabe?
The Watchtower de 1.° de agosto de 1932 explicava: “Jonadabe representou ou prefigurou a classe de pessoas hoje na Terra . . . [que] estão em desarmonia com a organização de Satanás, que tomam a sua posição do lado da justiça, e são aqueles a quem o Senhor resguardará durante o Armagedom, e os fará sobreviver àquela tribulação e lhes dará a vida eterna na Terra. Esses constituem a classe das ‘ovelhas’ que favorecem os ungidos de Deus, porque sabem que os ungidos do Senhor estão fazendo a obra do Senhor.” Os que manifestavam esse espírito foram convidados a participar em levar a mensagem do Reino a outros, assim como os ungidos. — Rev. 22:17.
Havia alguns (embora relativamente poucos naquele tempo) associados com as Testemunhas de Jeová que reconheciam que o espírito de Deus não havia gerado neles a esperança da vida celestial. Chegaram a ser conhecidos por jonadabes, pois, como o antigo Jonadabe, consideravam um privilégio ser identificados com os servos ungidos de Jeová, e alegravam-se em participar dos privilégios que a Palavra de Deus lhes indicava.

*** si p. 74 par. 33 Livro bíblico número 12 — 2 Reis ***
Note como Jonadabe recebeu uma bênção ao ser convidado a ir junto no carro de Jeú, para ver a destruição dos adoradores de Baal. E por quê? Porque tomou ação positiva em sair para saudar o zeloso Jeú. (2 Reis 10:15, 16)

*** it-1 p. 269 Atitudes, posturas e gestos ***
Parceria, ou participação, também era indicada por um aperto de mãos ou por se pegar a mão de outrem. — 2Rs 10:15; Gál 2:9.

*** it-2 p. 128 Fiança ***
Evidentemente, foi desta maneira que Jeú confirmou a resposta afirmativa de Jonadabe à pergunta: “É teu coração reto para comigo assim como o meu próprio coração é para com o teu coração?” Pois ele disse a Jonadabe: “Se é, dá-me deveras a tua mão.” — 2Rs 10:15.

(2 REIS 10:16)

“Depois disse: “Vem deveras comigo e vê como não tolero rivalidade para com Jeová.” E fizeram-no andar com ele no seu carro de guerra.”

*** w98 1/1 pp. 12-13 pars. 3-6 “É teu coração reto para comigo?” ***
Daí encontrou-se com um apoiador. “Chegou a encontrar-se com Jonadabe, filho de Recabe, que vinha ao seu encontro. Quando o abençoou, ele lhe disse então: ‘É teu coração reto para comigo assim como o meu próprio coração é para com o teu coração?’ A isto Jonadabe disse: ‘É.’ ‘Se é, dá-me deveras a tua mão.’ Deu-lhe, pois, a sua mão. Então o fez subir ao carro junto a si. Depois disse: ‘Vem deveras comigo e vê como não tolero rivalidade para com Jeová.’ E fizeram-no andar com ele no seu carro de guerra.” — 2 Reis 10:15, 16.
4 Jonadabe (ou: Jeonadabe) não era israelita. No entanto, em harmonia com seu nome (que significa “Jeová Está Disposto”, “Jeová É Nobre” ou “Jeová É Generoso”) ele era adorador de Jeová. (Jeremias 35:6) Ele certamente tinha um interesse incomum em ver que Jeú ‘não tolerava rivalidade para com Jeová’. Como sabemos isso? Acontece que seu encontro com o rei ungido de Israel não foi por acaso. Jonadabe “vinha ao seu encontro” e isso numa época em que Jeú já matara Jezabel e outros da casa de Acabe. Jonadabe sabia o que estava acontecendo quando aceitou o convite de Jeú para subir no seu carro. Estava inconfundivelmente do lado de Jeú — e de Jeová — neste conflito entre a adoração falsa e a verdadeira.
Um Jeú atual e um Jonadabe atual
5 No nosso tempo, as coisas mudarão em breve de forma tão radical para toda a humanidade, assim como mudaram para Israel lá em 905 AEC. Está próximo o tempo em que Jeová purificará a Terra de todos os resultados maus da influência de Satanás, inclusive da religião falsa. Quem é o atual Jeú? Não é outro senão Jesus Cristo, a quem são dirigidas as palavras proféticas: “Cinge a tua espada sobre a coxa, ó poderoso, com tua dignidade e teu esplendor. E no teu esplendor prossegue ao bom êxito; cavalga na causa da verdade, e da humildade, e da justiça.” (Salmo 45:3, 4) Jesus é representado na Terra pelo “Israel de Deus”, os cristãos ungidos “que observam os mandamentos de Deus e têm a obra de dar testemunho de Jesus”. (Gálatas 6:16; Revelação [Apocalipse] 12:17) Desde 1922, esses irmãos ungidos de Jesus têm dado aviso destemido a respeito dos vindouros atos de julgamento de Jeová. — Isaías 61:1, 2; Revelação 8:7-9:21; 16:2-21.
6 Os cristãos ungidos não estão sozinhos nisso. Assim como Jonadabe foi ao encontro de Jeú, assim muitos dentre as nações vieram apoiar Jesus, o Jeú Maior, e os representantes terrestres dele, na sua posição a favor da adoração verdadeira. (Zacarias 8:23) Chamados por Jesus de suas “outras ovelhas”, foram reconhecidos em 1932 como os equivalentes hodiernos do Jonadabe da antiguidade e foram convidados para “subir ao carro” do Jeú atual. (João 10:16) De que forma? Por ‘observarem os mandamentos de Deus’ e participarem junto com os ungidos na “obra de dar testemunho de Jesus”. Nos tempos modernos, isso inclui pregar as boas novas do Reino estabelecido de Deus, sob Jesus como Rei. (Marcos 13:10) Em 1935, esses “jonadabes” foram identificados como sendo a “grande multidão” de Revelação 7:9-17.

(2 REIS 10:19)

“Portanto, convocai agora a mim todos os profetas de Baal, todos os seus adoradores e todos os seus sacerdotes. Não falte nem sequer um, porque tenho um grande sacrifício para Baal. Todo aquele que faltar não ficará vivo.” Quanto a Jeú, agiu com astúcia, com o fim de destruir os adoradores de Baal.”

*** w11 15/11 p. 5 Jeú defende a adoração pura ***
Jeú anunciou que pretendia realizar “um grande sacrifício” para Baal. (2 Reis 10:18, 19) “Esse é um astuto jogo de palavras da parte de Jeú”, diz certo erudito. Embora o termo usado aqui “em geral signifique ‘sacrifício’, ele é empregado também para se referir à ‘matança’ de apóstatas”.

(2 REIS 10:25)

“E sucedeu que, assim que ele acabou de fazer a oferta queimada, Jeú disse imediatamente aos batedores e aos ajudantes-de-ordens: “Entrai, golpeai-os! Não deixeis sair nem sequer um.” E os batedores e os ajudantes-de-ordens começaram a golpeá-los com o fio da espada e a lançá-los fora, e foram adiante até a cidade da casa de Baal.”

*** it-1 p. 76 Ajudante-de-ordens ***
Às ordens de Jeú, seus batedores e seus ajudantes-de-ordens, provavelmente incluindo Bidcar, golpearam os adoradores de Baal. (2Rs 9:25; 10:25)

(2 REIS 10:26)

“Então levaram para fora as colunas sagradas da casa de Baal e queimaram a cada uma [delas].”

*** it-1 p. 532 Coluna sagrada ***
Antes de os israelitas entrarem na Terra da Promessa, ordenou-se-lhes não erigir nenhuma coluna sagrada, e eles foram instruídos a derrubar ou destroçar as colunas sagradas existentes dos cananeus. (Êx 34:13; Le 26:1; De 12:3; 16:22) A maneira em que estas deviam ser destruídas indica que provavelmente eram de pedra. Em 2 Reis 10:26, porém, menciona-se a queima de colunas sagradas, sugerindo que algumas eram de madeira. Neste caso, porém, a referência talvez seja ao poste sagrado, ou Axerá. — Veja POSTE SAGRADO.

(2 REIS 10:29)

“Foi somente dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, com que fez Israel pecar, que Jeú não se desviou de segui-los, [quer dizer,] dos bezerros de ouro dos quais um estava em Betel e o outro em Dã.”

*** w11 15/11 p. 5 Jeú defende a adoração pura ***
O fim dessa história contém um alerta. Jeú ‘não se desviou de seguir os bezerros de ouro em Betel e Dã’. (2 Reis 10:29) Como pôde alguém que parecia tão zeloso pela adoração pura tolerar a idolatria?
Jeú talvez acreditasse que a independência do reino de Israel em relação a Judá exigia a separação religiosa dos dois reinos. Assim, como haviam feito anteriores reis de Israel, ele tentou manter essa separação por perpetuar a adoração de bezerros. Mas isso mostrava falta de fé em Jeová, que o havia constituído rei.

*** it-2 p. 227 O reino dividido ***
Dã 2Rs 10:29

(2 REIS 10:31)

“E o próprio Jeú não cuidou em andar na lei de Jeová, o Deus de Israel, de todo o seu coração. Não se desviou dos pecados de Jeroboão, com os quais fez Israel pecar.”

*** it-1 p. 358 Bezerro ***
Até mesmo o Rei Jeú, que erradicou a adoração de Baal em Israel, deixou permanecer a adoração do bezerro, provavelmente a fim de manter o reino das dez tribos distinto do reino de Judá. (2Rs 10:29-31)

(2 REIS 11:2)

“Todavia, Jeoseba, filha do Rei Jeorão, irmã de Acazias, tomou a Jeoás, filho de Acazias, e o furtou dentre os filhos do rei que haviam de ser mortos, sim, a ele e a sua ama, [levando-o] ao quarto interior dos leitos, e elas o mantiveram escondido da face de Atalia, e ele não foi morto.”

*** it-2 p. 637 Ladrão ***
A tia do jovem Jeoás salvou-lhe a vida por ‘furtá-lo dentre os seus irmãos’, que foram mortos pela iníqua Atalia. — 2Rs 11:1, 2; 2Cr 22:11.

(2 REIS 11:4)

“E no sétimo ano, Jeoiada mandou trazer então os chefes de cem da escolta cariana e dos batedores, e os trouxe a si à casa de Jeová, e concluiu com eles um pacto e os fez jurar na casa de Jeová, mostrando-lhes depois o filho do rei.”

*** it-1 p. 835 Escolta cariana ***
Escolta cariana
Corpo de soldados que ajudou Jeoiada a destronar Atalia e empossar Jeoás como rei de Judá. — 2Rs 11:4, 13-16, 19.
Muitos peritos acham que escolta cariana seja outro nome para os queretitas, mencionados como servindo nas forças militares de Davi e de Salomão. No conceito de alguns peritos, os queretitas operavam também como escolta especial para esses reis. (2Sa 8:18; 1Rs 1:38; 1Cr 18:17) Esta ligação da escolta cariana com os queretitas baseia-se adicionalmente no fato de que o texto massorético diz “escolta cariana” em 2 Samuel 20:23, ao passo que na nota marginal, bem como em muitos manuscritos hebraicos, consta “queretitas”.
Existe um antigo distrito de Cária na parte SO da Ásia Menor. Visto que Ezequiel 25:16 e Sofonias 2:5 associam os queretitas com os filisteus, e visto que a tradução destes textos na Septuaginta grega reza “cretenses” em vez de queretitas, alguns crêem que este distrito de Cária era a pátria original dos que estavam na escolta cariana.

(2 REIS 11:12)

“Ele trouxe então para fora o filho do rei e pôs sobre ele o diadema e o Testemunho; e assim o fizeram rei e o ungiram. E começaram a bater palmas e a dizer: “Viva o rei!””

*** w91 1/2 p. 31 “O diadema e o testemunho” ***
“O diadema e o testemunho”
“ELE [Jeoiada, o sacerdote] trouxe então para fora o filho do rei e pôs sobre ele o diadema e o Testemunho; e assim o fizeram rei e o ungiram.” (2 Reis 11:12) É assim que o livro de Reis descreve a coroação do Rei Jeoás. Notou que, além do “diadema”, ou ornato régio para a cabeça, Jeoiada também pôs “o Testemunho” sobre o jovem rei? O que era o Testemunho? E por que fez parte dessa cerimônia de coroação?
A palavra hebraica aqui traduzida “Testemunho” refere-se comumente aos Dez Mandamentos ou à Lei de Deus em geral. (Êxodo 31:18; Salmo 78:5, Bíblia Mensagem de Deus) Em harmonia com isto, o relato paralelo em 2 Crônicas 23:11 reza, em A Bíblia de Jerusalém (em inglês, 1966): “Então Jeoiada trouxe para fora o filho do rei, coroou-o e impôs-lhe a Lei.” Contudo, em 2 Reis 11:12, esta tradução usa a palavra “braçadeiras” em vez de “o Testemunho”, embora a mesma palavra hebraica seja usada nos dois versículos. Por quê?
Herders Bibelkommentar, renomado comentário bíblico alemão, explica que alguns tradutores não conseguem imaginar que o rei usaria a Lei sobre a cabeça ou no braço. Visto que, ao falar sobre o Rei Saul, 2 Samuel 1:10 menciona uma braçadeira (ou bracelete) junto com o diadema que ele usava, eles crêem que 2 Reis 11:12 originalmente deve ter rezado “o diadema e as braçadeiras”. Mas isto é mera especulação. Substituir “o Testemunho” por “braçadeiras” representa uma radical mudança textual.
Portanto, A Nova Bíblia de Jerusalém (em inglês, 1985) restaura a idéia da Lei, ou do pacto da lei, traduzindo a referida frase por “e deu-lhe uma cópia do pacto”. Mas será que Jeoiada deu a Jeoás “o Testemunho”? É verdade que a palavra hebraica traduzida “pôs” também pode ser vertida “deu”. Mas, tanto em Reis como em Crônicas, ela aparece apenas uma vez, referindo-se não só ao diadema mas também ao Testemunho. Ademais, a palavra hebraica para “sobre” aparece logo em seguida. Assim, ‘pôr sobre’ deve ser a tradução correta. Tanto o diadema como o Testemunho foram ‘postos sobre’ o jovem Rei Jeoás, conforme mostra a Tradução do Novo Mundo.
Portanto, por que — e como — o sumo sacerdote “pôs” o Testemunho sobre o jovem rei? Considere o comentário do erudito alemão Otto Thenius: “A Lei, livro no qual os decretos mosaicos foram registrados. Ela era simbolicamente mantida sobre a cabeça do rei; depois de ter sido adornado com o diadema.” (Die Bücher der Könige) Similarmente, o Professor Ernst Bertheau comenta: “O ato de colocar a Lei [sobre o rei] realmente importava num sentido simbólico, que o rei estava obrigado a governar de acordo com ela.” — Die Bücher der Chronik.
Deus ordenou que, ao sentar-se no trono, o rei devia fazer para si mesmo uma cópia da Lei, estudando-a e aplicando-a em toda a sua vida. (Deuteronômio 17:18-20) Pôr “o Testemunho” sobre o novo rei talvez fosse um breve gesto simbólico que ilustrava que, embora a partir de então fosse rei, ele não estava acima da Lei de Jeová. Infelizmente, após a morte do sumo sacerdote Jeoiada, Jeoás esqueceu-se dessa lição vital e gradualmente abandonou a adoração de Jeová, por fim morrendo às mãos de assassinos. — 2 Crônicas 24:17-25.

(2 REIS 11:19)

“Além disso, tomou os chefes de cem, e a escolta cariana, e os batedores, e todo o povo da terra, para que fizessem o rei descer da casa de Jeová; e foram chegando à casa do rei pelo caminho do portão dos batedores; e ele começou a sentar-se no trono dos reis.”

*** it-1 p. 835 Escolta cariana ***
Escolta cariana
Corpo de soldados que ajudou Jeoiada a destronar Atalia e empossar Jeoás como rei de Judá. — 2Rs 11:4, 13-16, 19.
Muitos peritos acham que escolta cariana seja outro nome para os queretitas, mencionados como servindo nas forças militares de Davi e de Salomão. No conceito de alguns peritos, os queretitas operavam também como escolta especial para esses reis. (2Sa 8:18; 1Rs 1:38; 1Cr 18:17) Esta ligação da escolta cariana com os queretitas baseia-se adicionalmente no fato de que o texto massorético diz “escolta cariana” em 2 Samuel 20:23, ao passo que na nota marginal, bem como em muitos manuscritos hebraicos, consta “queretitas”.
Existe um antigo distrito de Cária na parte SO da Ásia Menor. Visto que Ezequiel 25:16 e Sofonias 2:5 associam os queretitas com os filisteus, e visto que a tradução destes textos na Septuaginta grega reza “cretenses” em vez de queretitas, alguns crêem que este distrito de Cária era a pátria original dos que estavam na escolta cariana.

7 de set. Leitura da Bíblia: 2 Reis 12-15


(2 REIS 12:13)

“Somente que, com respeito à casa de Jeová, não se faziam bacias de prata, nem apagadores, nem tigelas, nem trombetas, nem qualquer sorte de objeto de ouro ou objeto de prata, do dinheiro que se trazia à casa de Jeová;”

*** it-1 p. 150 Apagadores ***
Apagadores
A palavra hebraica, mezam•mé•reth, traduzida de forma variada como “espevitadeiras” (PIB, ALA), “facas” (CBC) e “apagadores” (NM), deriva duma raiz (za•már) que significa “aparar; podar”. Por isso, alguns crêem que se refira a utensílios parecidos a tesouras, destinados a aparar as mechas de lamparinas. No entanto, tudo o que se sabe de definitivo sobre tais utensílios é que eram feitos de ouro ou de cobre, e eram usados em conexão com os serviços no templo. — 1Rs 7:50; 2Rs 12:13; 25:14; 2Cr 4:22; Je 52:18.

(2 REIS 13:3)

“E acendeu-se a ira de Jeová contra Israel, de modo que os entregou na mão de Hazael, rei da Síria, e na mão de Ben-Hadade, filho de Hazael, em todos os seus dias.”

*** it-2 p. 292 Hazael ***
Especialmente durante o reinado do filho de Jeú, Jeoacaz, de Israel, Hazael tornou-se grande opressor de Israel, cumprindo o que o profeta Eliseu havia previsto — que Hazael entregaria ao fogo os lugares fortificados de Israel, mataria seus homens seletos à espada, despedaçaria seus filhos e estriparia suas mulheres grávidas. (2Rs 13:3, 22; 8:12)

(2 REIS 13:5)

“Por conseguinte, Jeová deu a Israel um salvador, de modo que saíram de debaixo da mão da Síria, e os filhos de Israel continuaram a morar nos seus lares como anteriormente.”

*** it-1 p. 335 Ben-Hadade ***
3. O filho de Hazael, rei da Síria. (2Rs 13:3) Ben-Hadade III evidentemente estava associado com seu pai na opressão contra Israel, nos dias de Jeoacaz (876-c. 860 AEC), e na captura de cidades israelitas pelos sírios. No entanto, Jeová suscitou um “salvador” para Israel, aparentemente na pessoa de Jeoás (c. 859-845 AEC), filho de Jeoacaz, e de seu sucessor, Jeroboão II (c. 844-804 AEC). (2Rs 13:4, 5) Em cumprimento da profecia final de Eliseu, Jeoás recapturou “da mão de Ben-Hadade, filho de Hazael, as cidades que este tinha tirado da mão de Jeoacaz”, derrotando as forças sírias em três ocasiões. (2Rs 13:19, 23-25) Jeroboão II deu seqüência às vitórias de seu pai sobre a Síria, restituindo as fronteiras de Israel à sua condição anterior, assim servindo como salvador para Israel. (2Rs 14:23-27) Ben-Hadade III não é mencionado em conexão com as conquistas de Jeroboão, e talvez não mais estivesse vivo naquela época.

(2 REIS 13:7)

“Porque ele não deixara a Jeoacaz mais povo do que cinqüenta cavaleiros e dez carros, e dez mil homens a pé, porque o rei da Síria os tinha destruído para fazê-los igual ao pó na debulha.”

*** it-1 p. 671 Debulha ***
A debulha ilustra também o tratamento esmagador que os homens às vezes impingem a outros. (2Rs 13:7)

(2 REIS 13:17)

“Então ele disse: “Abre a janela para o leste.” Abriu-a, pois. Por fim Eliseu disse: “Atira!” De modo que atirou. Ele disse então: “A flecha de salvação da parte de Jeová, sim, a flecha de salvação contra a Síria! E certamente golpearás a Síria em Afeque até acabar.””

*** it-1 p. 61 Afeque ***
5. Cidade mencionada em 1 Reis 20:26 como lugar da derrota do sírio Ben-Hadade II. Os sírios em retirada recuaram até esta cidade, mas a muralha dela desabou sobre 27.000 deles. (1Rs 20:29, 30) Parece também ser o lugar profeticamente indicado ao Rei Jeoás, pelo moribundo profeta Eliseu, como ponto em que os sírios sofreriam futuras derrotas às mãos dos israelitas. (2Rs 13:17-19, 25) Alguns peritos situariam a Afeque mencionada nestes textos a cerca de 5 km ao L do mar da Galiléia, onde se encontra a moderna aldeia de Afiq ou Fiq. Todavia, neste local não se encontraram nenhuns restos mais antigos do que o quarto século AEC. No entanto, na vizinha ʽEn Gev, às margens do mar da Galiléia, descobriram-se os restos duma grande cidade fortificada, do décimo ao oitavo século AEC.

(2 REIS 13:21)

“E sucedeu que, quando estavam enterrando um homem, ora, eis que viram a guerrilha. Lançaram imediatamente o homem na sepultura de Eliseu e foram embora. Quando o homem tocou nos ossos de Eliseu, reviveu imediatamente e se pôs de pé.”

*** w05 1/8 p. 11 Destaques do livro de Segundo dos Reis ***
13:20, 21 — Será que esse milagre apóia a adoração de relíquias religiosas? Não, não apóia. A Bíblia não diz que os ossos de Eliseu tenham sido alguma vez adorados. Foi o poder de Deus que tornou possível esse milagre, assim como ocorreu com todos os milagres que Eliseu realizou quando estava vivo.

*** w91 15/11 p. 5 Será que a devoção a relíquias agrada a Deus? ***
Certos defensores da veneração de relíquias citam 2 Reis 13:21, que diz: “Sucedeu que, quando estavam enterrando um homem, ora, eis que viram a guerrilha. Lançaram imediatamente o homem na sepultura [do profeta] Eliseu e foram embora. Quando o homem tocou nos ossos de Eliseu, reviveu imediatamente e se pôs de pé.” Este foi um milagre que envolveu os ossos sem vida de um dos profetas de Deus. Mas Eliseu estava morto e não estava ‘cônscio de absolutamente nada’ no momento do milagre. (Eclesiastes 9:5, 10) Assim, esta ressurreição tem de ser atribuída ao milagroso poder de Jeová Deus, que a realizou por meio do Seu espírito santo, ou força ativa. É também digno de nota que as Escrituras não dizem que os ossos de Eliseu tenham sido alguma vez venerados.

(2 REIS 13:22)

“Quanto a Hazael, rei da Síria, oprimiu Israel em todos os dias de Jeoacaz.”

*** it-2 p. 292 Hazael ***
Especialmente durante o reinado do filho de Jeú, Jeoacaz, de Israel, Hazael tornou-se grande opressor de Israel, cumprindo o que o profeta Eliseu havia previsto — que Hazael entregaria ao fogo os lugares fortificados de Israel, mataria seus homens seletos à espada, despedaçaria seus filhos e estriparia suas mulheres grávidas. (2Rs 13:3, 22; 8:12)

(2 REIS 14:1)

“No segundo ano de Jeoás, filho de Jeoacaz, rei de Israel, tornou-se rei Amazias, filho de Jeoás, rei de Judá.”

*** it-2 p. 567 Joacaz ***
1. Variante ortográfica do nome Jeoacaz, rei de Israel, conforme encontrada em certas traduções (Al, BJ, BMD, BV, CBC, MC, PIB) de 2 Reis 14:1. Ali, o texto massorético reza Yoh•ʼa•hház, mas, à base da autoridade de manuscritos hebraicos que rezam Yehoh•ʼa•hház, outras traduções (ALA, BLH, IBB, NM) vertem o nome por Jeoacaz. — Veja JEOACAZ N.° 2.

(2 REIS 14:2)

“Ele veio a ter vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e reinou por vinte e nove anos em Jerusalém. E o nome de sua mãe era Jeoadim, de Jerusalém.”

*** it-2 p. 486 Jeoadim ***
Jeoadim
[Jeová É Prazer].
Mãe do Rei Amazias, de Judá; esposa de Jeoás. (2Rs 14:1, 2) No texto hebraico, o nome é escrito “Jeoadim”, com uma nota marginal que diz que deve ser lido “Jeoadã”, como em 2 Crônicas 25:1.

(2 REIS 14:8)

“Foi então que Amazias enviou mensageiros a Jeoás, filho de Jeoacaz, filho de Jeú, rei de Israel, dizendo: “Vem deveras. Olhemo-nos um ao outro na face.””

*** it-1 p. 106 Amazias ***
A segunda campanha de Amazias foi trágica, do começo ao fim. Os 100.000 homens de Israel que foram dispensados fizeram incursões contra os povoados de Judá, ao voltarem para o norte. Talvez tenha sido isto que provocou Amazias a desafiar tolamente a Jeoás, do forte reino setentrional, dizendo: “Vem deveras. Olhemo-nos um ao outro na face.” A resposta de Jeoás foi: Quão tolo seria uma planta espinhosa confrontar um cedro maciço apenas para ser pisada por um animal selvático! Amazias recusou-se a ouvir; aparentemente ficara cheio de si por causa da sua recente vitória, e Jeová condenara Amazias à derrota, devido à sua idolatria. A batalha foi travada em Bete-Semes, Judá fugiu, Amazias foi capturado, uma brecha de uns 178 m foi aberta na muralha de Jerusalém e muitos tesouros do templo e muitos reféns foram levados junto na volta a Samaria. — 2Rs 14:8-14; 2Cr 25:13, 17-24.

(2 REIS 14:9)

“Então Jeoás, rei de Israel, mandou dizer a Amazias, rei de Judá: “A própria planta espinhosa que estava no Líbano mandou dizer ao cedro que estava no Líbano: ‘Dá deveras a tua filha ao meu filho por esposa.’ Todavia, um animal selvático do campo, que estava no Líbano, passou por ali e pisou a planta espinhosa.”

*** it-1 pp. 476-477 Cedro ***
Uso Figurado. Nas Escrituras, o majestoso cedro é usado figuradamente para representar imponência, eminência e força, quer real, quer aparente. (Ez 31:2-14; Am 2:9; Za 11:1, 2) Assim, o Rei Jeoás, de Israel, tencionava que sua réplica ao Rei Amazias, de Judá, fosse um fulminante insulto, ao comparar o reino de Amazias a uma “planta espinhosa”, enquanto assemelhava seu próprio reino a um maciço cedro-do-líbano. (2Rs 14:9; compare isso com Jz 9:15, 20.)

(2 REIS 14:23)

“No décimo quinto ano de Amazias, filho de Jeoás, rei de Judá, Jeroboão, filho de Jeoás, rei de Israel, tornou-se rei em Samaria por quarenta e um anos.”

*** si p. 153 par. 2 Livro bíblico número 32 — Jonas ***
Em 2 Reis 14:23-25 lemos que Jeroboão, rei de Israel, estendeu as fronteiras da nação segundo a palavra que Jeová falara por meio de Jonas. Isto colocaria a época do profetizar de Jonas por volta de 844 AEC, o ano da ascensão de Jeroboão II, de Israel, e muitos anos antes que a Assíria, com sua capital em Nínive, começasse a dominar Israel.

(2 REIS 14:25)

“Foi ele quem restaurou o termo de Israel desde a entrada de Hamate até o mar do Arabá, segundo a palavra de Jeová, o Deus de Israel, que falou por intermédio do seu servo Jonas, filho de Amitai, o profeta que era de Gate-Héfer.”

*** ia cap. 13 pp. 108-109 par. 4 Ele aprendeu de seus erros ***
4 A Bíblia fala um pouco sobre a formação de Jonas. (Leia 2 Reis 14:25.) Ele era de Gate-Héfer, uma cidade que ficava a apenas 4 quilômetros de Nazaré, onde Jesus Cristo cresceria uns oito séculos mais tarde. Jonas foi profeta durante o reinado do Rei Jeroboão II, do reino de Israel, de dez tribos. A época de Elias já havia passado; seu sucessor, Eliseu, tinha morrido durante o reinado do pai de Jeroboão. Embora Jeová tivesse usado esses homens para eliminar a adoração de Baal, Israel estava se desviando novamente. O país estava mais uma vez sob o poder de um rei que “fazia o que era mau aos olhos de Jeová”. (2 Reis 14:24) Assim, o trabalho de Jonas não deve ter sido fácil nem agradável. No entanto, ele o cumpriu fielmente.

*** w09 1/1 p. 25 Ele aprendeu de seus erros ***
Em 2 Reis 14:25 aprendemos um pouco sobre a formação de Jonas. Ele era de Gate-Héfer, uma cidade que ficava a apenas 4 quilômetros de Nazaré, onde Jesus Cristo cresceria uns oito séculos mais tarde. Jonas foi profeta durante o reinado do Rei Jeroboão II, do reino de Israel, de dez tribos. A época de Elias já havia passado; seu sucessor, Eliseu, tinha morrido durante o reinado do pai de Jeroboão. Embora Jeová tivesse usado esses homens para eliminar a adoração de Baal, Israel estava se desviando novamente. O país estava mais uma vez sob o poder de um rei que “fazia o que era mau aos olhos de Jeová”. (2 Reis 14:24) Assim, o trabalho de Jonas não deve ter sido fácil nem agradável. No entanto, ele o cumpriu fielmente.

*** it-2 p. 778 Mar salgado ***
Mar Salgado
Um dos nomes bíblicos do grande lago, ou mar, agora geralmente conhecido como mar Morto. O mar Salgado (Yam ha-Melah) constitui a extremidade meridional do rio Jordão.
Nome. O primeiro e mais freqüente nome deste mar na Bíblia, “Mar Salgado”, é bastante apropriado, visto que se trata da mais salgada massa de água na terra. (Gên 14:3; Núm 34:3, 12; Jos 15:2, 5) É também chamado de mar do Arabá (De 4:49; 2Rs 14:25), ficando no enorme abatimento tectônico do qual o Arabá faz parte. Às vezes porém, o nome “Mar Salgado” é acrescentado após “mar do Arabá”, como que para explicar exatamente a que massa de água este último nome se refere. (De 3:17; Jos 3:16; 12:3)

(2 REIS 14:28)

“Quanto ao resto dos assuntos de Jeroboão e tudo o que ele fez, e sua potência, como lutou e como restaurou Damasco e Hamate a Judá, em Israel, não estão escritos no livro dos assuntos dos dias dos reis de Israel?”

*** it-1 p. 637 Damasco ***
Hazael, como rei de Damasco, continuou uma política de agressão contra Israel. (2Rs 10:32) Estendendo o poder damasceno até a cidade filistéia de Gate, invadiu até mesmo Judá, intimidando o Rei Jeoás (898-859 AEC), de modo que o rei de Judá pagou um enorme tributo para poupar Jerusalém dum ataque sírio. (2Rs 12:17, 18; 13:3, 22; 2Cr 24:23, 24) Sob o sucessor de Hazael, Ben-Hadade III, aliviou-se o jugo de Damasco sobre o território de Israel quando Jeoás, de Israel (c. 859-845 AEC) infligiu três derrotas à Síria. (2Rs 13:24, 25) Daí, Jeroboão II, de Israel (c. 844-804 AEC), penetrou bem fundo na Síria, até “a entrada de Hamate” e “restaurou Damasco e Hamate a Judá, em Israel”. (2Rs 14:23-28) Entende-se, em geral, que isto significa que fez destes reinos tributários, similar à condição deles sob Davi e Salomão. — 1Rs 4:21.

*** it-2 pp. 519-520 Jeroboão ***
Todavia, a destacada consecução de seu reinado foi a recuperação das terras anteriormente perdidas por este reino. Em cumprimento da profecia de Jonas, Jeroboão “restaurou o termo de Israel desde a entrada de Hamate até o mar do Arabá [mar Morto]”. Credita-se-lhe também a restauração de “Damasco e Hamate a Judá, em Israel”. (2Rs 14:25-28) Isto pode significar que Jeroboão tornou tributários os reinos de Damasco e de Hamate, como já haviam sido de Judá durante os reinados de Davi e de Salomão. — Veja 2Sa 8:5-10; 1Rs 4:21; 2Cr 8:4.

(2 REIS 15:5)

“Por fim, Jeová atingiu o rei com uma praga e ele ficou sendo leproso até o dia da sua morte, e morava na sua casa, livre de deveres, ao passo que Jotão, o filho do rei, estava sobre a casa, julgando o povo da terra.”

*** w05 1/8 p. 11 Destaques do livro de Segundo dos Reis ***
15:1-6 — Por que Jeová atingiu Azarias (Uzias, 15:6, nota) com lepra? “Assim que [Uzias] ficou forte, ensoberbeceu-se o seu coração . . . , de modo que agiu de maneira infiel contra Jeová, seu Deus, e entrou no templo de Jeová para queimar incenso sobre o altar do incenso.” Quando os sacerdotes ‘puseram-se de pé contra Uzias’ e disseram-lhe para ‘sair do santuário’, ele ficou furioso com os sacerdotes e foi atacado de lepra. — 2 Crônicas 26:16-20.

(2 REIS 15:16)

“Foi então que Menaém passou a golpear a Tifsa e a tudo o que havia nela, e seu território fora de Tirza, porque não se abriu, e ele foi golpeá-la. Estripou todas as suas mulheres grávidas.”

*** it-2 p. 800 Menaém ***
Menaém
[Consolador].
Filho de Gadi e rei de Israel por dez anos, desde cerca de 790 AEC. Ao saber que Salum tinha assassinado o Rei Zacarias, Menaém foi de Tirza a Samaria e matou ali o assassino. Assumiu então o governo. Evidentemente, durante a primeira parte do seu reinado, Menaém golpeou Tifsa “e a tudo o que havia nela, e o território fora de Tirza, porque não se abriu”. Aquela cidade, pelo visto, relutara em abrir o portão para ele. (LXX, Vg, Sy) A população sofreu um tratamento duro: “Estripou todas as suas mulheres grávidas.” — 2Rs 15:10, 13-17.

(2 REIS 15:19)

“Entrou no país Pul, o rei da Assíria. Conseqüentemente, Menaém deu a Pul mil talentos de prata, para que as suas mãos se mostrassem com ele para fortalecer o reino na sua própria mão.”

*** si p. 69 par. 3 Livro bíblico número 12 — 2 Reis ***
Há as inscrições do Rei Tiglate-Pileser III (Pul), da Assíria, que cita o nome de diversos reis de Israel e Judá, incluindo Menaém, Acaz, e Peca. — 15:19, 20; 16:5-8.

*** it-1 p. 257 Assíria ***
Foi durante o reinado de Menaém, de Israel (c. 790-781 AEC), que Tiglate-Pileser III entrou nos domínios daquele reino setentrional. Menaém lhe fez um pagamento de mil talentos de prata (US$6.606.000) e assim conseguiu a retirada do assírio. (2Rs 15:19, 20)

*** it-1 pp. 256-257 Assíria ***
Tiglate-Pileser III. O primeiro rei assírio a ser mencionado nominalmente na Bíblia é Tiglate-Pileser III (2Rs 15:29; 16:7, 10), também chamado “Pul” em 2 Reis 15:19. Em 1 Crônicas 5:26 são usados ambos os nomes, e isto levou alguns no passado a encará-los como reis distintos. No entanto, a Lista de Reis A, babilônica, menciona “Pulu”, indicando que ambos os nomes se aplicam à mesma pessoa. Alguns sugerem que este rei era originalmente conhecido como Pul e que assumiu o nome de Tiglate-Pileser ao ascender ao trono assírio.

*** it-2 p. 800 Menaém ***
Durante o seu reinado, o Rei Pul (Tiglate-Pileser III) invadiu Israel, e Menaém foi obrigado a pagar àquele monarca assírio “mil talentos de prata”. (US$6.606.000) Ele obteve esta soma por impôr uma taxa de 50 siclos de prata a todos “os valentes, poderosos”, de Israel. Visto que um talento de prata equivalia cerca de 3.000 siclos, a prata foi obtida de umas 60.000 pessoas. Menaém deu a prata ao rei assírio, “para que as suas mãos se mostrassem com ele para fortalecer o reino na sua própria mão”. Ao receber esta quantia, Pul se retirou do país. — 2Rs 15:19, 20.

(2 REIS 15:20)

“Por isso, Menaém trouxe para fora a prata às custas de Israel, às custas de todos os valentes, poderosos, para dar ao rei da Assíria cinqüenta siclos de prata para cada homem. Em vista disso, o rei da Assíria recuou e não ficou ali no país.”

*** it-2 p. 800 Menaém ***
Durante o seu reinado, o Rei Pul (Tiglate-Pileser III) invadiu Israel, e Menaém foi obrigado a pagar àquele monarca assírio “mil talentos de prata”. (US$6.606.000) Ele obteve esta soma por impôr uma taxa de 50 siclos de prata a todos “os valentes, poderosos”, de Israel. Visto que um talento de prata equivalia cerca de 3.000 siclos, a prata foi obtida de umas 60.000 pessoas. Menaém deu a prata ao rei assírio, “para que as suas mãos se mostrassem com ele para fortalecer o reino na sua própria mão”. Ao receber esta quantia, Pul se retirou do país. — 2Rs 15:19, 20.

(2 REIS 15:29)

“Nos dias de Peca, rei de Israel, entrou Tiglate-Pileser, rei da Assíria, e passou a tomar Ijom, e Abel-Bete-Maacá, e Janoa, e Quedes, e Hazor, e Gileade, e a Galiléia, toda a terra de Naftali, e a levá-los ao exílio na Assíria.”

*** it-1 p. 14 Abel-Bete-Maacá, Abel de Bete-Maacá ***
Abel de Bete-Maacá foi capturada por Tiglate-Pileser III, da Assíria, durante o reinado de Peca, e seus habitantes foram mandados ao exílio. (2Rs 15:29) Esta cidade, chamada nos textos assírios de Abilakka, aparece nas inscrições de Tiglate-Pileser III, na lista das cidades que ele conquistou.

*** it-1 p. 41 Acaz ***
Com respeito aos “sessenta e cinco anos” citados em Isaías 7:8, os quais Isaías profetizou que seriam o período em que Efraim seria “desbaratado”, o Commentary on the Whole Bible (Comentário Sobre Toda a Bíblia), de Jamieson, Fausset e Brown, declara: “Uma deportação de Israel ocorreu dentro de um ou dois anos a contar deste tempo [o tempo da profecia de Isaías], sob Tiglate-Pileser (2 Reis 15. 29). Outra, no reinado de Oséias, sob Salmaneser (2 Reis 17. 1-6), deu-se cerca de vinte anos depois. Mas a última, que ‘despedaçou’ inteiramente Israel, de modo a ‘não ser povo’, acompanhada por uma colonização de Samaria por estrangeiros, deu-se sob Esar-Hadom, que levou também Manassés, rei de Judá, no vigésimo segundo ano do seu reinado, sessenta e cinco anos a contar do proferimento desta profecia (cf. Esdras 4.2, 3, 10, com 2 Reis 17.24; 2 Crônicas 33.11).”

*** it-1 p. 466 Cativeiro ***
Durante o reinado do rei israelita Peca, em Samaria (c. 778-759 AEC), o rei assírio Pul (Tiglate-Pileser III) veio contra Israel, capturou um grande setor no N e deportou os habitantes para as partes orientais do seu império. (2Rs 15:29)

(2 REIS 15:30)

“Finalmente, Oséias, filho de Elá, formou uma conspiração contra Peca, filho de Remalias, e golpeou-o e entregou-o à morte; e começou a reinar em seu lugar no vigésimo ano de Jotão, filho de Uzias.”

*** it-2 p. 609 Jotão ***
Visto que Jotão governou apenas por 16 anos, a referência de 2 Reis 15:30 ao “vigésimo ano de Jotão”, evidentemente deve ser entendida como significando o 20.° ano depois de se tornar rei, isto é, o quarto ano de Acaz. O escritor do relato de Reis, neste ponto, talvez preferisse não apresentar o sucessor de Jotão, Acaz, por ainda ter de mencionar pormenores sobre o reinado de Jotão.

14 de set. Leitura da Bíblia: 2 Reis 16-18


(2 REIS 16:2)

“Acaz tinha vinte anos quando começou a reinar e reinou por dezesseis anos em Jerusalém; e não fez o que era direito aos olhos de Jeová, seu Deus, igual a Davi, seu antepassado.”

*** it-1 p. 40 Acaz ***
1. Filho do Rei Jotão, de Judá. Acaz começou a reinar à idade de 20 anos e continuou durante 16 anos. — 2Rs 16:2; 2Cr 28:1.
Visto que Ezequias, filho de Acaz, tinha 25 anos quando começou a reinar, isto significaria que Acaz tinha menos de 12 anos quando se tornou pai dele. (2Rs 18:1, 2) Embora a puberdade masculina costume ocorrer entre os 12 e 15 anos de idade no clima temperado, pode ocorrer mais cedo em clima quente. Os costumes de casamento também variam. Zeitschrift für Semitistik und verwandte Gebiete (Revista para Assuntos Semíticos e Relacionados, editada por E. Littmann, Leipzig, 1927, Vol. 5, p. 132) relatou que o casamento entre crianças é uma ocorrência freqüente na Terra da Promessa mesmo nos tempos modernos, citando-se o caso de dois irmãos casados, da idade de 8 e 12 anos, sendo que a esposa do mais velho freqüentava a escola com seu marido. Entretanto, um manuscrito hebraico, a Pesito siríaca, e alguns manuscritos da Septuaginta grega, em 2 Crônicas 28:1, dão a idade de Acaz ao começar a reinar como “vinte e cinco anos”.

(2 REIS 16:3)

“E ele andava no caminho dos reis de Israel, e fez até mesmo seu próprio filho passar pelo fogo, segundo as coisas detestáveis das nações que Jeová desalojou por causa dos filhos de Israel.”

*** ip-1 cap. 1 p. 8 Um profeta antigo com uma mensagem moderna ***
Há quem diga que “passar pelo fogo” pode indicar simplesmente uma cerimônia de purificação. Parece, no entanto, que nesse contexto a frase se refere a sacrifícios literais. Não há dúvida de que o sacrifício de crianças era praticado por cananeus e por israelitas apóstatas. — Deuteronômio 12:31; Salmo 106:37, 38.

*** ip-1 cap. 1 p. 8 par. 7 Um profeta antigo com uma mensagem moderna ***
Acaz, por exemplo, não só tolerava a idolatria entre seus súditos mas também a praticava, fazendo seus próprios filhos “passar pelo fogo” num sacrifício ritual ao deus cananeu Moloque. (2 Reis 16:3, 4; 2 Crônicas 28:3, 4)

*** w97 15/7 p. 14 par. 3 Empenha-se pela virtude? ***
Seu pai, o Rei Acaz, de Judá, pelo visto adorava a Moloque. “Acaz tinha vinte anos quando começou a reinar e reinou por dezesseis anos em Jerusalém; e não fez o que era direito aos olhos de Jeová, seu Deus, igual a Davi, seu antepassado. E ele andava no caminho dos reis de Israel, e fez até mesmo seu próprio filho passar pelo fogo, segundo as coisas detestáveis das nações que Jeová desalojou por causa dos filhos de Israel. E oferecia sacrifícios e fazia fumaça sacrificial nos altos, e nos morros, e debaixo de cada árvore frondosa.” (2 Reis 16:2-4) Alguns afirmam que “passar pelo fogo” significava algum tipo de purificação ritual e não um sacrifício humano. No entanto, o livro Molech—A God of Human Sacrifice in the Old Testament (Moloque — Deus de Sacrifício Humano no Velho Testamento), de John Day, menciona: “Há evidência em fontes clássicas e púnicas [cartagineses], bem como evidência arqueológica, da existência de sacrifícios humanos . . . no mundo cananeu, e por isso não há nenhum motivo para se duvidar das alusões [a sacrifícios humanos] no Velho Testamento.” Além disso, 2 Crônicas 28:3 diz especificamente que Acaz “passou a queimar seus filhos”. (Note Deuteronômio 12:31; Salmo 106:37, 38.) Que atos iníquos!

(2 REIS 16:6)

“Naquele tempo, Rezim, rei da Síria, restituiu Elate a Edom, removendo depois os judeus de Elate; e os edomitas, da sua parte, entraram em Elate e ficaram morando lá até o dia de hoje.”

*** it-1 p. 785 Elate ***
Daí, durante o governo de Acaz (761-746 AEC), foi arrancada de Judá pelos sírios e foi reocupada pelos edomitas, nunca mais voltando depois a ser de Judá. (2Rs 16:6) O texto massorético reza aqui “Síria” ou “Arã” (hebr.: ʼArám), em vez de “Edom” (ʼEdhóhm). A maioria dos atuais peritos, porém, aceita esta última versão, na margem, achando que um escriba confundiu a letra hebraica dálete (ד) com a letra de forma similar rexe (ר).

(2 REIS 16:9)

“De modo que o rei da Assíria o escutou, e o rei da Assíria subiu a Damasco e a capturou, e levou seu [povo] ao exílio em Quir e a Rezim entregou à morte.”

*** it-1 pp. 465-466 Cativeiro ***
Parece que a Assíria foi a primeira a introduzir a política de desarraigar e remover da terra natal a inteira população das cidades capturadas, repovoando o território com cativos de outras partes do império. Esta política de deportação, por parte da Assíria, não foi implementada somente contra os judeus, pois, quando Damasco, a capital da Síria, caiu sob a esmagadora investida militar desta segunda potência mundial, o seu povo foi banido para Quir, conforme predito pelo profeta Amós. (2Rs 16:8, 9; Am 1:5) Esta prática tinha um efeito duplo: Desencorajava os poucos remanescentes de empenhar-se em atividades subversivas; e as nações circunvizinhas, que talvez tivessem sido amigáveis com os levados cativos, ficavam menos inclinadas a ajudar e a socorrer o novo elemento estrangeiro trazido de lugares distantes.

*** it-1 p. 637 Damasco ***
Durante o reinado do Rei Acaz, de Judá (761-746 AEC), Rezim, de Damasco, coligado com Peca, de Israel, irrompeu através de Judá até Elate, no golfo de ʽAqaba. Isto amedrontou tanto o Rei Acaz, que ele enviou um suborno a Tiglate-Pileser III, da Assíria, pedindo-lhe que desviasse de Judá a pressão síria. Com presteza, o assírio atacou Damasco, capturou-a, matou Rezim e exilou muitos dos damascenos. (2Rs 16:5-9; 2Cr 28:5, 16) Assim se cumpriram as profecias de Jeová dadas por meio de Isaías e de Amós (Is 8:4; 10:5, 8, 9; Am 1:3-5),

*** it-2 p. 292 Hazael ***
Todavia, Salamaneser III evidentemente fracassou em tomar a própria Damasco. Pelo visto, isto ficou a cargo de Tiglate-Pileser III, nos dias do rei sírio Rezim. Isto cumpriu a profecia de Jeová por meio de Amós: “Vou enviar fogo sobre a casa de Hazael e terá de devorar as torres de habitação de Ben-Hadade. E quebrarei a tranca de Damasco.” — Am 1:4, 5; 2Rs 16:9.

*** it-2 p. 423 Isaías ***
O nome dado ao menino, por ordem de Deus, foi Maer-Salal-Hás-Baz, que significa “Apressa-te, ó Despojo! Ele Veio Depressa à Pilhagem; ou: Apressando-se ao Despojo, Ele Veio Depressa à Pilhagem.” Foi dito que, antes que este filho soubesse chamar: “Meu pai!”, e “Minha mãe!”, seria removida a ameaça que pairava sobre Judá, por parte da conspiração da Síria e do reino de dez tribos de Israel. — Is 8:1-4.
A profecia indicava que logo viria o alívio para Judá; o alívio deveras veio quando a Assíria interveio na campanha contra Judá, movida pelo Rei Rezim, da Síria, e pelo Rei Peca, de Israel. Os assírios capturaram Damasco, e, mais tarde, em 740 AEC, despojaram e destruíram o reino de Israel, cumprindo plenamente o significado profético do nome do menino. (2Rs 16:5-9; 17:1-6) No entanto, em vez de confiar em Jeová, o Rei Acaz tentou afastar a ameaça da Síria e de Israel subornando o rei da Assíria, para obter a proteção deste. Por isso, Jeová permitiu que a Assíria se tornasse uma grande ameaça para Judá e realmente a invadisse em grandes números, chegando até a própria Jerusalém, conforme Isaías avisara. — Is 7:17-20.

(2 REIS 16:10)

“O Rei Acaz foi então ao encontro de Tiglate-Pileser, rei da Assíria, a Damasco, e chegou a ver o altar que havia em Damasco. De modo que o Rei Acaz enviou a Urija, o sacerdote, o desenho do altar e seu modelo com respeito a todo o seu trabalho.”

*** it-1 p. 41 Acaz ***
Como rei vassalo, Acaz aparentemente foi convocado a ir a Damasco para render homenagem a Tiglate-Pileser III, e, enquanto estava naquela cidade, admirou o altar pagão ali, copiou seu projeto e mandou que o sacerdote Urija construísse uma réplica a ser colocada diante do templo em Jerusalém. Acaz então presumiu oferecer sacrifícios neste “grande altar”. O original altar de cobre foi colocado a um lado até que o rei decidisse o que fazer dele. (2Rs 16:10-16)

*** it-1 p. 257 Assíria ***
Adicionalmente, Judá encontrava-se assim em posição subserviente em relação à Assíria, e Acaz, de Judá, viajou a Damasco, que também tinha caído diante dos assírios, e evidentemente prestou homenagem a Tiglate-Pileser. — 2Rs 15:29; 16:5-10,

(2 REIS 16:18)

“E a edificação coberta, para o sábado, que se tinha construído na casa, bem como a entrada externa do rei, ele mudou da casa de Jeová por causa do rei da Assíria.”

*** it-1 p. 41 Acaz ***
No ínterim, ele mutilou grande parte do equipamento de cobre do templo e rearranjou outras modalidades da área do templo, tudo “por causa do rei da Assíria”, talvez para pagar o pesado tributo imposto a Judá, ou, possivelmente, para ocultar parte das riquezas do templo dos olhos do cobiçoso assírio. As portas do templo foram fechadas e Acaz “fez para si altares em cada esquina de Jerusalém”. — 2Rs 16:17, 18; 2Cr 28:23-25.

(2 REIS 17:1)

“No décimo segundo ano de Acaz, rei de Judá, Oséias, filho de Elá, tornou-se rei sobre Israel em Samaria, por nove anos.”

*** si p. 149 par. 4 Livro bíblico número 30 — Amós ***
A última fortaleza de Israel, a cidade fortificada de Samaria, depois de ter sido sitiada pelo exército assírio sob Salmaneser V, caiu no ano 740 AEC. (2 Reis 17:1-6)

(2 REIS 17:6)

“No nono ano de Oséias, o rei da Assíria capturou Samaria e então levou Israel ao exílio na Assíria, e fez que morassem em Hala e em Habor, junto ao rio Gozã, e nas cidades dos medos.”

*** si p. 145 par. 14 Livro bíblico número 28 — Oséias ***
Israel foi abandonado pelos seus amantes dentre as nações vizinhas e idólatras e colheu a tormenta de destruição da parte da Assíria, em 740 AEC. (Osé. 8:7-10; 2 Reis 15:20; 17:3-6, 18)

*** si p. 156 par. 4 Livro bíblico número 33 — Miquéias ***
Samaria foi arruinada pelos assírios em 740 AEC, quando estes levaram o reino setentrional de Israel ao cativeiro. (2 Reis 17:5, 6)

*** gm cap. 4 pp. 47-48 par. 20 Pode-se crer no “Antigo Testamento”? ***
20 Daí, no ano 740 AEC, Deus permitiu que o rebelde reino setentrional de Israel fosse destruído pelos assírios. (2 Reis 17:6-18) Falando sobre o relato bíblico desse evento, a arqueóloga Kathleen Kenyon comenta: “Poder-se-ia suspeitar que parte disso fosse uma hipérbole.” Mas será que é? Ela acrescenta: “A evidência arqueológica da queda do reino de Israel é quase mais vívida do que a do registro bíblico. . . . A completa obliteração das cidades israelitas de Samaria e Hazor, e a acompanhante destruição de Megido, é a evidência arqueológica fatual de que o escritor [bíblico] não exagerou.”11

*** it-1 p. 41 Acaz ***
Com respeito aos “sessenta e cinco anos” citados em Isaías 7:8, os quais Isaías profetizou que seriam o período em que Efraim seria “desbaratado”, o Commentary on the Whole Bible (Comentário Sobre Toda a Bíblia), de Jamieson, Fausset e Brown, declara: “Uma deportação de Israel ocorreu dentro de um ou dois anos a contar deste tempo [o tempo da profecia de Isaías], sob Tiglate-Pileser (2 Reis 15. 29). Outra, no reinado de Oséias, sob Salmaneser (2 Reis 17. 1-6), deu-se cerca de vinte anos depois. Mas a última, que ‘despedaçou’ inteiramente Israel, de modo a ‘não ser povo’, acompanhada por uma colonização de Samaria por estrangeiros, deu-se sob Esar-Hadom, que levou também Manassés, rei de Judá, no vigésimo segundo ano do seu reinado, sessenta e cinco anos a contar do proferimento desta profecia (cf. Esdras 4.2, 3, 10, com 2 Reis 17.24; 2 Crônicas 33.11).”

*** it-1 p. 124 Amós, Livro de ***
A própria grandemente fortificada cidade de Samaria foi sitiada e capturada em 740 AEC, e o exército assírio levou os habitantes “para o exílio além de Damasco”, conforme predito por Amós. (Am 5:27; 2Rs 17:5, 6)

*** it-2 p. 250 Gozã ***
Em 2 Reis 17:6 e 18:11, algumas traduções rezam “Habor, o rio de Gozã” (IBB, BJ), em vez de “Habor, junto ao [ou: perto do] rio Gozã” (NM, So), tornando assim Gozã um lugar, nestes textos. Mas a versão “Habor, o rio de Gozã”, não se harmoniza com 1 Crônicas 5:26. Nesta passagem, Habor é alistada entre Hala e Hara; e Hara, não Habor, é alistada antes de Gozã. Isto indica que Habor e o “rio de Gozã” (IBB) não são sinônimos. Portanto, aqueles que identificam Gozã sempre como lugar se vêem obrigados a rejeitar a referência de Crônicas. No entanto, visto que o hebraico permite uma tradução coerente de “rio Gozã” em todos os três textos, há motivos para se crer que foi na vizinhança de um rio chamado Gozã que o rei da Assíria fixou alguns dos israelitas exilados do reino setentrional. O Qezel Owzan, do NO do Irã, tem sido sugerido como possível identificação do “rio Gozã”. Ele nasce nos montes ao SE do lago Urmia (no que costumava ser a terra dos medos), e por fim desemboca como o Sefid Rud, ou rio Branco (nome aplicado ao seu curso inferior), na parte SO do mar Cáspio. Segundo outro ponto de vista, o Gozã é um rio da Mesopotâmia.

*** it-2 p. 276 Habor ***
Habor
Cidade ou distrito para o qual o rei assírio Tiglate-Pileser III exilou muitos israelitas do reino de dez tribos. (1Cr 5:26) Alguns peritos associaram esta Habor com Abhar, uma cidade situada junto ao rio Qezel Owzan, no NO do Irã, a uns 210 km ao O de Teerã. Em 2 Reis 17:6 e 18:11, alguns preferem a versão “Habor, rio de Gozã” (CBC, IBB), e eles sugerem a identificação de Habor com um tributário do Eufrates, o rio Cabur do SE da Turquia e do NE da Síria. Todavia, de acordo com 1 Crônicas 5:26, esta frase pode, em vez disso, ser vertida por “Habor, junto ao rio Gozã”. — NM, Al; veja GOZÃ.

(2 REIS 17:16)

“E continuaram a abandonar todos os mandamentos de Jeová, seu Deus, e passaram a fazer para si estátuas fundidas, dois bezerros, e a fazer um poste sagrado, e começaram a curvar-se diante de todo o exército dos céus e a servir a Baal;”

*** it-1 pp. 287-288 Baal ***
Há indícios de que Baal e outros deuses e deusas do panteão cananeu estavam relacionados, na mente de seus adoradores, com certos corpos celestes. Por exemplo, um dos textos de Ras Xamra menciona uma oferta feita à “Rainha Sapas (o Sol) e às estrelas”, e outro alude ‘ao exército do sol e à hoste do dia’.
Por conseguinte, é digno de nota que a Bíblia faz diversas referências aos corpos celestes em conexão com a adoração de Baal. Descrevendo o proceder obstinado do reino de Israel, o registro bíblico declara: “Continuaram a abandonar todos os mandamentos de Jeová . . . , e começaram a curvar-se diante de todo o exército dos céus e a servir a Baal.” (2Rs 17:16)

(2 REIS 17:18)

“Por isso Jeová ficou muito irado com Israel, de modo que os removeu da sua vista. Não deixou restar ninguém, exceto somente a tribo de Judá.”

*** si p. 145 par. 14 Livro bíblico número 28 — Oséias ***
Israel foi abandonado pelos seus amantes dentre as nações vizinhas e idólatras e colheu a tormenta de destruição da parte da Assíria, em 740 AEC. (Osé. 8:7-10; 2 Reis 15:20; 17:3-6, 18) Contudo, Oséias havia predito que Jeová mostraria misericórdia para com Judá e o salvaria, mas não mediante poder militar. Isto se cumpriu quando o anjo de Jeová matou 185.000 dos assírios que ameaçavam Jerusalém. (Osé. 1:7; 2 Reis 19:34, 35)

(2 REIS 17:21)

“Pois arrancou Israel da casa de Davi, e eles passaram a fazer rei a Jeroboão, filho de Nebate; e Jeroboão passou a desviar Israel de seguir a Jeová e os fez pecar com um grande pecado.”

*** it-2 p. 453 Israel ***
Durante os 390 anos que se seguiram à morte de Salomão, e à ruptura do reino unido, e até a destruição de Jerusalém, em 607 AEC, o termo “Israel” usualmente só se aplicava às dez tribos, sob o domínio do reino setentrional. (2Rs 17:21-23)

(2 REIS 17:24)

“Subseqüentemente, o rei da Assíria trouxe [gente] de Babilônia, e de Cuta, e de Ava, e de Hamate, e de Sefarvaim, e os fez morar nas cidades de Samaria, em lugar dos filhos de Israel; e começaram a tomar posse de Samaria e a morar nas suas cidades.”

*** it-1 p. 41 Acaz ***
Com respeito aos “sessenta e cinco anos” citados em Isaías 7:8, os quais Isaías profetizou que seriam o período em que Efraim seria “desbaratado”, o Commentary on the Whole Bible (Comentário Sobre Toda a Bíblia), de Jamieson, Fausset e Brown, declara: “Uma deportação de Israel ocorreu dentro de um ou dois anos a contar deste tempo [o tempo da profecia de Isaías], sob Tiglate-Pileser (2 Reis 15. 29). Outra, no reinado de Oséias, sob Salmaneser (2 Reis 17. 1-6), deu-se cerca de vinte anos depois. Mas a última, que ‘despedaçou’ inteiramente Israel, de modo a ‘não ser povo’, acompanhada por uma colonização de Samaria por estrangeiros, deu-se sob Esar-Hadom, que levou também Manassés, rei de Judá, no vigésimo segundo ano do seu reinado, sessenta e cinco anos a contar do proferimento desta profecia (cf. Esdras 4.2, 3, 10, com 2 Reis 17.24; 2 Crônicas 33.11).”

*** it-1 p. 258 Assíria ***
Foi talvez pela primeira vez durante o reinado de Sargão que pessoas de Babilônia e da Síria foram trazidas a Samaria para repovoá-la, enviando o rei assírio mais tarde um sacerdote israelita de volta do exílio a fim de instruí-las na “religião do Deus do país”. — 2Rs 17:24-28; veja SAMARIA N.° 2; SAMARITANO.

*** it-1 p. 281 Avitas ***
Avitas
Habitantes de Ava, que estavam entre os povos usados pelos assírios para substituir os israelitas exilados, após a captura de Samaria em 740 AEC. (2Rs 17:24) Todos estes habitantes transplantados passaram a ser conhecidos como samaritanos.

*** it-2 pp. 455-456 Israel ***
A diretriz dos assírios, iniciada por Tiglate-Pileser III, predecessor de Salmaneser, era remover cativos do território conquistado e transplantar em lugar deles pessoas de outras partes do império. Assim, desencorajavam-se futuras insurreições. No caso em pauta, os outros grupos nacionais introduzidos no território de Israel por fim se misturaram tanto racial como religiosamente, e foram depois conhecidos como samaritanos. — 2Rs 17:24-33; Esd 4:1, 2, 9, 10; Lu 9:52; Jo 4:7-43.

(2 REIS 17:28)

“Por conseguinte, veio um dos sacerdotes que tinham levado de Samaria ao exílio e começou a morar em Betel, e ele veio a ser instrutor deles quanto a como deviam temer a Jeová.”

*** it-1 p. 350 Betel ***
Betel continuou como santuário idólatra até a queda do reino setentrional diante da Assíria, em 740 AEC. Assim, Jeremias, mais de um século depois, podia referir-se a ela como exemplo de aviso para os que confiavam nos deuses falsos, para a derradeira vergonha deles. (Je 48:13) Mesmo depois disso, Betel continuou sendo centro religioso, pois o rei da Assíria mandou de volta a Israel um dos sacerdotes exilados, para ensinar ao povo afligido por leões “a religião do Deus do país”, e este sacerdote se fixou em Betel, ensinando ao povo “como deviam temer a Jeová”. Os resultados indicam claramente que ele era sacerdote do bezerro de ouro, visto que “tornaram-se tementes de Jeová, porém, mostraram ser adoradores dos seus próprios deuses”, e as coisas continuaram na mesma base falsa e idólatra iniciada por Jeroboão. — 2Rs 17:25, 27-33.

(2 REIS 17:29)

“No entanto, cada nação diferente veio a fazer o seu próprio deus, que depositaram então na casa dos altos que os samaritanos haviam feito, cada nação diferente nas suas cidades em que moravam.”

*** it-2 p. 281 Hamate, hamateu ***
No oitavo século AEC, Hamate e seus vizinhos, inclusive o reino de dez tribos de Israel, foram tomados pelos assírios no seu avanço pelo domínio mundial. A política da Assíria era trocar e relocar seus cativos, de modo que gente de Hamate foi trazida para substituir os habitantes de Samaria, os quais, por sua vez, foram mudados para Hamate e para outros lugares. (2Rs 17:24; 19:12, 13; Is 10:9-11; 37:12, 13) Os hamateus erigiram nos altos de Samaria imagens de seu deus Asima, embora este deus inútil se tivesse mostrado impotente contra os assírios. — 2Rs 17:29, 30; 18:33, 34; Is 36:18, 19.

(2 REIS 17:30)

“E os homens de Babilônia, da sua parte, fizeram Sucote-Benote, e os homens de Cute, da sua parte, fizeram Nergal, e os homens de Hamate, da sua parte, fizeram Asima.”

*** it-1 p. 249 Asima ***
Asima
Deidade adorada pelo povo de Hamate, que o rei da Assíria estabeleceu em Samaria depois de levar os israelitas ao cativeiro. (2Rs 17:24, 30) Asima, segundo o Talmude Babilônico (Sanhedrin 63b), era representado por um bode sem pêlo, e por este motivo alguns identificaram Asima com Pã, deus pastoral da fertilidade. Outra sugestão é que o nome Asima seja uma alteração deliberada de “Axerá” (deusa cananéia da fertilidade), para combinar com a palavra hebraica ʼa•shám (“culpa”; Gên 26:10). Todavia, não se pode afirmar nada com alguma certeza fora do que está contido na Bíblia.

*** it-1 p. 629 Cute, Cuta ***
Cute, Cuta
Tanto “Cute” como “Cuta” referem-se à mesma pátria original dum povo transladado pelo rei da Assíria para as cidades de Samaria, após o exílio de Israel em 740 AEC. (2Rs 17:23, 24, 30) Os deportados de Cuta e de outros lugares, porém, foram afligidos por leões que matavam gente, e, ao apelarem para o rei assírio para dar ajuda, deu-se-lhes um sacerdote que anteriormente era do reino setentrional de Israel. Visto que a adoração praticada em Israel já por muito tempo tinha sido desaprovada por Deus (1Rs 13:33, 34; 16:31-33), os ofícios deste sacerdote não produziram genuínos adoradores de Jeová, de modo que esses colonos “mostraram ser adoradores dos seus próprios deuses”, sendo que os de Cuta continuaram a servir seu deus Nergal. A raça constituída por casamentos mistos do ‘povo de Cuta’ e de outras nações com os israelitas remanescentes passou a ser chamada em geral de “samaritanos”. De acordo com Josefo, eram “chamados de chuthaioi (cutins) na língua hebraica, e samareitai (samaritanos) pelos gregos”. (Jewish Antiquities [Antiguidades Judaicas], IX 290 [xiv, 3]) A designação “cutins” evidentemente foi usada por causa da predominância do povo de Cuta entre os colonos originais. — 2Rs 17:24-41.
A descoberta de tabuinhas de contratos em Tell Ibrahim (Imam Ibrahim), a uns 50 km ao NE de Babilônia, que contêm o nome Kutu (equivalente acadiano de Cute), tem levado a maioria dos geógrafos a identificar Tell Ibrahim com a Cuta bíblica. Há indícios de que Cuta, antigamente, estava entre as mais importantes cidades do Império Babilônico e provavelmente era também bastante grande, visto que a elevação que hoje indica sua localização tem uns 18 m de altura e 3 km de circunferência. O lugar que se pensa ter sido ocupado por um antigo templo dedicado a Nergal é indicado no meio dessas ruínas, em harmonia com a declaração bíblica de que “os homens de Cute” eram devotos deste deus. — 2Rs 17:29, 30.

(2 REIS 18:1)

“E sucedeu, no terceiro ano de Oséias, filho de Elá, rei de Israel, que se tornou rei Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá.”

*** it-2 pp. 88-89 Ezequias ***
1. Rei de Judá, 745-717 AEC. Pelo que parece, tornou-se rei quando seu pai Acaz morreu, no “terceiro ano de Oséias”, rei de Israel (talvez significando o terceiro ano de Oséias como rei tributário sob Tiglate-Pileser III), contando seu reinado oficialmente a partir de nisã do ano seguinte (745 AEC). (2Rs 18:1)

(2 REIS 18:2)

“Veio a ter vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e reinou por vinte e nove anos em Jerusalém. E o nome de sua mãe era Abi, filha de Zacarias.”

*** it-1 p. 40 Acaz ***
1. Filho do Rei Jotão, de Judá. Acaz começou a reinar à idade de 20 anos e continuou durante 16 anos. — 2Rs 16:2; 2Cr 28:1.
Visto que Ezequias, filho de Acaz, tinha 25 anos quando começou a reinar, isto significaria que Acaz tinha menos de 12 anos quando se tornou pai dele. (2Rs 18:1, 2) Embora a puberdade masculina costume ocorrer entre os 12 e 15 anos de idade no clima temperado, pode ocorrer mais cedo em clima quente. Os costumes de casamento também variam. Zeitschrift für Semitistik und verwandte Gebiete (Revista para Assuntos Semíticos e Relacionados, editada por E. Littmann, Leipzig, 1927, Vol. 5, p. 132) relatou que o casamento entre crianças é uma ocorrência freqüente na Terra da Promessa mesmo nos tempos modernos, citando-se o caso de dois irmãos casados, da idade de 8 e 12 anos, sendo que a esposa do mais velho freqüentava a escola com seu marido. Entretanto, um manuscrito hebraico, a Pesito siríaca, e alguns manuscritos da Septuaginta grega, em 2 Crônicas 28:1, dão a idade de Acaz ao começar a reinar como “vinte e cinco anos”.

(2 REIS 18:5)

“Foi em Jeová, o Deus de Israel, que ele confiou; e depois dele não se mostrou haver nenhum igual a ele entre todos os reis de Judá, mesmo aqueles que vieram a ser antes dele.”

*** it-2 p. 89 Ezequias ***
Ezequias se destacou como rei que “se apegava a Jeová”, fazendo o que era direito aos olhos de Jeová e seguindo Seus mandamentos. Desde o início do seu reinado, ele se mostrou zeloso a favor da promoção da adoração verdadeira, não somente em Judá, mas em todo o território de Israel. Por ele seguir os caminhos de Jeová, assim como fizera Davi, seu antepassado, podia-se dizer de Ezequias que “depois dele não se mostrou haver nenhum igual a ele entre todos os reis de Judá, mesmo aqueles que vieram a ser antes dele”. Por causa disso, “Jeová mostrou estar com ele”. — 2Rs 18:3-7.

(2 REIS 18:6)

“E ele se apegava a Jeová. Não se desviou de segui-lo, mas continuou a guardar os seus mandamentos, que Jeová tinha ordenado a Moisés.”

*** it-2 p. 89 Ezequias ***
Ezequias se destacou como rei que “se apegava a Jeová”, fazendo o que era direito aos olhos de Jeová e seguindo Seus mandamentos. Desde o início do seu reinado, ele se mostrou zeloso a favor da promoção da adoração verdadeira, não somente em Judá, mas em todo o território de Israel. Por ele seguir os caminhos de Jeová, assim como fizera Davi, seu antepassado, podia-se dizer de Ezequias que “depois dele não se mostrou haver nenhum igual a ele entre todos os reis de Judá, mesmo aqueles que vieram a ser antes dele”. Por causa disso, “Jeová mostrou estar com ele”. — 2Rs 18:3-7.

(2 REIS 18:8)

“Foi ele quem golpeou os filisteus até Gaza, e também seus territórios, desde a torre dos vigias até a cidade fortificada.”

*** it-2 p. 145 Filístia, filisteus ***
Referências Proféticas. A profecia de Joel indicou que, por venderem “os filhos de Judá” e “os filhos de Jerusalém” aos “filhos dos gregos”, os filisteus sofreriam tratamento igual. (Jl 3:4-8) Visto que as palavras do profeta Joel parecem ter sido registradas no nono século AEC, as derrotas sofridas pelos filisteus às mãos de Uzias (2Cr 26:6-8) e de Ezequias (2Rs 18:8) podem ter sido incluídas no cumprimento desta profecia.
No entanto, evidentemente, houve um cumprimento maior depois que os israelitas retornaram do exílio babilônico. O comentador C. F. Keil observa: “Alexandre, o Grande, e seus sucessores puseram em liberdade nas suas terras muitos dos prisioneiros de guerra judeus (veja a promessa do Rei Demétrio a Jônatas: ‘Mandarei embora, em liberdade, aqueles de Judá que foram feitos prisioneiros e reduzidos à escravidão em nossa terra’, Josefo, Ant. xiii 2, 3), e partes das terras dos filisteus e dos fenícios estavam por um tempo sob domínio judeu.” (Commentary on the Old Testament [Comentário Sobre o Velho Testamento], 1973, Vol. X, Joel, p. 224) (Veja Ob 19, 20.) Digno de nota, também, é o fato de que Alexandre, o Grande [ou: Magno], tomou a cidade filistéia de Gaza. Muitos dos habitantes foram mortos, e os sobreviventes foram vendidos como escravos. Diversas outras profecias também apontavam para a execução da vingança de Jeová nos filisteus. — Is 14:31; Je 25:9, 20; 47:1-7; Ez 25:15, 16; Am 1:6-8; Sof 2:5; Za 9:5-7; quanto a pormenores, veja ASCALOM; ASDODE; ECROM; GATE; GAZA N.° 1.

*** it-2 p. 183 Gaza ***
Daquela época em diante, em geral, Gaza parece ter sido leal à Assíria. Portanto, pode ser que golpear o Rei Ezequias os filisteus até Gaza tenha sido uma fase da revolta dele contra a Assíria. (2Rs 18:1, 7, 8)

(2 REIS 18:9)

“E aconteceu no quarto ano do Rei Ezequias, isto é, no sétimo ano de Oséias, filho de Elá, rei de Israel, que Salmaneser, rei da Assíria, subiu contra Samaria e começou a sitiá-la.”

*** it-1 p. 466 Cativeiro ***
Em 742 AEC, o exército assírio, sob Salmaneser V, sitiou Samaria. (2Rs 18:9,

(2 REIS 18:10)

“E foram capturá-la ao fim de três anos; Samaria foi capturada no sexto ano de Ezequias, isto é, no nono ano de Oséias, rei de Israel.”

*** it-1 p. 466 Cativeiro ***
Em 742 AEC, o exército assírio, sob Salmaneser V, sitiou Samaria. (2Rs 18:9, 10) Quando Samaria caiu, em 740 AEC, terminando assim o reino das dez tribos, seus habitantes foram levados ao exílio “em Hala e em Habor, junto ao rio Gozã, e nas cidades dos medos”. Isto se deu porque, como dizem as Escrituras, “não tinham escutado a voz de Jeová, seu Deus, mas tinham persistido em infringir seu pacto, sim, tudo o que Moisés, servo de Jeová, ordenara. Não escutaram nem fizeram isso”. — 2Rs 18:11, 12; 17:6; veja SARGÃO.

(2 REIS 18:11)

“O rei da Assíria levou depois Israel ao exílio na Assíria e os fez ficar em Hala e em Habor, junto ao rio Gozã, e nas cidades dos medos,”

*** it-2 p. 250 Gozã ***
Em 2 Reis 17:6 e 18:11, algumas traduções rezam “Habor, o rio de Gozã” (IBB, BJ), em vez de “Habor, junto ao [ou: perto do] rio Gozã” (NM, So), tornando assim Gozã um lugar, nestes textos. Mas a versão “Habor, o rio de Gozã”, não se harmoniza com 1 Crônicas 5:26. Nesta passagem, Habor é alistada entre Hala e Hara; e Hara, não Habor, é alistada antes de Gozã. Isto indica que Habor e o “rio de Gozã” (IBB) não são sinônimos. Portanto, aqueles que identificam Gozã sempre como lugar se vêem obrigados a rejeitar a referência de Crônicas. No entanto, visto que o hebraico permite uma tradução coerente de “rio Gozã” em todos os três textos, há motivos para se crer que foi na vizinhança de um rio chamado Gozã que o rei da Assíria fixou alguns dos israelitas exilados do reino setentrional. O Qezel Owzan, do NO do Irã, tem sido sugerido como possível identificação do “rio Gozã”. Ele nasce nos montes ao SE do lago Urmia (no que costumava ser a terra dos medos), e por fim desemboca como o Sefid Rud, ou rio Branco (nome aplicado ao seu curso inferior), na parte SO do mar Cáspio. Segundo outro ponto de vista, o Gozã é um rio da Mesopotâmia.

*** it-2 p. 276 Habor ***
Habor
Cidade ou distrito para o qual o rei assírio Tiglate-Pileser III exilou muitos israelitas do reino de dez tribos. (1Cr 5:26) Alguns peritos associaram esta Habor com Abhar, uma cidade situada junto ao rio Qezel Owzan, no NO do Irã, a uns 210 km ao O de Teerã. Em 2 Reis 17:6 e 18:11, alguns preferem a versão “Habor, rio de Gozã” (CBC, IBB), e eles sugerem a identificação de Habor com um tributário do Eufrates, o rio Cabur do SE da Turquia e do NE da Síria. Todavia, de acordo com 1 Crônicas 5:26, esta frase pode, em vez disso, ser vertida por “Habor, junto ao rio Gozã”. — NM, Al; veja GOZÃ.

(2 REIS 18:13)

“E no décimo quarto ano do Rei Ezequias subiu Senaqueribe, rei da Assíria, contra todas as cidades fortificadas de Judá e passou a tomá-las.”

*** ba pp. 14-15 Pode-se confiar nesse livro? ***
Mas essas ruínas tinham mais a revelar. Nas paredes de uma bem preservada câmara havia uma exibição da captura de uma cidade bem fortificada, com cativos impelidos a marchar perante o rei invasor. Acima do rei há esta inscrição: “Senaqueribe, rei do mundo, rei da Assíria, sentado sobre um trono-nimedu e passando em revista o despojo (tomado) de Laquis (La-ki-su).”6
Essa exibição e inscrição, expostas no Museu Britânico, harmonizam-se com a narrativa bíblica da captura da cidade judaica de Laquis, por Senaqueribe, em 2 Reis 18:13, 14. Descrevendo a importância desse achado, Layard escreveu: “Quem teria acreditado ser provável ou possível, antes de se fazerem estas descobertas, que debaixo daquele monte de terra e entulho, que marcava a localização de Nínive, se acharia a história das guerras entre Ezequias [rei de Judá] e Senaqueribe, escrita pelo próprio Senaqueribe na mesma época em que ocorreram, e confirmando até nos mínimos detalhes o registro bíblico?”7

*** w93 1/6 pp. 5-6 Um império perdido que embaraçou os críticos da Bíblia ***
Esta exibição e inscrição podem agora ser vistas no Museu Britânico. Concordam com o evento histórico registrado na Bíblia em 2 Reis 18:13, 14: “No décimo quarto ano do Rei Ezequias subiu Senaqueribe, rei da Assíria, contra todas as cidades fortificadas de Judá e passou a tomá-las. Portanto, Ezequias, rei de Judá, mandou dizer ao rei da Assíria em Laquis: ‘Pequei. Recua de mim. O que for que me impuseres, eu carregarei.’ Concordemente, o rei da Assíria impôs a Ezequias, rei de Judá, trezentos talentos de prata e trinta talentos de ouro.”
Encontraram-se outras inscrições entre as ruínas de Nínive, fornecendo detalhes adicionais sobre a invasão de Judá por Senaqueribe e o tributo pago por Ezequias. “Talvez uma das mais notáveis coincidências de testemunho histórico de que há registro, a quantidade do tesouro em ouro tirado de Ezequias, trinta talentos, concorda nos dois relatos perfeitamente independentes”, escreveu Layard. Sir Henry Rawlinson, que ajudou a decifrar a escrita assíria, anunciou que estas inscrições “colocaram além de qualquer disputa a identidade histórica [de Senaqueribe]”. Além disso, Layard pergunta no seu livro Nineveh and Babylon (Nínive e Babilônia): “Quem teria acreditado ser provável ou possível, antes de se fazerem estas descobertas, que debaixo daquele monte de terra e entulho, que marcava o lugar de Nínive, se acharia a história das guerras entre Ezequias e Senaqueribe, escrita pelo próprio Senaqueribe na mesma época em que ocorreram, e confirmando até nos mínimos detalhes o registro bíblico?”

*** si p. 156 par. 5 Livro bíblico número 33 — Miquéias ***
A invasão de Judá no reinado de Ezequias, conforme predito por Miquéias, foi bem registrada por Senaqueribe. (Miq. 1:6, 9; 2 Reis 18:13) Ele mandou fazer um enorme relevo de quatro painéis na parede de seu palácio em Nínive, retratando a captura de Laquis. No seu prisma, ele declara: “Sitiei 46 de suas cidades fortes . . . Rechacei (delas) 200.150 pessoas . . . A ele mesmo fiz prisioneiro em Jerusalém, sua residência real, como a um pássaro numa gaiola.” Ele alista também o tributo que lhe foi pago por Ezequias, embora exagere o montante. Não menciona a calamidade que se abateu sobre as suas tropas. — 2 Reis 18:14-16; 19:35.

*** it-1 p. 258 Assíria ***
Estes eventos, com a exceção da destruição das tropas assírias, estão também registrados num prisma de Senaqueribe e num de Esar-Hadom. — FOTOS, Vol. 2, p. 237.

*** it-1 p. 258 Assíria ***
Senaqueribe. Senaqueribe, filho de Sargão II, atacou o reino de Judá durante o 14.° ano de Ezequias (732 AEC). (2Rs 18:13; Is 36:1) Ezequias se rebelara contra o jugo assírio imposto em resultado da ação de seu pai, Acaz. (2Rs 18:7) Senaqueribe reagiu por levar de varrida a Judá, alegadamente conquistando 46 cidades (veja Is 36:1, 2),

*** it-1 p. 466 Cativeiro ***
Durante o mais de um século que se seguiu à derrubada do reino setentrional, começaram outros notáveis exílios. Antes da derrota humilhante de Senaqueribe às mãos de Deus, em 732 AEC, ele atacou diversos lugares em Judá. Senaqueribe afirma, em seus anais, ter capturado 200.150 pessoas das cidades e fortalezas no território de Judá, embora, a julgar pelo tom dos anais, esse número é provavelmente exagerado. (2Rs 18:13)

(2 REIS 18:14)

“Portanto, Ezequias, rei de Judá, mandou dizer ao rei da Assíria em Laquis: “Pequei. Recua de mim. O que for que me impuseres, eu carregarei.” Concordemente, o rei da Assíria impôs a Ezequias, rei de Judá, trezentos talentos de prata e trinta talentos de ouro.”

*** ip-1 cap. 29 p. 385 O rei que foi recompensado pela sua fé ***
Mais de 9,5 milhões de dólares em valores de hoje.

*** ip-1 cap. 29 pp. 383-385 pars. 4-5 O rei que foi recompensado pela sua fé ***
Talvez na esperança de proteger Jerusalém de um ataque imediato do implacável exército assírio, Ezequias concordou em pagar a Senaqueribe um enorme tributo de 300 talentos de prata e 30 talentos de ouro. — 2 Reis 18:14.
5 Visto que no tesouro real não havia ouro e prata suficientes para pagar o tributo, Ezequias retirou do templo todo metal precioso que pôde. Além disso, arrancou as portas do templo, revestidas de ouro, e as enviou a Senaqueribe. Isso satisfez o assírio, mas só por pouco tempo. (2 Reis 18:15, 16)

*** ba pp. 14-15 Pode-se confiar nesse livro? ***
Mas essas ruínas tinham mais a revelar. Nas paredes de uma bem preservada câmara havia uma exibição da captura de uma cidade bem fortificada, com cativos impelidos a marchar perante o rei invasor. Acima do rei há esta inscrição: “Senaqueribe, rei do mundo, rei da Assíria, sentado sobre um trono-nimedu e passando em revista o despojo (tomado) de Laquis (La-ki-su).”6
Essa exibição e inscrição, expostas no Museu Britânico, harmonizam-se com a narrativa bíblica da captura da cidade judaica de Laquis, por Senaqueribe, em 2 Reis 18:13, 14. Descrevendo a importância desse achado, Layard escreveu: “Quem teria acreditado ser provável ou possível, antes de se fazerem estas descobertas, que debaixo daquele monte de terra e entulho, que marcava a localização de Nínive, se acharia a história das guerras entre Ezequias [rei de Judá] e Senaqueribe, escrita pelo próprio Senaqueribe na mesma época em que ocorreram, e confirmando até nos mínimos detalhes o registro bíblico?”7

*** w93 1/6 pp. 5-6 Um império perdido que embaraçou os críticos da Bíblia ***
Esta exibição e inscrição podem agora ser vistas no Museu Britânico. Concordam com o evento histórico registrado na Bíblia em 2 Reis 18:13, 14: “No décimo quarto ano do Rei Ezequias subiu Senaqueribe, rei da Assíria, contra todas as cidades fortificadas de Judá e passou a tomá-las. Portanto, Ezequias, rei de Judá, mandou dizer ao rei da Assíria em Laquis: ‘Pequei. Recua de mim. O que for que me impuseres, eu carregarei.’ Concordemente, o rei da Assíria impôs a Ezequias, rei de Judá, trezentos talentos de prata e trinta talentos de ouro.”
Encontraram-se outras inscrições entre as ruínas de Nínive, fornecendo detalhes adicionais sobre a invasão de Judá por Senaqueribe e o tributo pago por Ezequias. “Talvez uma das mais notáveis coincidências de testemunho histórico de que há registro, a quantidade do tesouro em ouro tirado de Ezequias, trinta talentos, concorda nos dois relatos perfeitamente independentes”, escreveu Layard. Sir Henry Rawlinson, que ajudou a decifrar a escrita assíria, anunciou que estas inscrições “colocaram além de qualquer disputa a identidade histórica [de Senaqueribe]”. Além disso, Layard pergunta no seu livro Nineveh and Babylon (Nínive e Babilônia): “Quem teria acreditado ser provável ou possível, antes de se fazerem estas descobertas, que debaixo daquele monte de terra e entulho, que marcava o lugar de Nínive, se acharia a história das guerras entre Ezequias e Senaqueribe, escrita pelo próprio Senaqueribe na mesma época em que ocorreram, e confirmando até nos mínimos detalhes o registro bíblico?”

*** it-1 p. 196 Arqueologia ***
Nínive, capital da Assíria, foi o sítio de escavações onde desenterraram o imenso palácio de Senaqueribe, contendo cerca de 70 aposentos, com lajes esculpidas que revestiam 3.000 m das paredes. Uma delas retrata os prisioneiros judeus sendo levados ao cativeiro após a queda de Laquis, em 732 AEC. (2Rs 18:13-17; 2Cr 32:9; FOTO, Vol. 2, p. 232)

*** it-1 p. 258 Assíria ***
e daí, de seu acampamento em Laquis, exigiu que Ezequias lhe pagasse um tributo de 30 talentos de ouro (c. US$11.560.000) e de 300 talentos de prata (c. US$1.982.000). (2Rs 18:14-16; 2Cr 32:1; compare isso com Is 8:5-8.)

*** it-1 p. 258 Assíria ***
Estes eventos, com a exceção da destruição das tropas assírias, estão também registrados num prisma de Senaqueribe e num de Esar-Hadom. — FOTOS, Vol. 2, p. 237.

*** it-2 p. 232 Nações inimigas que atacavam Israel ***
[Foto na página 232]
Soldados assírios levando judeus de Laquis ao exílio.

*** it-2 p. 231 Nações inimigas que atacavam Israel ***
Assíria 2Rs 15:19, 20, 29; 17:1-6; 18:13-35

(2 REIS 18:15)

“Ezequias, portanto, deu toda a prata que se achava na casa de Jeová e nos tesouros da casa do rei.”

*** w93 1/6 p. 6 Um império perdido que embaraçou os críticos da Bíblia ***
Naturalmente, alguns detalhes do registro de Senaqueribe não concordam com a Bíblia. Por exemplo, o arqueólogo Alan Millard observa: “O fato mais notável consta no fim [do registro de Senaqueribe]. Ezequias enviou seu mensageiro, e todo o tributo, a Senaqueribe ‘mais tarde, a Nínive’. O exército assírio não o levou para casa em triunfo na maneira usual.” A Bíblia declara que o tributo foi pago antes de o rei da Assíria retornar a Nínive. (2 Reis 18:15-17) Qual é o motivo da diferença? E por que não podia Senaqueribe gabar-se de ter conquistado a capital de Judá, Jerusalém, do modo como se gabou da sua conquista de Laquis, fortaleza de Judá? Três escritores bíblicos fornecem a resposta. Um deles, testemunha ocular, escreveu: “O anjo de Jeová passou a sair e a golpear cento e oitenta e cinco mil no acampamento dos assírios. Quando pessoas se levantaram de manhã cedo, ora, eis que todos eles eram cadáveres, mortos. Portanto, Senaqueribe, rei da Assíria, partiu e foi, e retornou e passou a morar em Nínive.” — Isaías 37:36, 37; 2 Reis 19:35; 2 Crônicas 32:21.

(2 REIS 18:17)

“E o rei da Assíria passou a enviar Tartã, e Rabe-Saris, e Rabsaqué, de Laquis a Jerusalém, ao Rei Ezequias, com uma pesada força militar, para subirem e chegarem a Jerusalém. De modo que subiram e chegaram, e ficaram parados junto ao aqueduto do reservatório superior que está junto à estrada principal do campo do lavadeiro.”

*** ip-1 cap. 29 pp. 385-386 par. 7 O rei que foi recompensado pela sua fé ***
7 Senaqueribe enviou Rabsaqué (título militar, não nome pessoal) e dois outros dignitários a Jerusalém para exigir a rendição da cidade. (2 Reis 18:17)

*** it-1 p. 411 Campo do lavadeiro ***
Campo do lavadeiro
Evidentemente uma área perto da cidade de Jerusalém, onde trabalhavam lavadeiros.
Isaías e seu filho Sear-Jasube deviam encontrar-se com o Rei Acaz junto “à estrada principal do campo do lavadeiro”; mais tarde, os emissários de Senaqueribe chegaram ao mesmo lugar. (2Rs 18:17; Is 7:3; 36:2) Embora esta “estrada principal do campo do lavadeiro” evidentemente se encontrava fora da cidade, era bastante perto para que as zombarias dos mensageiros de Senaqueribe pudessem ser ouvidas pelos que estavam nas muralhas da cidade. — 2Rs 18:18, 26, 27; Is 36:1, 2.
Um “aqueduto” é mencionado em conexão com a “estrada principal do campo do lavadeiro”. Isto não se pode referir ao chamado túnel de Ezequias, visto que ainda não havia sido construído nos dias de Acaz. O aqueduto, portanto, parece ter sido um que percorria o vale da torrente do Cédron até a extremidade S da Cidade de Davi. O campo do lavadeiro parece ter sido situado quer nesta parte do vale, quer um pouco mais ao S, perto do sugerido lugar de En-Rogel.

*** it-2 p. 237 O Império Assírio ***
[Foto na página 237]
O representante de Senaqueribe escarnece de Jeová e exige a rendição de Jerusalém.

(2 REIS 18:18)

“E começaram a clamar ao rei, mas saiu a eles Eliaquim, filho de Hilquias, que estava sobre os da casa, e Sebna, o secretário, e Joá, filho de Asafe, o cronista.”

*** it-1 p. 242 Asafe ***
3. Entre os oficiais do Rei Ezequias (745-717 AEC) menciona-se “Joá, filho de Asafe, o cronista”. (2Rs 18:18, 37; Is 36:3, 22) Embora a Cyclopædia of Biblical Literature (Ciclopédia de Literatura Bíblica, 1880, Vol. I, p. 233), de John Kitto, aplique o termo “cronista” a Asafe, a maioria dos peritos acham que se aplica a Joá (portanto: Joá ben Asafe, o cronista). Visto que o termo “filho” muitas vezes é usado no sentido de “descendente”, alguns sugerem que este Asafe seja o mesmo que o N.° 1.

(2 REIS 18:21)

“Eis que confiaste agora no apoio desta cana esmagada, o Egito, a qual, se um homem se firmasse nela, certamente lhe penetraria na palma da mão e a furaria. Assim é Faraó, rei do Egito, para com todos os que confiam nele.”

*** w10 15/7 pp. 12-13 “Não tenhas medo. Eu mesmo te ajudarei.” ***
Eis que confiaste agora no apoio desta cana esmagada, o Egito, a qual, se um homem se firmasse nela, certamente lhe penetraria na palma da mão e a furaria.’” (2 Reis 18:19, 21) A acusação de Rabsaqué era falsa, pois Ezequias não havia feito nenhuma aliança com o Egito. Ainda assim, essa acusação enfatizava que a intenção de Rabsaqué era convencer os judeus do seguinte: ‘Ninguém vai socorrer vocês. Vocês estão sozinhos — isolados.’

*** w05 1/8 p. 11 Destaques do livro de Segundo dos Reis ***
18:19-21, 25 — Ezequias fez uma aliança com o Egito? Não. Rabsaqué mentiu ao acusar Ezequias, assim como também mentiu quando afirmou ter a “autorização de Jeová”. O fiel rei Ezequias confiava somente em Jeová.

*** it-1 p. 86 Aliança ***
Contudo, o fiel Ezequias, de Judá, embora acusado falsamente de confiar no Egito, estribava-se só em Jeová, e foi salvo do ataque do assírio Senaqueribe. — 2Rs 18:19-22, 32-35; 19:14-19, 28, 32-36; compare isso com Is 31:1-3.

*** it-1 p. 412 Cana, II ***
Uso Figurado. A “cana” é usada na Bíblia para representar instabilidade e fragilidade. (1Rs 14:15; Ez 29:6, 7) Comparou-se o Egito a uma cana esmagada, cujas lascas pontiagudas penetrariam na palma da mão de qualquer que se apoiasse nela. (2Rs 18:21; Is 36:6)

(2 REIS 18:22)

“E caso me disserdes: ‘É em Jeová, nosso Deus, que pusemos a nossa confiança’, não é ele cujos altos e cujos altares Ezequias removeu, enquanto disse a Judá e a Jerusalém: ‘É diante deste altar em Jerusalém que vos deveis curvar’?”’”

*** w10 15/7 p. 13 “Não tenhas medo. Eu mesmo te ajudarei.” ***
Semear dúvidas fracassa
Rabsaqué usou raciocínio enganoso no esforço de semear dúvidas. Ele disse: ‘Não são de Jeová os altos e altares que Ezequias removeu? O próprio Jeová me disse: “Sobe contra esta terra, e tens de arruiná-la.”’ (2 Reis 18:22, 25) Assim, Rabsaqué argumentou que Jeová não lutaria em favor de Sua nação porque estava descontente com ela. Mas a verdade era o contrário. Jeová estava contente com Ezequias e com os judeus que haviam voltado a praticar a adoração verdadeira. — 2 Reis 18:3-7.

(2 REIS 18:26)

“Então Eliaquim, filho de Hilquias, e Sebna e Joá disseram a Rabsaqué: “Por favor, fala com os teus servos em sírio, pois podemos escutar; e não nos fales no idioma judaico, aos ouvidos do povo que está sobre a muralha.””

*** it-1 pp. 171-172 Aramaico ***
Parece que é este aramaico oficial que é encontrado nos escritos de Esdras, de Jeremias e de Daniel. As Escrituras também fornecem evidência de que o aramaico era uma língua franca daqueles tempos antigos. Assim, no oitavo século AEC, porta-vozes designados pelo Rei Ezequias, de Judá, apelaram para Rabsaqué, representante do rei assírio Senaqueribe, dizendo: “Por favor, fala aos teus servos em sírio [arameu, portanto, em aramaico], pois estamos escutando; e não nos fales no idioma judaico, aos ouvidos do povo que está sobre a muralha.” (Is 36:11; 2Rs 18:26) Os oficiais de Judá entendiam aramaico, ou sírio, mas, evidentemente, naquele tempo, este não era entendido pelo povo comum entre os hebreus em Jerusalém.

*** it-2 p. 296 Hebraico ***
No oitavo século AEC, a diferença entre o hebraico e o aramaico ficara suficientemente grande para que fossem reconhecidos como idiomas distintos. Isto se evidencia na solicitação que os representantes do Rei Ezequias fizeram aos porta-vozes do rei assírio, Senaqueribe: “Por favor, fala com os teus servos em sírio [aramaico], pois podemos escutar; e não nos fales no idioma judaico, aos ouvidos do povo que está sobre a muralha.” (2Rs 18:17, 18, 26) Embora o aramaico fosse então a língua franca do Oriente Médio e fosse usado nas comunicações diplomáticas internacionais, não era entendido pela maioria do povo de Judá. Os mais antigos documentos não-bíblicos escritos em aramaico, de que há conhecimento, são de aproximadamente daquele período, e eles confirmam a diferença entre os dois idiomas.

(2 REIS 18:28)

“E Rabsaqué continuou de pé e a clamar em voz alta no idioma judaico; e prosseguiu, falando e dizendo: “Ouvi a palavra do grande rei, o rei da Assíria.”

*** it-2 p. 237 O Império Assírio ***
[Foto na página 237]
O representante de Senaqueribe escarnece de Jeová e exige a rendição de Jerusalém.

(2 REIS 18:34)

“Onde estão os deuses de Hamate e de Arpade? Onde estão os deuses de Sefarvaim, de Hena e de Iva? Livraram eles a Samaria da minha mão?”

*** it-1 p. 194 Arpade ***
Arpade
Cidade real do N da Síria, sempre associada na Bíblia com a cidade de Hamate. Arpade tem sido identificada com Tell Erfad (Tell Rifʽat), a cerca de 30 km ao NNO de Alepo. Situada na estrada que leva ao S, a Hamate e a Damasco, sofreu freqüentes ataques dos assírios e foi finalmente conquistada por Tiglate-Pileser III, e mais tarde por Sargão II. Neste respeito, o filho de Sargão, Senaqueribe, ao ameaçar Jerusalém em 732 AEC, mandou seu porta-voz Rabsaqué referir-se à sorte de Arpade, como evidência da incapacidade dos deuses das nações de resistir ao grande poderio da Assíria. (2Rs 18:34; 19:12, 13; Is 36:19; 37:12, 13) O profeta Isaías anteriormente predissera tal jactância. (Is 10:9)

(2 REIS 18:37)

“Mas Eliaquim, filho de Hilquias, que estava sobre os da casa, e Sebna, o secretário, e Joá, filho de Asafe, o cronista, chegaram a Ezequias com as suas roupas rasgadas e contaram-lhe as palavras de Rabsaqué.”

*** it-1 p. 242 Asafe ***
3. Entre os oficiais do Rei Ezequias (745-717 AEC) menciona-se “Joá, filho de Asafe, o cronista”. (2Rs 18:18, 37; Is 36:3, 22) Embora a Cyclopædia of Biblical Literature (Ciclopédia de Literatura Bíblica, 1880, Vol. I, p. 233), de John Kitto, aplique o termo “cronista” a Asafe, a maioria dos peritos acham que se aplica a Joá (portanto: Joá ben Asafe, o cronista). Visto que o termo “filho” muitas vezes é usado no sentido de “descendente”, alguns sugerem que este Asafe seja o mesmo que o N.° 1.

21 de set. Leitura da Bíblia: 2 Reis 19-22


(2 REIS 19:1)

“E aconteceu que, assim que o Rei Ezequias [as] ouviu, rasgou imediatamente as suas vestes e cobriu-se de serapilheira, e entrou na casa de Jeová.”

*** it-1 p. 367 Blasfêmia ***
A tradição talmúdica também prescrevia que, quando os juízes religiosos ouvissem testemunho sobre palavras blasfemas supostamente usadas pelo acusado, eles deviam rasgar suas vestes, seguindo o exemplo de 2 Reis 18:37; 19:1-4. — The Jewish Encyclopedia (A Enciclopédia Judaica), 1976, Vol. III, p. 237; veja Mt 26:65.

(2 REIS 19:7)

“Eis que ponho nele um espírito, e ele terá de ouvir uma notícia e voltar à sua própria terra; e eu hei de fazê-lo cair pela espada na sua própria terra.”’””

*** si p. 73 par. 27 Livro bíblico número 12 — 2 Reis ***
Senaqueribe volta derrotado e passa a morar em Nínive. Ali, seu deus Nisroque lhe falha mais uma vez, pois é enquanto está prostrado em adoração que seus próprios filhos o matam, em cumprimento da profecia de Isaías. — 19:7, 37.

(2 REIS 19:9)

“Ele ouviu dizer a respeito de Tiraca, rei da Etiópia: “Eis que ele saiu para lutar contra ti.” Por isso enviou novamente mensageiros a Ezequias, dizendo:”

*** it-1 p. 829 Esar-Hadom ***
Conquista do Egito. O notável feito militar de Esar-Hadom foi a conquista do Egito, vencendo o exército egípcio sob o governante etíope Tiraca (mencionado como “rei da Etiópia”, em 2Rs 19:9) e tomando a cidade de Mênfis. Esar-Hadom acrescentou assim aos seus muitos títulos o de “Rei dos reis do Egito”.

(2 REIS 19:12)

“Livraram-nas os deuses das nações que meus antepassados arruinaram, sim, Gozã e Harã, e Rezefe, e os filhos de Éden, que estavam em Tel-Assar?”

*** it-2 p. 250 Gozã ***
Gozã
Nome aparentemente aplicado tanto a um lugar como a um rio. Em 2 Reis 19:12 e em Isaías 37:12, Gozã parece abranger uma área maior do que a duma cidade, porque seus habitantes estão alistados entre as “nações” conquistadas pelos assírios. Muitos peritos, evidentemente baseando suas conclusões na similaridade de palavras, acreditam que Gozã talvez corresponda a Gauzanítis, distrito da Mesopotâmia mencionado por Ptolomeu e considerado como a “Guzana” mencionada nos registros assírios. A antiga Guzana costuma ser relacionada com a moderna Tell Halaf, no curso superior do rio Cabur, a uns 590 km ao ENE do mar da Galiléia.

*** it-2 p. 285 Harã ***
O nome Harã parece também ter abrangido a região circundante, porque Harã é alistada entre as “nações” conquistadas pelos reis da Assíria. — 2Rs 19:11, 12.

(2 REIS 19:13)

“Onde está ele — o rei de Hamate, e o rei de Arpade, e o rei das cidades de Sefarvaim, Hena e Iva?’””

*** it-1 p. 194 Arpade ***
Arpade
Cidade real do N da Síria, sempre associada na Bíblia com a cidade de Hamate. Arpade tem sido identificada com Tell Erfad (Tell Rifʽat), a cerca de 30 km ao NNO de Alepo. Situada na estrada que leva ao S, a Hamate e a Damasco, sofreu freqüentes ataques dos assírios e foi finalmente conquistada por Tiglate-Pileser III, e mais tarde por Sargão II. Neste respeito, o filho de Sargão, Senaqueribe, ao ameaçar Jerusalém em 732 AEC, mandou seu porta-voz Rabsaqué referir-se à sorte de Arpade, como evidência da incapacidade dos deuses das nações de resistir ao grande poderio da Assíria. (2Rs 18:34; 19:12, 13; Is 36:19; 37:12, 13) O profeta Isaías anteriormente predissera tal jactância. (Is 10:9)

(2 REIS 19:25)

“Não ouviste? Desde os tempos remotos é o que vou fazer. Desde os dias de outrora o formei. Agora o vou introduzir. E tu servirás para fazer desoladas cidades fortificadas, como montões de ruínas.”

*** w99 15/8 p. 14 par. 3 Viva pela fé nas promessas de Deus ***
Jeová, com ações progressivas, se torna o Cumpridor de todas as suas promessas. Por conseguinte, fala-se de Jeová como que ‘formando’, ou amoldando, seu propósito referente a eventos ou ações no futuro. (2 Reis 19:25; Isaías 46:11) Este termo vem da palavra hebraica ya•tsarʹ, relacionada com a palavra que significa “oleiro”. (Jeremias 18:4) Assim como um hábil oleiro pode amoldar um pedaço de argila para se tornar um vaso bonito, assim Jeová pode amoldar ou manobrar as coisas segundo a sua vontade. — Efésios 1:11.

(2 REIS 19:26)

“E seus habitantes terão mãos fracas; Estarão simplesmente aterrorizados e envergonhados. Terão de tornar-se como a vegetação do campo e a tenra relva verde, Grama dos telhados, quando há o crestamento diante do vento oriental.”

*** it-2 p. 251 Grama ***
Os israelitas estavam bem familiarizados com o ressecamento da grama sob o calor intenso do sol durante a época de estio. De modo que a transitoriedade da vida do homem é apropriadamente comparada com a da grama e é contrastada com a eternidade de Jeová e daquela da Sua “palavra” ou “declaração”. (Sal 90:4-6; 103:15-17; Is 40:6-8; 51:12; 1Pe 1:24, 25) Também os malfeitores são comparados à relva que murcha rapidamente. (Sal 37:1, 2) Os que odeiam Sião, bem como os prestes a serem subjugados por conquistas militares, são comparados à grama de raízes curtas, que cresce em telhados de terra, grama que murcha mesmo já antes de ser arrancada, ou que resseca no rastro do vento oriental. — Sal 129:5, 6; 2Rs 19:25, 26; Is 37:26, 27.

(2 REIS 19:28)

“Porque a tua agitação contra mim e a tua vociferação subiram aos meus ouvidos. E hei de pôr meu gancho no teu nariz e meu freio entre os teus lábios, E deveras te conduzirei de volta pelo caminho por onde vieste.””

*** it-2 p. 160 Freio ***
Jeová disse ao Rei Senaqueribe da Assíria: “Hei de pôr meu gancho no teu nariz e meu freio entre os teus lábios, e deveras te conduzirei de volta pelo caminho por onde vieste.” (2Rs 19:28; Is 37:29) Senaqueribe, não voluntariamente, mas pela mão de Jeová, foi obrigado a abandonar o sítio de Jerusalém e retornar a Nínive, onde mais tarde foi assassinado por seus próprios filhos.

*** it-2 p. 180 Gancho, colchete ***
Cativos humanos às vezes eram conduzidos por meio de ganchos nos lábios, no nariz ou na língua. Uma representação pictórica assíria mostra o rei segurando três cativos por cordas presas a ganchos nos lábios deles, ao passo que ele cega um deles com uma lança. Portanto, o Rei Senaqueribe, da Assíria, podia entender quando Jeová lhe falou de modo figurativo por intermédio do profeta Isaías: “Hei de pôr meu gancho no teu nariz e meu freio entre os teus lábios, e deveras te conduzirei de volta pelo caminho por onde vieste.” — 2Rs 19:20, 21, 28; Is 37:29.

(2 REIS 19:34)

“E eu certamente defenderei esta cidade para a salvar por minha própria causa e por causa de Davi, meu servo.”’””

*** si p. 145 par. 14 Livro bíblico número 28 — Oséias ***
Contudo, Oséias havia predito que Jeová mostraria misericórdia para com Judá e o salvaria, mas não mediante poder militar. Isto se cumpriu quando o anjo de Jeová matou 185.000 dos assírios que ameaçavam Jerusalém. (Osé. 1:7; 2 Reis 19:34, 35)

(2 REIS 19:35)

“E sucedeu, naquela noite, que o anjo de Jeová passou a sair e a golpear cento e oitenta e cinco mil no acampamento dos assírios. Quando pessoas se levantaram de manhã cedo, ora, eis que todos eles eram cadáveres.”

*** w93 1/6 p. 6 Um império perdido que embaraçou os críticos da Bíblia ***
E por que não podia Senaqueribe gabar-se de ter conquistado a capital de Judá, Jerusalém, do modo como se gabou da sua conquista de Laquis, fortaleza de Judá? Três escritores bíblicos fornecem a resposta. Um deles, testemunha ocular, escreveu: “O anjo de Jeová passou a sair e a golpear cento e oitenta e cinco mil no acampamento dos assírios. Quando pessoas se levantaram de manhã cedo, ora, eis que todos eles eram cadáveres, mortos. Portanto, Senaqueribe, rei da Assíria, partiu e foi, e retornou e passou a morar em Nínive.” — Isaías 37:36, 37; 2 Reis 19:35; 2 Crônicas 32:21.
No seu livro Treasures From Bible Times, Millard conclui: “Não há nenhum bom motivo para se duvidar deste relato . . . É compreensível que Senaqueribe não registrasse tal desastre, a ser lido por seus sucessores, porque isso o desacreditaria.” Em vez disso, Senaqueribe tentou dar a impressão de que sua invasão de Judá fora bem-sucedida e que Ezequias continuava em sujeição, enviando o tributo a Nínive.

(2 REIS 19:36)

“Partiu, pois, Senaqueribe, rei da Assíria, e foi e retornou, e passou a morar em Nínive.”

*** it-1 p. 207 Arquitetura ***
O palácio de Senaqueribe em Nínive era uma estrutura imensa de cerca de 70 aposentos, com mais de 3.000 m de área mural revestida de lajes esculpidas. (2Rs 19:36; compare isso com Jon 3:2, 3.) Credita-se também a Senaqueribe a construção do aqueduto de 48 km de extensão que levava água do rio Gômer aos jardins de Nínive.

(2 REIS 19:37)

“E sucedeu que, curvando-se ele na casa de Nisroque, seu deus, os próprios Adrameleque e Sarezer, seus filhos, golpearam-no com a espada, e eles mesmos escaparam para a terra de Ararate. E Esar-Hadom, seu filho, começou a reinar em seu lugar.”

*** si p. 73 par. 27 Livro bíblico número 12 — 2 Reis ***
Senaqueribe volta derrotado e passa a morar em Nínive. Ali, seu deus Nisroque lhe falha mais uma vez, pois é enquanto está prostrado em adoração que seus próprios filhos o matam, em cumprimento da profecia de Isaías. — 19:7, 37.

*** it-1 p. 56 Adrameleque ***
1. Filho do Rei Senaqueribe, da Assíria. Adrameleque e seu irmão Sarezer mataram seu pai enquanto ele se curvava na casa de seu deus Nisroque, em Nínive. Eles fugiram então para a terra de Ararate, aparentemente o lugar da antiga Armênia, na região montanhosa ao O do que agora é conhecido como o mar Cáspio. (2Rs 19:35-37; Is 37:36-38) Uma inscrição de Esar-Hadom, outro filho de Senaqueribe, conta que, como sucessor de seu pai, combateu e derrotou os exércitos dos assassinos de seu pai em Hanigalbat, naquela região.

*** it-1 p. 177 Ararate ***
No reinado do Rei Ezequias, foi para a “terra de Ararate” que os filhos de Senaqueribe, Adrameleque e Sarezer, fugiram, depois de assassinarem seu pai. (2Rs 19:37; Is 37:38) Jeremias predisse que Ararate estaria entre os “reinos” que viriam contra Babilônia no tempo da destruição dela, no sexto século AEC. (Je 51:27) Estas últimas referências bíblicas indicam uma terra ao N da Assíria. Eusébio e Jerônimo, e a maioria dos outros primitivos escritores “cristãos”, consideravam Ararate como equivalente da Armênia, e as traduções da Septuaginta grega de Isaías 37:38 e da Vulgata latina de 2 Reis 19:37 assim a representam. Numerosas inscrições assírias, dos reinados de Salmaneser I, Assurnasirpal II, Salmaneser III, Tiglate-Pileser III e Sargão II, no nono e oitavo séculos AEC, fazem referência a Ararate como “Urartu”. Uma inscrição de Esar-Hadom, outro filho de Senaqueribe e sucessor no trono assírio, diz que derrotou os exércitos de seus irmãos parricidas em Hanigalbat, na região da Armênia. À base de tais inscrições, e da associação feita por Jeremias de Ararate com os reinos de Mini e Asquenaz, parece que a terra de Ararate se encontrava na região montanhosa do lago Van, na antiga Armênia, com as cabeceiras do rio Tigre ao S e os montes Cáucaso ao N.

*** it-1 pp. 196-197 Arqueologia ***
Nínive, capital da Assíria, foi o sítio de escavações onde desenterraram o imenso palácio de Senaqueribe, contendo cerca de 70 aposentos, com lajes esculpidas que revestiam 3.000 m das paredes. Uma delas retrata os prisioneiros judeus sendo levados ao cativeiro após a queda de Laquis, em 732 AEC. (2Rs 18:13-17; 2Cr 32:9; FOTO, Vol. 2, p. 232) De interesse ainda maior são os anais de Senaqueribe encontrados aqui em Nínive, registrados em prismas (cilindros de argila). Em certos prismas, Senaqueribe descreve a campanha assíria contra a Palestina no reinado de Ezequias (732 AEC), porém, notavelmente, o jactancioso monarca não faz nenhuma afirmação de ter tomado a cidade, confirmando assim o relato da Bíblia. (Veja SENAQUERIBE.) O relato do assassinato de Senaqueribe, às mãos de seus filhos, é também registrado numa inscrição de Esar-Hadom, sucessor de Senaqueribe, e o assassinato é mencionado numa inscrição do rei seguinte. (2Rs 19:37)

*** it-1 p. 204 Arqueologia ***
Como ilustração, o registro bíblico declara que o Rei Senaqueribe, da Assíria, foi morto por seus dois filhos, Adrameleque e Sarezer, e foi sucedido no trono por outro filho, Esar-Hadom. (2Rs 19:36, 37) Todavia, uma crônica babilônica declarava que, no 20.° dia de tebete, Senaqueribe foi morto por seu filho numa revolta. Tanto Beroso, sacerdote babilônio do terceiro século AEC, como Nabonido, rei babilônio do sexto século AEC, em seus escritos, forneceram o mesmo relato, no sentido de que Senaqueribe foi assassinado por apenas um de seus filhos. No entanto, num mais recentemente descoberto fragmento do Prisma de Esar-Hadom, o filho que sucedeu Senaqueribe, Esar-Hadom declara especificamente que seus irmãos (plural) se revoltaram e mataram seu pai, e então fugiram. Comentando isto, Philip Biberfeld, em Universal Jewish History (História Universal Judaica; 1948, Vol. I, p. 27), diz: “A Crônica Babilônica, Nabonido e Beroso estavam equivocados; apenas o relato da Bíblia mostrou ser correto. Foi confirmado em todos os mínimos pormenores pela inscrição de Esar-Hadom e mostrou ser mais exato no tocante a este evento da história assírio-babilônica do que as próprias fontes babilônicas. Trata-se dum fato de suma importância para a avaliação até mesmo de fontes contemporâneas que não concordam com a tradição bíblica.”

(2 REIS 20:7)

“E Isaías prosseguiu, dizendo: “Tomai uma torta de figos secos, prensados.” Tomaram-na, pois, e puseram-na sobre o furúnculo, revivendo ele depois aos poucos.”

*** w03 15/5 p. 25 Cada um se sentará debaixo da sua figueira ***
Figos prensados tinham também valor medicinal. Uma cataplasma de figos secos, prensados, foi aplicada no furúnculo que ameaçava a vida do Rei Ezequias, embora sua subseqüente recuperação tenha se devido principalmente à intervenção divina. — 2 Reis 20:4-7.

*** w03 15/5 p. 25 Cada um se sentará debaixo da sua figueira ***
H. B. Tristram, naturalista que visitou as terras bíblicas em meados do século 19, notou que o povo local ainda usava cataplasma de figos para tratar furúnculos.

(2 REIS 20:11)

“Então Isaías, o profeta, começou a clamar a Jeová; e ele fez que a sombra que havia descido retrocedesse gradualmente nos degraus, isto é, nos degraus [da escada] de Acaz, dez degraus para trás.”

*** it-1 p. 709 Dia ***
Quanto à “sombra dos degraus”, mencionada em Isaías 38:8 e 2 Reis 20:8-11, isto talvez se refira ao método de calcular o tempo por meio dum relógio de sol, no qual o sol projetava sombras numa série de degraus. — Veja SOL (A Sombra Que Retrocedeu Dez Degraus).

(2 REIS 20:12)

“Naquele tempo, Berodaque-Baladã, filho de Baladã, rei de Babilônia, enviou cartas e um presente a Ezequias; pois ouvira que Ezequias tinha estado doente.”

*** it-2 pp. 813-814 Merodaque-Baladã ***
Merodaque-Baladã
[do babilônico, significando “Marduque Deu um Filho”].
“Filho de Baladã” e rei de Babilônia, que enviou cartas e um presente ao Rei Ezequias, de Judá, depois que este rei se restabeleceu duma doença. (Is 39:1) Ele é chamado “Berodaque-Baladã” em 2 Reis 20:12, mas esta diferença geralmente é atribuída a um erro de escriba, ou, então, que representa uma tentativa de transliterar uma consoante acadiana com um som entre o de “m” e o de “b”.
O nome de Merodaque-Baladã ocorre em inscrições cuneiformes assírias e babilônicas como “Marduk-apla-iddina”. Aparece ali como governante dum distrito caldeu conhecido como Bit-Yakin, situado nos brejos acima da cabeceira do golfo Pérsico e ao S de Babilônia. Ele afirma ser descendente régio, dando o nome do Rei Eriba-Marduk, de Babilônia (considerado como da parte inicial do oitavo século AEC), como seu antepassado. — Iraq (Iraque), Londres 1953, Vol. XV, p. 124.
Tiglate-Pileser III, que governava ainda no início do reinado do Rei Acaz, de Judá (761-746 AEC), refere-se a Merodaque-Baladã como governante duma tribo caldaica que lhe prestou homenagem quando os assírios fizeram uma incursão em Babilônia.
Manda Uma Delegação a Ezequias. Declara-se que Merodaque-Baladã entrou em Babilônia e se proclamou rei por ocasião da ascensão de Sargão II ao trono assírio. Merodaque-Baladã tinha o apoio dos elamitas nesta ação, e, embora Sargão logo tentasse desalojá-lo de Babilônia, o caldeu conseguiu manter a sua posição ali por um período de cerca de 12 anos, segundo a Lista de Reis Babilônios. Talvez fosse durante este tempo que ele enviou seus embaixadores ao Rei Ezequias, quer no 14.° ano do rei de Judá (732 AEC), quer pouco depois. Alguns, inclusive o historiador judeu Josefo, sugerem que o interesse de Merodaque-Baladã na saúde de Ezequias envolvia mais do que mera formalidade, e que o verdadeiro motivo era a tentativa de obter o apoio do reino de Judá, junto com o de Elão, numa coalizão contra a Assíria. De qualquer modo, a ação de Ezequias, de mostrar aos mensageiros do caldeu sua tesouraria real e seu arsenal (2Rs 20:13) foi totalmente condenada pelo profeta Isaías, como pressagiando a futura conquista de Judá por Babilônia. — Is 39:2-7.

(2 REIS 20:13)

“E Ezequias passou a escutá-los e a mostrar-lhes toda a sua casa do tesouro, a prata e o ouro, e o óleo de bálsamo, e o óleo bom, e seu arsenal, e tudo o que se achava nos seus tesouros. Não se mostrou haver nada que Ezequias não lhes mostrasse na sua própria casa e em todo o seu domínio.”

*** it-2 p. 91 Ezequias ***
Erro e Arrependimento de Ezequias. O registro bíblico declara que “Ezequias nada retribuiu de acordo com o benefício que se lhe concedeu, porque o seu coração se ensoberbeceu e veio a haver indignação contra ele e contra Judá e Jerusalém”. (2Cr 32:25) A Bíblia não diz se a sua soberba estava, ou não, relacionada com o seu ato imprudente de mostrar todo o tesouro da sua casa e todo o seu domínio aos mensageiros do rei babilônio Berodaque-Baladã (Merodaque-Baladã), enviados a Ezequias depois de ele se ter restabelecido da sua doença. Ezequias talvez mostrasse toda esta riqueza para impressionar o rei de Babilônia como possível aliado contra o rei da Assíria. Naturalmente, isto podia estimular a cobiça dos babilônios. O profeta Isaías era contra qualquer aliança com a secular inimiga de Deus, Babilônia, ou de alguma forma de dependência dela. Quando Isaías soube como Ezequias havia tratado os mensageiros babilônios, ele proferiu a profecia inspirada por Jeová, de que os babilônios, com o tempo, levariam tudo para Babilônia, inclusive alguns dos descendentes de Ezequias. No entanto, Ezequias humilhou-se e Deus permitiu bondosamente que a calamidade não ocorresse nos seus dias. — 2Rs 20:12-19; 2Cr 32:26, 31; Is 39:1-8.

(2 REIS 20:20)

“Quanto ao resto dos assuntos de Ezequias e toda a sua potência, e como fez o reservatório de água e o aqueduto, e então trouxe água à cidade, não estão escritos no livro dos assuntos dos dias dos reis de Judá?”

*** w09 1/5 p. 27 Você Sabia? ***
O Rei Ezequias construiu mesmo um túnel até Jerusalém?
Ezequias era o rei de Judá no fim do oitavo século AEC, uma época de conflito com a poderosa Assíria. A Bíblia nos conta que ele fez muito para proteger Jerusalém e garantir seu suprimento de água. Uma das obras que ele construiu foi um túnel, ou aqueduto, de 533 metros, para levar água da fonte à cidade. — 2 Reis 20:20; 2 Crônicas 32:1-7, 30.
No século 19, foi descoberto um túnel que parecia ser o mencionado na Bíblia. Ficou conhecido como o túnel de Ezequias, ou túnel de Siloé. Dentro dele foi encontrada uma inscrição que descrevia a fase final de sua escavação. O formato das letras levou a maioria dos eruditos a identificar essa inscrição com a época de Ezequias. No entanto, uma década atrás, alguns disseram que o túnel talvez tivesse sido construído 500 anos mais tarde. Em 2003, uma equipe de cientistas israelenses publicou os resultados de sua pesquisa, cujo objetivo era estabelecer uma data confiável para o túnel. A que conclusão eles chegaram?
O Dr. Amos Frumkin, da Universidade Hebraica de Jerusalém, diz: “Os testes com carbono 14 que fizemos no material orgânico no reboco do túnel de Siloé e o cálculo de datação das estalactites do túnel pelo método urânio-tório não deixam dúvida de que ele é da época de Ezequias.” Um artigo na revista científica Nature acrescenta: “As três linhas independentes de evidência — a datação por radiometria, a paleografia e o registro histórico — apontam para cerca de 700 a.C., fazendo do túnel de Siloé a estrutura bíblica da Idade do Ferro com a data mais precisa até agora.”

*** w97 15/6 pp. 9-10 Jerusalém nos tempos bíblicos: o que revela a arqueologia? ***
Suscitaram-se outras perguntas sobre o famoso túnel de Siloé, provavelmente escavado pelos engenheiros do Rei Ezequias, no oitavo século AEC, e mencionado em 2 Reis 20:20 e 2 Crônicas 32:30. Como é que as duas turmas de escavadores, escavando nas duas extremidades, conseguiram encontrar-se? Por que escolheram um rumo serpenteante, tornando o túnel bem mais comprido do que um túnel reto? Como conseguiram suficiente ar para respirar, em especial porque talvez usassem lâmpadas a óleo?
O periódico Biblical Archaeology Review forneceu possíveis respostas a essas perguntas. Dan Gill, consultor em geologia na escavação, é citado como dizendo: “Por baixo da Cidade de Davi há um bem desenvolvido sistema cárstico natural. Karst é um termo geológico que descreve uma região irregular de dolinas, cavernas e canais causados pela água freática, ao passo que penetra e flui através de formações rochosas, subterrâneas. . . . O exame geológico que fizemos dos sistemas subterrâneos de água, por baixo da Cidade de Davi, indica que foram essencialmente formados pelo hábil alargamento artificial de canais e galerias de escoamento naturais (cársticos), que foram integrados em sistemas funcionais de abastecimento de água.”
Isto talvez ajude a explicar como o túnel de Siloé foi escavado. Pode ter acompanhado o rumo tortuoso de um canal natural sob o morro. As turmas trabalhando em ambas as extremidades talvez escavassem um túnel provisório por alterar as cavernas existentes. Depois se escavou um canal em declive para a água fluir desde a fonte de Giom até o reservatório de Siloé, que se encontrava provavelmente dentro das muralhas da cidade. Foi uma verdadeira façanha de engenharia, visto que a diferença de altitude entre as duas extremidades é de apenas 32 centímetros, apesar da extensão de 533 metros.

*** w96 15/8 pp. 5-6 Lições práticas da Terra Prometida ***
Jerusalém recebia do reservatório de Siloé um suprimento de água. No entanto, no oitavo século AEC, prevendo um sítio pelos assírios, o Rei Ezequias construiu uma muralha externa para proteger o reservatório de Siloé, que assim ficou dentro das muralhas da cidade. Ele também tapou as fontes fora da cidade, para que os sitiadores assírios ficassem numa situação desesperadora, à procura de água. (2 Crônicas 32:2-5; Isaías 22:11) E não foi só isso. Ezequias arranjou um jeito de desviar um suprimento extra de água para dentro de Jerusalém!
O que Ezequias fez é considerado um dos grandes feitos de engenharia da antiguidade: a escavação de um túnel, partindo da fonte de Giom até o reservatório de Siloé. Era, em média, de 1,8 metro de altura e tinha 533 metros de extensão. Imagine só! Um túnel de mais de meio quilômetro de extensão, escavado na rocha! Hoje, uns 2.700 anos depois, quem visita Jerusalém pode caminhar por essa obra-prima de engenharia, comumente conhecida como túnel de Ezequias. — 2 Reis 20:20; 2 Crônicas 32:30.
Os esforços feitos por Ezequias para proteger e aumentar o suprimento de água de Jerusalém podem ensinar-nos uma lição. Jeová é “a fonte de água viva”. (Jeremias 2:13) Seus pensamentos, contidos na Bíblia, são capazes de sustentar a vida. É por isso que o estudo pessoal da Bíblia é essencial. Mas as oportunidades de estudar, e o conhecimento que se assimila no estudo, não caem do céu. Talvez seja preciso ‘escavar túneis’, como que através de sua atarefada rotina diária, para poder arranjar tempo. (Provérbios 2:1-5; Efésios 5:15, 16) Tendo iniciado, apegue-se à sua programação, dando prioridade máxima ao estudo pessoal. Cuide para que ninguém nem nada o prive desse precioso suprimento de água. — Filipenses 1:9, 10.

*** g96 8/6 p. 29 Observando o Mundo ***
Hipótese para o mistério do túnel
Os arqueólogos há muito se perguntam por que o túnel de Ezequias, escavado durante o oitavo século AEC, para evitar que Jerusalém ficasse sem água durante o sítio do exército assírio, seguiu um percurso tão sem rumo e tortuoso. Uma rota reta, mais eficiente, teria exigido apenas 320 metros de escavação, em vez dos 533 metros que o túnel exigiu. Uma inscrição em hebraico antigo foi encontrada na parede do túnel em 1880. Ela explica como dois grupos de trabalhadores começaram a cavar nas extremidades opostas do túnel aberto na rocha e se encontraram no meio. Isso levantou outra pergunta: como eles conseguiram fazer isso, considerando-se a rota tortuosa do túnel? Os geólogos acreditam agora que acharam a resposta. Segundo Dan Gill, do Instituto de Pesquisas Geológicas de Israel, os trabalhadores seguiram e alargaram canais naturais formados pela água que atravessava a rocha nos pontos onde havia rachaduras causadas pela tensão sísmica ou onde diferentes camadas se juntavam. Com o passar do tempo, esses canais talvez tenham se alargado bastante em certos pontos, o que talvez explique o motivo de a altura do túnel variar de 1,7 metro a até 5 metros, e também como os trabalhadores, usando lâmpadas a óleo, tinham ar suficiente. Os trabalhadores também eram hábeis, pois o êxito da escavação dependia de fazerem um declive suave de meros 31,5 centímetros no curso inteiro.

*** it-1 p. 200 Arqueologia ***
Um túnel, conhecido como o Túnel de Siloé, tinha em média 1,80 m de altura e fora aberto em rocha maciça numa distância de uns 533 m desde Giom até o reservatório de Siloé, no vale de Tiropeom (dentro da cidade). Parece assim ser o projeto do Rei Ezequias, descrito em 2 Reis 20:20, e 2 Crônicas 32:30.

*** it-2 p. 90 Ezequias ***
Uma das mais notáveis façanhas de engenharia dos tempos antigos foi o aqueduto de Ezequias. Ia desde a fonte de Giom, ao L da parte setentrional da Cidade de Davi, num trajeto bastante irregular, por uns 533 m, até o reservatório de água de Siloé, no vale do Tiropeom, abaixo da Cidade de Davi, mas dentro duma nova muralha acrescentada à parte meridional da cidade. (2Rs 20:20; 2Cr 32:30) Os arqueólogos encontraram uma inscrição em antigos caracteres hebraicos na parede do túnel estreito que tinha a altura média de 1,8 m. A inscrição reza, em parte: “E esta foi a maneira em que foi perfurado: — Enquanto [. . .] ainda (havia) [. . .] machado(s), cada homem em direção ao seu companheiro, e quando ainda faltavam três côvados para serem perfurados, [ouviu-se] a voz dum homem chamando seu companheiro, pois havia uma sobreposição na rocha à direita [e à esquerda]. E quando o túnel foi aberto, os cavouqueiros cortaram (a rocha), cada homem em direção ao seu companheiro, machado contra machado; e a água fluiu da fonte em direção ao reservatório por 1.200 côvados, e a altura da rocha acima da(s) cabeça(s) dos cavouqueiros era de 100 côvados.” (Ancient Near Eastern Texts [Textos Antigos do Oriente Próximo], editado por J. B. Pritchard, 1974, p. 321) De modo que o túnel foi cortado na rocha de ambas as extermidades, encontrando-se no meio — uma verdadeira façanha de engenharia.

*** it-2 pp. 524-525 Jerusalém ***
Ele tapou as fontes de água fora da cidade, a fim de ocultá-las e tornar as coisas mais difíceis para o inimigo, reforçando a muralha e fortificando-a. (2Cr 32:2-5, 27-30) Parece que o “aqueduto” para trazer água da fonte de Giom para dentro da cidade já tinha sido construído nessa época, sendo possivelmente um projeto de tempo de paz. (2Rs 20:20; 2Cr 32:30) Se, como se crê, era o aqueduto que inclui o túnel que passava pela vertente do vale do Cédron, terminando no reservatório de Siloé, no vale de Tiropeom, então não se tratava dum projeto pequeno, a ser concluído em poucos dias. (Veja ARQUEOLOGIA [Palestina e Síria]; GIOM N.° 2.)

(2 REIS 21:13)

“E certamente estenderei sobre Jerusalém o cordel de medir aplicado a Samaria e também o nível aplicado à casa de Acabe; e vou esfregar Jerusalém até ficar limpa, assim como se esfrega um tacho sem asas, esfregando-o e emborcando-o.”

*** re cap. 25 p. 162 par. 5 Revivificadas as duas testemunhas ***
Nas profecias das Escrituras Hebraicas, tal medição fornecia uma garantia de que se faria justiça à base das perfeitas normas de Jeová. Nos dias do iníquo Rei Manassés, a medição profética de Jerusalém atestava uma sentença inalterável de destruição daquela cidade. (2 Reis 21:13; Lamentações 2:8)

(2 REIS 21:16)

“E também sangue inocente derramou Manassés em quantidade muito grande, até encher Jerusalém de ponta a ponta, além do pecado com que fez Judá pecar, fazendo o que era mau aos olhos de Jeová.”

*** si p. 74 par. 34 Livro bíblico número 12 — 2 Reis ***
Da mesma forma, foi a culpa de sangue de Manassés que finalmente selou o destino funesto de Judá. Manassés, em adição ao pecado da adoração falsa, ‘encheu Jerusalém de sangue de ponta a ponta’. Embora Manassés se arrependesse mais tarde de seu proceder mau, a culpa de sangue permaneceu. (2 Crô. 33:12, 13) Nem mesmo o bom reinado de Josias, e exterminar ele toda a idolatria, puderam retirar a culpa de sangue comunal, remanescente do reinado de Manassés. Anos depois, quando passou a trazer seus executores contra Jerusalém, Jeová declarou que foi por Manassés ter ‘enchido Jerusalém de sangue inocente, e Jeová não consentiu em dar perdão’. (2 Reis 21:16; 24:4)

(2 REIS 22:8)

“Mais tarde disse Hilquias, o sumo sacerdote, a Safã, o secretário: “Achei na casa de Jeová o próprio livro da lei.” De modo que Hilquias deu o livro a Safã e ele começou a lê-lo.”

*** it-2 p. 331 Hilquias ***
No decorrer da restauração do templo, Hilquias encontrou o próprio “livro da lei de Jeová pela mão de Moisés”. O que tornou notável esta descoberta foi que o manuscrito, mui provavelmente, era o livro original escrito por Moisés. Hilquias entregou-o a Safã, o secretário, que levou o manuscrito ao rei. Ao ouvir a leitura do livro feita por Safã, o Rei Josias enviou a Hulda, a profetisa, uma delegação encabeçada pelo sumo sacerdote Hilquias, para indagar de Jeová em nome do rei e do povo. — 2Rs 22:3-14; 2Cr 34:14.

*** it-2 p. 603 Josias ***
Depois de o Rei Josias ter completado a purificação da terra de Judá, e enquanto mandava consertar o templo de Jeová, o sumo sacerdote Hilquias achou “o livro da lei de Jeová pela mão de Moisés”, sem dúvida, o original.

*** it-2 p. 603 Josias ***
2Rs 22:3-20;

(2 REIS 22:11)

“E aconteceu que, assim que o rei ouviu as palavras do livro da lei, rasgou imediatamente as suas vestes.”

*** w00 1/3 p. 30 Buscamos a Jeová com o coração preparado ***
A humildade abranda o coração
A humildade é um fator vital para se ter o coração preparado, porque nos torna dóceis e nos ajuda a aceitar com maior prontidão conselhos e correções amorosos. Considere o belo exemplo do Rei Josias. Durante o seu reinado, foi encontrado um documento com a Lei de Deus dada por meio de Moisés. Quando Josias ouviu as palavras da Lei e se deu conta de quanto seus antepassados se tinham afastado da adoração pura, ele rasgou suas vestes e chorou perante Jeová. Por que tocou a Palavra de Deus tão profundamente o coração do rei? O relato diz que o coração dele “se amoleceu”, de modo que se humilhou ao ouvir as palavras de Jeová. Jeová notou o coração humilde e receptivo de Josias, e abençoou-o concordemente. — 2 Reis 22:11, 18-20.

(2 REIS 22:14)

“Por conseguinte, Hilquias, o sacerdote, e Aicão, e Acbor, e Safã, e Asaías foram ter com Hulda, a profetisa, esposa de Salum, filho de Ticvá, filho de Harás, o guarda-roupa, morando ela em Jerusalém, no segundo bairro; e passaram a falar com ela.”

*** it-2 p. 525 Jerusalém ***
No tempo de Josias, o “segundo bairro” da cidade (a “cidade nova”, BJ) é mencionado pela primeira vez. (2Rs 22:14; 2Cr 34:22) Este “segundo bairro”, conforme geralmente se entende, era a parte da cidade situada ao O ou NO da área do templo. — Sof 1:10.

(2 REIS 22:20)

““É por isso que te ajunto aos teus antepassados e serás certamente recolhido ao teu próprio cemitério em paz, e teus olhos não olharão para toda a calamidade que estou trazendo sobre este lugar.”’” E eles passaram a levar a resposta ao rei.”

*** w00 15/9 p. 30 Josias era humilde e tinha o favor de Jeová ***
Mas pelo fato de Josias ter-se humilhado diante de Jeová, ele não veria a calamidade. Ele seria ajuntado aos seus antepassados e recolhido ao cemitério em paz. — 2 Reis 22:14-20; 2 Crônicas 34:22-28.
Será que a profecia de Hulda estava certa, visto que Josias morreu em batalha? (2 Reis 23:28-30) Sim, pois a “paz” na qual ele foi recolhido ao cemitério estava em contraste com a “calamidade” que sobreviria a Judá. (2 Reis 22:20; 2 Crônicas 34:28) Josias morreu antes da calamidade de 609-607 AEC quando os babilônios sitiaram e destruíram Jerusalém. E o seu ‘ajuntamento aos antepassados’, não necessariamente excluía a possibilidade de ter uma morte violenta. Uma expressão similar é usada com referência tanto à morte violenta quanto à não-violenta. — Deuteronômio 31:16; 1 Reis 2:10; 22:34, 40.

*** w00 15/12 p. 30 Lembra-se? ***
• Será que a profecia de Hulda, sobre Josias morrer “em paz”, registrada em 2 Reis 22:20, estava certa, visto que ele morreu em batalha?
Sim, ele morreu em paz no sentido de ter morrido antes da calamidade de 609-607 AEC, quando os babilônios sitiaram e destruíram Jerusalém. — 15/9, página 30.

*** it-2 pp. 352-353 Hulda ***
Quando Josias ouviu a leitura do “próprio livro da lei”, encontrado por Hilquias, o sumo sacerdote, durante a obra de restauração do templo, ele enviou uma delegação para indagar de Jeová. Esta dirigiu-se a Hulda, a qual, por sua vez, transmitiu a palavra de Jeová, que indicava que todas as calamidades decorrentes da desobediência, registradas no “livro”, recairiam sobre aquela nação apóstata. Hulda acrescentou que Josias, por se ter humilhado perante Jeová, não contemplaria essa calamidade, mas que ele seria ajuntado a seus antepassados e levado ao seu cemitério em paz. — 2Rs 22:8-20; 2Cr 34:14-28.
Alguns consideram errada a profecia de Hulda, visto Josias ter morrido numa batalha desnecessária. (2Rs 23:28-30) No entanto, a “paz” em que Josias seria ajuntado ao seu cemitério obviamente é contrastada com “a calamidade” que sobreviria a Judá. (2Rs 22:20; 2Cr 34:28) Josias morreu antes da vinda desta calamidade em 609-607 AEC, quando os babilônios sitiaram e destruíram Jerusalém. Além disso, que a expressão ‘ser ajuntado aos seus antepassados’ não necessariamente exclui ter uma morte violenta em guerra é indicado pelo uso da expressão comparável ‘deitar-se com os seus antepassados’, que se refere tanto à morte em batalha como à morte não-violenta. — Veja De 31:16; 1Rs 2:10; 22:34, 40.

28 de set. Leitura da Bíblia: 2 Reis 23-25


(2 REIS 23:4)

“E o rei prosseguiu, mandando a Hilquias, o sumo sacerdote, e aos sacerdotes da segunda ordem e aos guardas das portas, que tirassem do templo de Jeová todos os utensílios feitos para Baal, e para o poste sagrado, e para todo o exército dos céus. Então os queimou fora de Jerusalém nos socalcos do Cédron e levou o pó deles a Betel.”

*** it-1 pp. 287-288 Baal ***
Há indícios de que Baal e outros deuses e deusas do panteão cananeu estavam relacionados, na mente de seus adoradores, com certos corpos celestes. Por exemplo, um dos textos de Ras Xamra menciona uma oferta feita à “Rainha Sapas (o Sol) e às estrelas”, e outro alude ‘ao exército do sol e à hoste do dia’.
Por conseguinte, é digno de nota que a Bíblia faz diversas referências aos corpos celestes em conexão com a adoração de Baal. Descrevendo o proceder obstinado do reino de Israel, o registro bíblico declara: “Continuaram a abandonar todos os mandamentos de Jeová . . . , e começaram a curvar-se diante de todo o exército dos céus e a servir a Baal.” (2Rs 17:16) A respeito do reino de Judá, nota-se que, bem no templo de Jeová, vieram a existir “utensílios feitos para Baal, e para o poste sagrado, e para todo o exército dos céus”. Também, o povo em todo Judá fazia “fumaça sacrificial a Baal, ao sol e à lua, e às constelações do zodíaco, e a todo o exército dos céus”. — 2Rs 23:4, 5; 2Cr 33:3; veja também Sof 1:4, 5.

(2 REIS 23:5)

“E acabou com a atividade dos sacerdotes de deuses estrangeiros, a quem os reis de Judá haviam constituído para fazerem fumaça sacrificial nos altos nas cidades de Judá e nas cercanias de Jerusalém, e também dos que faziam fumaça sacrificial a Baal, ao sol e à lua, e às constelações do zodíaco, e a todo o exército dos céus.”

*** it-1 pp. 287-288 Baal ***
Há indícios de que Baal e outros deuses e deusas do panteão cananeu estavam relacionados, na mente de seus adoradores, com certos corpos celestes. Por exemplo, um dos textos de Ras Xamra menciona uma oferta feita à “Rainha Sapas (o Sol) e às estrelas”, e outro alude ‘ao exército do sol e à hoste do dia’.
Por conseguinte, é digno de nota que a Bíblia faz diversas referências aos corpos celestes em conexão com a adoração de Baal. Descrevendo o proceder obstinado do reino de Israel, o registro bíblico declara: “Continuaram a abandonar todos os mandamentos de Jeová . . . , e começaram a curvar-se diante de todo o exército dos céus e a servir a Baal.” (2Rs 17:16) A respeito do reino de Judá, nota-se que, bem no templo de Jeová, vieram a existir “utensílios feitos para Baal, e para o poste sagrado, e para todo o exército dos céus”. Também, o povo em todo Judá fazia “fumaça sacrificial a Baal, ao sol e à lua, e às constelações do zodíaco, e a todo o exército dos céus”. — 2Rs 23:4, 5; 2Cr 33:3; veja também Sof 1:4, 5.

*** it-2 p. 787 Mazarote, Constelação de ***
Mazarote, Constelação de
O targum aramaico equaciona Mazarote com maz•za•lóhth de 2 Reis 23:5, “constelações do zodíaco”, “sinais do zodíaco”, “doze signos” ou “constelações”. (NM; BJ; CBC; So) Alguns acreditam que a palavra deriva duma raiz que significa “cingir”, e que Mazarote se refere ao círculo zodiacal. Todavia, em Jó 38:32 usa-se em hebraico um pronome no singular na expressão “no seu tempo fixado”, ao passo que a referência em 2 Reis 23:5 está no plural. Portanto, Mazarote parece referir-se a uma determinada constelação, em vez de a todo o círculo zodiacal, mas atualmente não é possível fazer uma identificação positiva.

(2 REIS 23:6)

“Além disso, levou o poste sagrado para fora da casa de Jeová aos arrabaldes de Jerusalém, ao vale da torrente do Cédron, e o queimou no vale da torrente do Cédron e o moeu em pó, e lançou seu pó sobre o lugar de sepultura dos filhos do seu povo.”

*** it-1 p. 820 Enterro, lugares de sepultamento ***
Acredita-se que a menção do “cemitério dos filhos do povo” (as “sepulturas da plebe”, ALA), no vale do Cédron, se refira a um cemitério da classe mais pobre. (Je 26:23; 2Rs 23:6)

(2 REIS 23:8)

“Depois fez chegar todos os sacerdotes das cidades de Judá, a fim de tornar impróprios para adoração os altos onde os sacerdotes fizeram fumaça sacrificial, desde Geba até Berseba; e demoliu os altos dos portões que havia à entrada do portão de Josué, o principal da cidade, o qual estava à esquerda ao se entrar no portão da cidade.”

*** it-1 p. 342 Berseba ***
Berseba veio a representar o ponto mais meridional ao se descrever a extensão da Terra da Promessa, conforme expresso na frase proverbial, “desde Dã para baixo até Berseba” (Jz 20:1), ou, na direção inversa, “desde Berseba até Dã”. (1Cr 21:2; 2Cr 30:5) Depois da divisão da nação em dois reinos, Berseba continuou a ser usada para indicar a extremidade sul do reino de Judá, nas expressões “desde Geba até Berseba” (2Rs 23:8) e “desde Berseba até a região montanhosa de Efraim” (onde começava o reino setentrional de Israel). (2Cr 19:4) Nos tempos pós-exílicos, a expressão era usada de forma ainda mais limitada, para se referir à região ocupada pelos repatriados de Judá, que se estendia desde Berseba “até o vale de Hinom”. — Ne 11:27, 30.
Na realidade, havia outras cidades da Terra da Promessa situadas ao S de Berseba, assim como havia cidades israelitas ao N de Dã. No entanto, tanto Dã como Berseba encontravam-se em fronteiras naturais da terra. No caso de Berseba, sua localização era abaixo das montanhas de Judá, à beira do deserto. Adicionalmente, era uma das principais cidades de Judá (junto com Jerusalém e Hébron), e isto se dava, não só porque dispunha de excelentes reservas de água, em comparação com a região circunvizinha, possibilitando assim tanto a lavoura como as pastagens de manadas e rebanhos, mas também porque importantes estradas convergiam para ela, vindas de várias direções. Do Egito, uma antiga rota subia pelo “Caminho dos Poços”, atravessando Cades-Barnéia até Berseba, unindo-se a outra estrada pela qual viajavam as caravanas de camelos dos “Reinos das Especiarias” da península da Arábia, em direção à Filístia ou a Judá. De Eziom-Géber, na cabeceira do golfo de Acaba, outra rota subia pelo Arabá e então se virava para o O, ascendendo a subida de Acrabim até Berseba. Em Gaza, na planície filistéia, uma estrada que saía da estrada principal levava ao SE, a Berseba. E, ligando-a com o restante de Judá, uma estrada ia de Berseba para o NE, subindo o platô nas montanhas de Judá até Jerusalém e outros pontos mais para o N. — Gên 22:19.

*** it-2 p. 185 Geba ***
Parece que Geba estava situada junto à fronteira setentrional do reino de Judá, daí a expressão “desde Geba até Berseba”. (2Rs 23:8)

*** it-2 p. 606 Josué ***
3. Principal de Jerusalém, no tempo do Rei Josias. Parece que os altos usados para adoração falsa ficavam perto da residência de Josué, mas Josias mandou demoli-los. — 2Rs 23:8.

(2 REIS 23:10)

“E ele tornou impróprio para adoração a Tofete, que está no vale dos filhos de Hinom, para que ninguém fizesse seu filho ou sua filha passar pelo fogo para Moloque.”

*** it-2 p. 332 Hinom, Vale de ***
O Rei Josias, neto de Manassés, acabou com esta prática detestável em Tofete por profanar este lugar, dessagrando-o, tornando-o assim impróprio para adoração, possivelmente por espalhar ali ossos ou refugo. — 2Rs 23:10.

*** it-2 p. 331 Hinom, Vale de ***
No ponto pouco acima da convergência do vale do Hinom com os vales do Tiropeom e do Cédron, ele se alarga. Esta era provavelmente a localização de Tofete. (2Rs 23:10)

*** it-2 p. 525 Jerusalém ***
O neto dele, Josias, inverteu temporariamente este declínio e, durante seu governo, o vale de Hinom, usado pelos idólatras para cerimônias vis, foi ‘tornado impróprio para adoração’, sendo provavelmente dessagrado por ser feito depósito de lixo da cidade. (2Rs 23:10; 2Cr 33:6)

(2 REIS 23:11)

“Além disso, fez que os cavalos que os reis de Judá tinham entregado ao sol cessassem de entrar na casa de Jeová junto ao refeitório de Natã-Meleque, oficial da corte, que havia nos pórticos; e os carros do sol ele queimou em fogo.”

*** it-1 p. 453 Carro ***
Carros sagrados e os cavalos que os puxavam foram dedicados à adoração do sol por governantes apóstatas de Judá. — 2Rs 23:11.

(2 REIS 23:15)

“E também o altar que estava em Betel, o alto feito por Jeroboão, filho de Nebate, que fez Israel pecar, até mesmo este altar e o alto ele demoliu. Depois queimou o alto; moeu-o em pó e queimou o poste sagrado.”

*** si p. 68 par. 25 Livro bíblico número 11 — 1 Reis ***
25 O poder de profecia de Jeová é claramente demonstrado no cumprimento de muitas profecias relatadas em Primeiro Reis. Por exemplo, há a notável profecia, feita com mais de 300 anos de antecedência, segundo a qual seria Josias quem destruiria o altar de Jeroboão, em Betel. Josias fez realmente isso! (1 Reis 13:1-3; 2 Reis 23:15)

*** it-1 p. 102 Altos ***
Cerca de 100 anos depois disso, o fiel Rei Josias, de Judá, derrubou o altar e o alto de Betel e dessagrou o altar por queimar nele ossos humanos. Também removeu todas as casas dos altos nas cidades de Samaria, sacrificou (matou) todos os sacerdotes dos altos e queimou ossos humanos sobre os altares. (2Rs 23:15-20) Isto cumpriu uma profecia proferida mais de 300 anos antes por um anônimo “homem de Deus”. — 1Rs 13:1, 2.

*** it-1 p. 350 Betel ***
Em cumprimento da profecia de Oséias, o bezerro de ouro de Betel tinha sido levado embora para o rei da Assíria (Os 10:5, 6), mas o altar original de Jeroboão ainda estava ali no tempo do Rei Josias, de Judá. Durante ou após o 18.° ano do governo de Josias (642 AEC), ele estendeu o expurgo da religião falsa a Betel e também às cidades de Samaria. Josias destruiu o local da adoração idólatra em Betel, queimando primeiro os ossos dos túmulos próximos sobre o altar, destarte dessagrando-o, em cumprimento da profecia feita pelo “homem do verdadeiro Deus” mais de três séculos antes. O único túmulo poupado foi o do “homem do verdadeiro Deus”, desse modo poupando também os ossos do idoso profeta que ocupava o mesmo túmulo. — 2Rs 22:3; 23:15-18; 1Rs 13:2, 29-32.

(2 REIS 23:16)

“Quando Josias se virou, chegou a ver as sepulturas que havia ali no monte. De modo que mandou tirar os ossos das sepulturas e os queimou sobre o altar, a fim de fazê-lo impróprio para adoração, segundo a palavra de Jeová proclamada pelo homem do [verdadeiro] Deus, que proclamou tais coisas.”

*** it-1 p. 102 Altos ***
Cerca de 100 anos depois disso, o fiel Rei Josias, de Judá, derrubou o altar e o alto de Betel e dessagrou o altar por queimar nele ossos humanos. Também removeu todas as casas dos altos nas cidades de Samaria, sacrificou (matou) todos os sacerdotes dos altos e queimou ossos humanos sobre os altares. (2Rs 23:15-20) Isto cumpriu uma profecia proferida mais de 300 anos antes por um anônimo “homem de Deus”. — 1Rs 13:1, 2.

*** it-1 p. 350 Betel ***
Em cumprimento da profecia de Oséias, o bezerro de ouro de Betel tinha sido levado embora para o rei da Assíria (Os 10:5, 6), mas o altar original de Jeroboão ainda estava ali no tempo do Rei Josias, de Judá. Durante ou após o 18.° ano do governo de Josias (642 AEC), ele estendeu o expurgo da religião falsa a Betel e também às cidades de Samaria. Josias destruiu o local da adoração idólatra em Betel, queimando primeiro os ossos dos túmulos próximos sobre o altar, destarte dessagrando-o, em cumprimento da profecia feita pelo “homem do verdadeiro Deus” mais de três séculos antes. O único túmulo poupado foi o do “homem do verdadeiro Deus”, desse modo poupando também os ossos do idoso profeta que ocupava o mesmo túmulo. — 2Rs 22:3; 23:15-18; 1Rs 13:2, 29-32.

(2 REIS 23:20)

“Por conseguinte, sacrificou nos altares todos os sacerdotes dos altos que lá havia e queimou neles ossos humanos. Depois retornou a Jerusalém.”

*** it-1 p. 102 Altos ***
Cerca de 100 anos depois disso, o fiel Rei Josias, de Judá, derrubou o altar e o alto de Betel e dessagrou o altar por queimar nele ossos humanos. Também removeu todas as casas dos altos nas cidades de Samaria, sacrificou (matou) todos os sacerdotes dos altos e queimou ossos humanos sobre os altares. (2Rs 23:15-20) Isto cumpriu uma profecia proferida mais de 300 anos antes por um anônimo “homem de Deus”. — 1Rs 13:1, 2.

(2 REIS 23:26)

“Não obstante, Jeová não recuou do grande ardor da sua ira com que a sua ira ardia contra Judá por causa de todas as coisas ofensivas com que Manassés os fizera ofender.”

*** it-2 p. 332 Hinom, Vale de ***
O profeta, em outra pronunciação, disse à nação que ela seria punida por causa do que Manassés fizera. (Je 15:4; compare isso com 2Rs 23:26; Je 32:30-35.) Também, a declaração de Jeremias, no capítulo 19, versículo 3 , corresponde à declaração em 2 Reis 21:12. Todavia, nos dias de Jeremias, o povo certamente ainda praticava idolatria, o que evidenciava que não se havia arrependido nem um pouco dos graves pecados em que participara durante o reinado de Manassés.

(2 REIS 23:29)

“Nos seus dias subiu Faraó Neco, rei do Egito, contra o rei da Assíria junto ao rio Eufrates, e o Rei Josias passou a sair para enfrentá-lo; mas, assim que o viu, este o entregou à morte em Megido.”

*** w00 15/9 p. 30 Josias era humilde e tinha o favor de Jeová ***
Mas pelo fato de Josias ter-se humilhado diante de Jeová, ele não veria a calamidade. Ele seria ajuntado aos seus antepassados e recolhido ao cemitério em paz. — 2 Reis 22:14-20; 2 Crônicas 34:22-28.
Será que a profecia de Hulda estava certa, visto que Josias morreu em batalha? (2 Reis 23:28-30) Sim, pois a “paz” na qual ele foi recolhido ao cemitério estava em contraste com a “calamidade” que sobreviria a Judá. (2 Reis 22:20; 2 Crônicas 34:28) Josias morreu antes da calamidade de 609-607 AEC quando os babilônios sitiaram e destruíram Jerusalém. E o seu ‘ajuntamento aos antepassados’, não necessariamente excluía a possibilidade de ter uma morte violenta. Uma expressão similar é usada com referência tanto à morte violenta quanto à não-violenta. — Deuteronômio 31:16; 1 Reis 2:10; 22:34, 40.

*** it-1 p. 259 Assíria ***
Segundo a mesma crônica, no 14.° ano de Nabopolassar (632 AEC), Assur-Ubalit II tentou prosseguir com o domínio assírio tendo Harã por capital. Esta crônica declara, sob o 17.° ano de Nabopolassar (629 AEC): “No mês de duʼuzu, Assur-Ubalit, rei da Assíria, (e) um grande [exército do] E[gi]to [que viera em seu auxílio] cruzaram o rio (Eufrates) e [marcharam] para conquistar Harã.” (Ancient Near Eastern Texts, p. 305; os colchetes e parêntesis são deles.) Na realidade, Assur-Ubalit tentou reconquistá-la, depois de ter sido expulso. Este registro está em harmonia com o relato a respeito da atividade do Faraó Neco, registrado em 2 Reis 23:29, atividade que resultou na morte do Rei Josias, de Judá (c. 629 AEC). Este texto declara que “Faraó Neco, rei do Egito, subiu contra o rei da Assíria junto ao rio Eufrates” — evidentemente para ajudá-lo. “O rei da Assíria” a quem Neco se dirigiu pode muito bem ter sido Assur-Ubalit II. Sua campanha contra Harã não foi bem-sucedida. O Império Assírio chegara ao fim.

(2 REIS 23:34)

“Além disso, Faraó Neco fez rei a Eliaquim, filho de Josias, em lugar de Josias, seu pai, e mudou-lhe o nome para Jeoiaquim; e tomou a Jeoacaz e o levou então ao Egito onde finalmente morreu.”

*** jr cap. 13 p. 158 par. 10 Jeová fez o que tinha em mente ***
Sobre Jeoacaz, ou Salum, filho do Rei Josias, Deus predisse que ele seria exilado e nunca mais voltaria a Judá. (Jer. 22:11, 12) Isso realmente aconteceu. (2 Reis 23:31-34)

(2 REIS 24:1)

“Nos seus dias subiu Nabucodonosor, rei de Babilônia, e Jeoiaquim tornou-se assim seu servo por três anos. No entanto, recuou e se rebelou contra ele.”

*** dp cap. 3 pp. 31-32 par. 3 Provados, mas fiéis a Jeová! ***
3 No ano seguinte, Nabucodonosor — então entronizado como rei de Babilônia — voltou de novo sua atenção para as campanhas militares na Síria e na Palestina. Foi durante esse período que ele foi pela primeira vez a Jerusalém. A Bíblia relata: “Nos seus dias subiu Nabucodonosor, rei de Babilônia, e Jeoiaquim tornou-se assim seu servo por três anos. No entanto, recuou e se rebelou contra ele.” — 2 Reis 24:1.

*** it-2 p. 231 Nações inimigas que atacavam Israel ***
Babilônia 2Rs 24:1, 12-17; 25:1-21

*** it-2 p. 232 Nações inimigas que atacavam Israel ***
[Foto na página 232]
Registro babilônico da invasão de Judá por Nabucodonosor.

*** it-2 p. 489 Jeoiaquim ***
Segundo Reis 24:1 mostra que Nabucodonosor pressionava o rei de Judá, “e Jeoiaquim tornou-se assim seu servo [ou vassalo] por três anos. No entanto, [Jeoiaquim] recuou e se rebelou contra ele [Nabucodonosor]”. Evidentemente, é a este terceiro ano de Jeoiaquim como rei vassalo de Babilônia que Daniel se refere em Daniel 1:1. Não podia ser o terceiro ano do reinado de 11 anos de Jeoiaquim sobre Judá, pois, naquele tempo, Jeoiaquim não era vassalo de Babilônia, mas sim do Faraó Neco, do Egito. Foi somente no quarto ano do governo de Jeoiaquim sobre Judá que Nabucodonosor derrubou o domínio egípcio sobre a Síria-Palestina com sua vitória em Carquemis (625 AEC [evidentemente depois de nisã]). (Je 46:2) Visto que a revolta de Jeoiaquim contra Babilônia levou à sua queda, depois de cerca de 11 anos no trono, o início da sua vassalagem de três anos a Babilônia deve ter começado perto do fim de seu oitavo ano de governo, ou no início de 620 AEC.

*** it-2 p. 579 Joaquim ***
Aos 18 anos, Joaquim tornou-se rei e deu continuidade às práticas más de seu pai. (2Rs 24:8, 9; 2Cr 36:9 n.) O pai de Joaquim, Jeoiaquim, tinha estado sujeito ao rei babilônico, Nabucodonosor, mas rebelou-se no seu terceiro ano de vassalagem (618 AEC). (2Rs 24:1) Isto resultou em Jerusalém ser sitiada.

(2 REIS 24:2)

“E Jeová começou a enviar contra ele guerrilhas de caldeus, e guerrilhas de sírios, e guerrilhas de moabitas, e guerrilhas dos filhos de Amom, e continuou a enviá-las contra Judá para o destruir, segundo a palavra de Jeová, que ele falara por intermédio dos seus servos, os profetas.”

*** it-2 p. 231 Nações inimigas que atacavam Israel ***
Amom 2Cr 20:1-3, 10, 11; 2Rs 24:2

(2 REIS 24:8)

“Joaquim tinha dezoito anos de idade quando começou a reinar e reinou por três meses em Jerusalém. E o nome de sua mãe era Neusta, filha de Elnatã, de Jerusalém.”

*** it-1 p. 42 Acbor ***
Elnatã, príncipe da corte do Rei Jeoiaquim e bem provavelmente bisavô do Rei Joaquim. — Je 26:22; 36:12; 2Rs 24:8.

(2 REIS 24:10)

“Durante esse tempo subiram a Jerusalém os servos de Nabucodonosor, rei de Babilônia, de modo que a cidade ficou sitiada.”

*** it-2 p. 579 Joaquim ***
A expressão “durante esse tempo” (2Rs 24:10) talvez não se refira ao breve reinado de Joaquim, mas ao período geral em que se enquadra, permitindo destarte que o sítio se tenha iniciado no reinado do seu pai, Jeoiaquim, conforme Daniel 1:1, 2 parece indicar. Jeoiaquim morreu, pelo que parece, durante este sítio, e Joaquim ascendeu ao trono de Judá. Seu governo terminou, porém, apenas três meses e dez dias depois, quando se rendeu a Nabucodonosor em 617 AEC (no mês de adar, segundo uma crônica babilônica). (2Rs 24:11, 12; 2Cr 36:9; Assyrian and Babylonian Chronicles [Crônicas Assírias e Babilônicas], de A. Grayson, 1975, p. 102)

(2 REIS 24:11)

“E Nabucodonosor, rei de Babilônia, passou a vir contra a cidade enquanto seus servos a sitiavam.”

*** g 11/07 p. 16 Será que a arqueologia apóia a Bíblia? ***
Enquanto escavavam as ruínas da antiga cidade de Babilônia, no atual Iraque, os arqueólogos descobriram perto do Portão de Istar cerca de 300 tabuinhas cuneiformes. Referindo-se ao período do reinado de Nabucodonosor, rei de Babilônia, as inscrições incluem uma lista de nomes, entre os quais está “Yaukin, rei da terra de Yahud”. Isso se refere a Joaquim, rei de Judá, que foi levado cativo para Babilônia quando Nabucodonosor invadiu Jerusalém pela primeira vez, em 617 AEC. (2 Reis 24:11-15) Cinco dos filhos de Joaquim também são mencionados nas tabuinhas. — 1 Crônicas 3:17, 18.

*** si p. 132 par. 1 Livro bíblico número 26 — Ezequiel ***
NO ANO 617 AEC, Joaquim, rei de Judá, entregou Jerusalém a Nabucodonosor, que levou para Babilônia as pessoas preeminentes do país e os tesouros da casa de Jeová e da casa do rei. Entre os cativos se achavam a família do rei e os príncipes; os valentes, poderosos; os artífices e construtores; e Ezequiel, filho de Buzi, o sacerdote. (2 Reis 24:11-17; Eze. 1:1-3)

*** gm cap. 4 p. 48 par. 21 Pode-se crer no “Antigo Testamento”? ***
21 Ainda mais tarde, a Bíblia nos conta que Jerusalém, sob o Rei Joaquim, foi sitiada pelos babilônios e foi tomada. Esse evento está registrado na Crônica Babilônica, uma tabuinha cuneiforme descoberta pelos arqueólogos. Lemos nela: “O rei de Acade [Babilônia] . . . sitiou a cidade de Judá (iahudu) e o rei tomou a cidade no segundo dia do mês de adaru.”12 Joaquim foi levado a Babilônia e encarcerado. Mais tarde, porém, segundo a Bíblia, ele foi solto da prisão e deu-se-lhe uma subsistência alimentar. (2 Reis 24:8-15; 25:27-30) Isso é apoiado por documentos administrativos encontrados em Babilônia, que alistam as rações dadas a “Yaukîn, rei de Judá”.13

(2 REIS 24:12)

“Finalmente saiu Joaquim, rei de Judá, ao rei de Babilônia, ele com sua mãe e com seus servos, e seus príncipes, e seus oficiais da corte; e o rei de Babilônia foi tomá-lo no seu oitavo ano de rei.”

*** gm cap. 4 p. 48 par. 21 Pode-se crer no “Antigo Testamento”? ***
21 Ainda mais tarde, a Bíblia nos conta que Jerusalém, sob o Rei Joaquim, foi sitiada pelos babilônios e foi tomada. Esse evento está registrado na Crônica Babilônica, uma tabuinha cuneiforme descoberta pelos arqueólogos. Lemos nela: “O rei de Acade [Babilônia] . . . sitiou a cidade de Judá (iahudu) e o rei tomou a cidade no segundo dia do mês de adaru.”12 Joaquim foi levado a Babilônia e encarcerado. Mais tarde, porém, segundo a Bíblia, ele foi solto da prisão e deu-se-lhe uma subsistência alimentar. (2 Reis 24:8-15; 25:27-30) Isso é apoiado por documentos administrativos encontrados em Babilônia, que alistam as rações dadas a “Yaukîn, rei de Judá”.13

*** it-2 p. 579 Joaquim ***
Seu governo terminou, porém, apenas três meses e dez dias depois, quando se rendeu a Nabucodonosor em 617 AEC (no mês de adar, segundo uma crônica babilônica). (2Rs 24:11, 12; 2Cr 36:9; Assyrian and Babylonian Chronicles [Crônicas Assírias e Babilônicas], de A. Grayson, 1975, p. 102)

(2 REIS 24:13)

“Então tirou dali todos os tesouros da casa de Jeová e os tesouros da casa do rei, e foi retalhar todos os utensílios de ouro que Salomão, rei de Israel, tinha feito no templo de Jeová, assim como Jeová falara.”

*** it-2 p. 579 Joaquim ***
O registro em 2 Reis 24:12-16 declara que Nabucodonosor levou estes cativos para o exílio, junto com “todos os tesouros da casa de Jeová e os tesouros da casa do rei”. O relato em Daniel 1:1, 2, menciona apenas uma “parte dos utensílios” como levados para Babilônia. A explicação pode ser que os tesouros mencionados em Segundo Reis envolviam especialmente os utensílios de ouro, que recebem destaque nesse relato, e que se permitiu que outros utensílios ficassem. Outra possibilidade é que, quando Jerusalém cedeu diante do sítio babilônico (que resultou da rebelião de Jeoiaquim contra o rei de Babilônia), “alguns dos utensílios da casa de Jeová” foram levados para Babilônia, e que, pouco tempo depois, quando o próprio Joaquim foi transferido para Babilônia, outros “objetos desejáveis da casa de Jeová” foram levados juntos. Tal possibilidade é sugerida pelo relato de 2 Crônicas 36:6-10. Pelo relato de Crônicas, parece que Nabucodonosor, depois de conquistar com êxito Jerusalém, partiu, mas depois ‘mandou trazer [Joaquim] a Babilônia, junto com objetos desejáveis da casa de Jeová’. De modo similar, dez anos depois, na conquista e na destruição finais de Jerusalém (607 AEC), Nabucodonosor retirou-se para Ribla, “na terra de Hamate”, deixando os pormenores depois da conquista entregues ao chefe de sua guarda pessoal, Nebuzaradã. — 2Rs 25:8-21.

(2 REIS 24:14)

“E levou ao exílio toda a Jerusalém, e todos os príncipes, e todos os poderosos, valentes — levando dez mil ao exílio — e também todo artífice e construtor de baluartes. Não se deixou ficar ninguém, exceto a classe de condição humilde do povo da terra.”

*** it-2 p. 822 Metal, Trabalhador em ***
Mais tarde, quando oprimidos pelos filisteus, não se permitiu aos israelitas terem seus próprios trabalhadores em metais. Esta medida os impediu de fabricarem armas. (1Sa 13:19-22) Sem dúvida por motivos similares, Nabucodonosor levou cativos os trabalhadores em metais e outros artífices na primeira vez que atacou Jerusalém. — 2Rs 24:14, 16; Je 24:1; 29:1, 2.

(2 REIS 25:1)

“E aconteceu no seu nono ano como rei, no décimo mês, no dia dez do mês, que veio Nabucodonosor, rei de Babilônia, sim, ele e toda a sua força militar contra Jerusalém, e começou a acampar-se contra ela e a construir contra ela um muro de sítio em todo o redor.”

*** it-2 p. 231 Nações inimigas que atacavam Israel ***
Babilônia 2Rs 24:1, 12-17; 25:1-21

*** it-2 p. 232 Nações inimigas que atacavam Israel ***
[Foto na página 232]
Registro babilônico da invasão de Judá por Nabucodonosor.

(2 REIS 25:4)

“E a cidade sofreu uma brecha, e todos os homens de guerra [fugiram] de noite pelo caminho do portão entre a muralha dupla que há junto ao jardim do rei, enquanto os caldeus estavam em toda a volta, contra a cidade; e [o rei] começou a ir na direção do Arabá.”

*** it-1 p. 477 Cédron, Vale da torrente do ***
Não muito longe desta fonte, o vale do Cédron alarga-se e forma um espaço aberto. Sugeriu-se que esta área aberta talvez correspondesse ao antigo “jardim do rei”. — 2Rs 25:4.

*** it-2 p. 473 Jardim ***
O Jardim do Rei, perto do lugar onde Zedequias e seus homens tentaram escapar de Jerusalém durante o sítio dos caldeus, provavelmente ficava logo fora da muralha SE da cidade. (2Rs 25:4; Ne 3:15)

(2 REIS 25:8)

“E no quinto mês, no [dia] sétimo do mês, isto é, no décimo nono ano do Rei Nabucodonosor, rei de Babilônia, veio a Jerusalém Nebuzaradã, chefe da guarda pessoal, servo do rei de Babilônia.”

*** w07 15/3 p. 11 Destaques do livro de Jeremias ***
No sétimo dia do quinto mês do 19.° ano do reinado de Nabucodonosor, Nebuzaradã, chefe da guarda pessoal, “veio a” Jerusalém. (2 Reis 25:8) Talvez instalado no seu acampamento fora dos muros da cidade, Nebuzaradã tenha analisado as condições e planejado uma ação.

*** it-1 p. 9 Ab ***
Segundo Reis 25:8 diz que foi no sétimo dia deste mês que Nebuzaradã, servo do rei de Babilônia, “veio a Jerusalém”. Entretanto, Jeremias 52:12 nos informa que foi no décimo dia deste mês que Nebuzaradã “entrou em Jerusalém”. A obra Soncino Books of the Bible (Livros da Bíblia, de Soncino) comenta isso: “O intervalo de três dias poderá ser contado como representando a data da chegada de Nebuzaradã em cena e o começo das operações.” (Editada por A. Cohen, Londres, 1949) De modo que parece que Nebuzaradã chegou a Jerusalém no sétimo dia, fez a sua inspeção desde o seu acampamento fora das muralhas da cidade, e deu instruções para a demolição das fortificações da cidade e o saque dos tesouros dela; finalmente, no décimo dia do mês, ele entrou na cidade e no santo templo dela.

(2 REIS 25:11)

“E o resto do povo que se deixara ficar na cidade, e os desertores que se tinham passado para o rei de Babilônia, e o resto da massa de gente foram levados ao exílio por Nebuzaradã, chefe da guarda pessoal.”

*** it-1 p. 467 Cativeiro ***
Os levados cativos a Babilônia incluíam “alguns dos de condição humilde do povo, e o resto do povo que fora deixado na cidade, e os desertores . . . e o resto dos operários-mestres”. A expressão “que fora deixado na cidade” indica, aparentemente, que grande número de pessoas havia morrido de fome, de doença, ou pelo fogo, ou que haviam sido mortas na guerra. (Je 52:15; 2Rs 25:11)

(2 REIS 25:14)

“E os recipientes, e as pás, e os apagadores, e as taças, e todos os utensílios de cobre com que se costumava ministrar, eles levaram.”

*** it-1 p. 150 Apagadores ***
Apagadores
A palavra hebraica, mezam•mé•reth, traduzida de forma variada como “espevitadeiras” (PIB, ALA), “facas” (CBC) e “apagadores” (NM), deriva duma raiz (za•már) que significa “aparar; podar”. Por isso, alguns crêem que se refira a utensílios parecidos a tesouras, destinados a aparar as mechas de lamparinas. No entanto, tudo o que se sabe de definitivo sobre tais utensílios é que eram feitos de ouro ou de cobre, e eram usados em conexão com os serviços no templo. — 1Rs 7:50; 2Rs 12:13; 25:14; 2Cr 4:22; Je 52:18.

(2 REIS 25:17)

“Dezoito côvados era a altura de cada coluna, e o capitel sobre ela era de cobre; e a altura do capitel era de três côvados; e a rede e as romãs em volta do capitel, o conjunto, era de cobre; e a segunda coluna tinha-as iguais a estas sobre a rede.”

*** it-1 p. 430 Capitel ***
Capitel
A parte superior e a decoração de remate duma coluna dum edifício. Capitéis maciços encimavam Jaquim e Boaz, as colunas situadas na frente do templo de Salomão. (2Cr 3:15-17) Esses capitéis, e as colunas sobre as quais se assentavam, foram feitos sob a direção do artífice Hirão, por ocasião da construção do templo (1034-1027 AEC), e sobreviveram mais de 400 anos, até que Jerusalém foi saqueada pelos babilônios em 607 AEC. (2Cr 4:11-13; Je 52:17, 22) Em todas as referências a esses capitéis, exceto em uma, usa-se a palavra hebraica ko•thé•reth. Deriva da raiz ka•thár (‘cercar’; Jz 20:43) e é aparentada com ké•ther (“toucado”; Est 1:11). A palavra hebraica para “capitel”, que ocorre em 2 Crônicas 3:15 (tsé•feth), deriva do verbo radical tsa•fáh, que significa “recobrir”. — Êx 25:11.
As próprias colunas eram de cobre fundido, com cerca de 1,70 m de diâmetro e 18 côvados (8 m) de altura. Além disso, os capitéis tinham 5 côvados (2,20 m) de altura. (1Rs 7:15, 16) Em vista das passagens que indicam que os capitéis tinham cinco côvados de altura, diversos peritos concluíram que a referência a “três côvados”, em 2 Reis 25:17, é um erro de escriba. Este é o motivo de algumas traduções da Bíblia (por exemplo: BJ, PIB) substituírem “três côvados” com “cinco côvados”. Visto que as colunas eram ocas, com paredes de uns 7,5 cm de espessura, é razoável supor-se que os capitéis eram de construção similar e também foram fundidos em moldes de argila “no Distrito do Jordão”. — 2Cr 4:17; Je 52:21.

(2 REIS 25:22)

“Quanto ao povo que ficou atrás na terra de Judá, que Nabucodonosor, rei de Babilônia, deixara atrás, encarregou deles Gedalias, filho de Aicão, filho de Safã.”

*** it-1 p. 200 Arqueologia ***
Também é de interesse a impressão dum selo de argila encontrada, que se refere a “Gedalias, que está sobre a casa”. Gedalias é o nome do governador nomeado sobre Judá por Nabucodonosor após a queda de Jerusalém, e muitos acham provável que esta impressão do selo se refira a ele. — 2Rs 25:22; compare isso com Is 22:15; 36:3.

(2 REIS 25:23)

“Quando todos os chefes das forças militares, eles e seus homens, ouviram que o rei de Babilônia encarregara Gedalias, chegaram imediatamente a Gedalias, em Mispá, isto é, Ismael, filho de Netanias, e Joanã, filho de Careá, e Seraías, filho de Tanumete, o netofatita, e Jaazanias, filho do maacatita, eles e seus homens.”

*** it-2 p. 178 Galo ***
Um selo de ônix, com a figura de um galo, foi encontrado perto de Mispá, e ele contém a inscrição “pertence a Jaazanias, servo do rei”. Se este Jaazanias (Jezanias), conforme alguns sugerem, for o mencionado em 2 Reis 25:23 e Jeremias 40:8, isto indicaria que criar galos, em Israel, remonta ao sétimo século AEC.

(2 REIS 25:27)

“E sucedeu, no trigésimo sétimo ano do exílio de Joaquim, rei de Judá, no décimo segundo mês, no dia vinte e sete do mês, que Evil-Merodaque, rei de Babilônia, no ano em que se tornou rei, levantou a cabeça de Joaquim, rei de Judá, da casa de detenção;”

*** w12 1/6 p. 5 História, não mito ***
Mais tarde, “Evil-Merodaque, rei de Babilônia, no ano em que se tornou rei, levantou a cabeça de Joaquim, rei de Judá, [libertando-o] da casa de detenção”.

*** w12 1/6 p. 5 História, não mito ***
2 Reis

*** w12 1/6 p. 5 História, não mito ***
25:27

*** w12 1/6 p. 5 História, não mito ***
E o que dizer de Evil-Merodaque, sucessor de Nabucodonosor, será que ele existiu mesmo? Uma inscrição num vaso encontrado perto da cidade de Susa diz: “Palácio de Amil-Marduque [Evil-Merodaque], Rei de Babilônia, filho de Nabucodonosor, Rei de Babilônia.”

*** si p. 69 par. 2 Livro bíblico número 12 — 2 Reis ***
Foi completado por volta de 580 AEC, e abrange o período que começa com o reinado de Acazias, de Israel, por volta de 920 AEC, e termina no 37.° ano do exílio de Joaquim, em 580 AEC. — 1:1; 25:27.

*** it-1 p. 196 Arqueologia ***
Perto da Porta de Istar, em Babilônia, foram descobertas cerca de 300 tabuinhas cuneiformes relacionadas com o período do reinado do Rei Nabucodonosor. Entre listas do nome de trabalhadores e de cativos que então viviam em Babilônia, aos quais eram fornecidas provisões, aparece o de “Yaukin, rei da terra de Yahud”, isto é, “Joaquim, o rei da terra de Judá”, levado para Babilônia no tempo da conquista de Jerusalém por Nabucodonosor, em 617 AEC. Ele foi solto da casa de detenção por Avil-Marduque (Evil-Merodaque), sucessor de Nabucodonosor, e foi-lhe concedida uma porção diária de alimentos. (2Rs 25:27-30)

*** it-1 p. 196 Arqueologia ***
O nome do seu sucessor, Avil-Marduque (chamado Evil-Merodaque em 2Rs 25:27), aparece num vaso descoberto em Susa (Elão).

*** it-2 p. 66 Evil-Merodaque ***
Evil-Merodaque
[do babilônio, significando “Adorador de Marduque”].
Rei babilônio que sucedeu a Nabucodonosor no trono, em 581 AEC. No ano em que se tornou rei, Evil-Merodaque mostrou bondade para com Joaquim, rei de Judá, por soltá-lo da casa de detenção. Isto foi no 37.° ano do exílio de Joaquim em Babilônia. Evil-Merodaque concedeu-lhe uma posição de favor acima de todos os outros reis que estavam em cativeiro em Babilônia. (2Rs 25:27-30; Je 52:31-34) Josefo afirma que Evil-Merodaque considerava Joaquim um dos seus amigos mais íntimos.

(2 REIS 25:30)

“Quanto à sua subsistência, dava-se-lhe constantemente a subsistência da parte do rei, diariamente, como porção devida, todos os dias da sua vida.”

*** gm cap. 4 p. 48 par. 21 Pode-se crer no “Antigo Testamento”? ***
Mais tarde, porém, segundo a Bíblia, ele foi solto da prisão e deu-se-lhe uma subsistência alimentar. (2 Reis 24:8-15; 25:27-30) Isso é apoiado por documentos administrativos encontrados em Babilônia, que alistam as rações dadas a “Yaukîn, rei de Judá”.13

*** it-1 p. 196 Arqueologia ***
Perto da Porta de Istar, em Babilônia, foram descobertas cerca de 300 tabuinhas cuneiformes relacionadas com o período do reinado do Rei Nabucodonosor. Entre listas do nome de trabalhadores e de cativos que então viviam em Babilônia, aos quais eram fornecidas provisões, aparece o de “Yaukin, rei da terra de Yahud”, isto é, “Joaquim, o rei da terra de Judá”, levado para Babilônia no tempo da conquista de Jerusalém por Nabucodonosor, em 617 AEC. Ele foi solto da casa de detenção por Avil-Marduque (Evil-Merodaque), sucessor de Nabucodonosor, e foi-lhe concedida uma porção diária de alimentos. (2Rs 25:27-30)

Nota: Não está disponível para download.
Você pode baixar informações específicas para cada semana em arquivo digital que é fornecido para a escola do Ministério teocrática.

Destaques do livro de: Primeiro dos Reis

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